O primeiro depósito na Caixa Geral de Depósitos é datado de 2008, depois de o líder líbio ter retirado todos os fundos públicos do seu país que estavam guardados na Suíça. Khadafi, que foi agora morto na quinta-feira, deixou 1.300 milhões de euros na CGD.
Este dinheiro representa 2% do total de depósitos do banco e está repartido por quatro contas, que foram congeladas em Março, ao abrigo das sanções internacionais contra o regime de Khadafi, revela o jornal «Público», na sua edição desta sexta-feira, depois de ter confirmado o valor total do depósito junto de fontes da banca, do Governo e da diplomacia.
Depois de ter fechado as contas na Suíça, na sequência da prisão do seu filho mais novo e respectiva mulher naquele país, o líder líbio decidiu distribuir o dinheiro por vários países, entre os quais Portugal.
A Caixa poderá ter aqui um problema: «Se o Conselho Nacional de Transição líbio viesse hoje levantar este dinheiro», o banco «teria que pagar, além dos 1.300 milhões, cerca de 40 milhões de euros em juros», escreve o mesmo jornal.
Fonte: Agenciafinanceira
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