quinta-feira, 30 de maio de 2013

Joias do Antigo Egito foram feitas com ferro de meteorito

Conta de colar encontrada em tumba próxima ao Cairo apresenta uma estrutura de cristal presente apenas em meteoritos


O ferro que os antigos egípcios usavam para fazer joias veio do céu. É o que diz uma pesquisa publicada na revista científica Meteoritics & Planetary Science. Ao analisar um colar de 5.300 anos de idade, pesquisadores descobriram que o metal empregado é proveniente de um meteorito.
Os cientistas analisaram a composição da joia e encontraram ferro e níquel em proporção equivalente à de um meteorito. A hipótese de que o material caiu do céu foi confirmada com a identificação de uma estrutura conhecida como padrão de Widmanstattën, formado por linhas características da lenta cristalização de ferro e níquel no interior dos asteroides que dão origem aos meteoritos.
Por meio de tomografia computadorizada, os cientistas conseguiram também construir um modelo tridimensional da estrutura da joia e descobriram como ela foi fabricada, milênios antes da mais antiga evidência de derretimento de ferro, que data do século 6 a.C. Os antigos egípcios martelaram um pedaço de ferro de um meteorito até que ele se transformasse em uma pequena placa, que depois foi embutida no colar.
A peça analisada faz parte de um conjunto de nove contas de colar encontradas em 1911, dentro de uma tumba do cemitério de Gerzeh, localizado a aproximadamente 70 quilômetros ao sul do Cairo, no Egito. A sugestão de que as peças seriam originárias de meteoritos surgiu em 1928, quando um estudo observou a presença de níquel nas contas. Até hoje, porém, não existiam indícios mais fortes que pudessem sustentar a hipótese.
Presente dos deuses — A localização dos objetos de ferro antes do século 6 a.C. é restrita aos túmulos de pessoas que ocupavam as posições mais altas da sociedade egípcia. “O ferro era fortemente associado à realeza e ao poder”, explica Diane Johnson, cientista de meteoritos da Universidade Aberta de Milton Keynes, no Reino Unido, em entrevista ao site da revista Nature
“O céu era muito importante para os antigos egípcios, então algo que cai do céu era considerado um presente dos deuses”, conta Joyce Tyldesley, egiptóloga da Universidade de Manchester. Por isso, as joias feitas a partir de meteoritos eram consideradas objetos sagrados. 

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O Antigo Egito

ANTIGO IMPÉRIO (3200-2100 a.C.): O período começa com a unificação de diversas tribos e clãs em um estado único, dominado por um faraó, que, além de ter o poder político, também é considerado um deus. Tido como a primeira era de florescimento consolidado da civilização egípcia, o Antigo Império é conhecido como a época das pirâmides, onde eram sepultados os faraós. São erguidas as famosas pirâmides de Gizé. 
IMPÉRIO MÉDIO (1975-1640 a.C.): Depois do antigo império, uma série de revoltas acontecem para tentar diminuir o poder dos faraós, dando início a um período de fragmentação política. O poder central volta a ser concentrado no Império Médio, tendo como novo centro a cidade de Tebas. O Egito passa por um momento de estruturação. Não acontecem grandes expansões territoriais. Os faraós mantêm relações diplomáticas com outros reinos na atual Turquia, Síria e Palestina. No campo social, é no Império Médio que o ritual de mumificação deixa de ser um privilégio exclusivo dos faraós e passa a ser adotado também por cidadãos de posses.
IMPÉRIO NOVO (1550-1070 a.C.): É o momento em que o Egito vive uma grande expansão territorial e se beneficia do desenvolvimento da arte e da economia. No Império Novo, o Egito controla boa parte do mundo conhecido à época, uma área que vai do atual Sudão ao começo da Síria. Reinam alguns dos mais famosos faraós, como Akhenaton, Tutankhamon, Seti I e Hamsés II. Depois desse apogeu, o estado egípcio começa a se enfraquecer e é invadido por outros povos, como os persas.   
ÉPOCA GREGA (332-30 a.C.): O domínio grego começa com a invasão do Egito por Alexandre, o Grande, e a expulsão dos persas. Após a morte de Alexandre, seus vastos domínios foram divididos entre seus generais, passando o governo do Egito para Ptolomeu. O centro de poder muda de Tebas para Alexandria e o Egito vive um período de grande desenvolvimento científico e econômico. Elementos da vida grega, inclusive seus deuses, passam a conviver com a cultura egípcia. O último descendente de Ptolomeu no controle do Egito foi Cleópatra VII, famosa rainha amante dos generais romanos Júlio César e Marco Antônio. Após ser derrotada por Otaviano, futuro imperador Augusto, ela se suicidou.

Fonte: veja.abril.com.br

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fred Turner criou em casa uma máquina que copia ADN


Queria perceber por que é que o irmão era ruivo e ele não. Então montou um laboratório genético na cave e tornou-se o Jovem Engenheiro do Ano do Reino Unido


Fred Turner sempre ouviu na escola insinuações de que ele e o irmão, Gus, tinham pais diferentes — isto porque Gus é ruivo e Fred não. Um dia cansou-se e decidiu provar que a culpa era da genética. Mas os aparelhos necessários eram tão caros que Fred decidiu construir o seu próprio laboratório na cave.

Para fazer um teste genético ao irmão, precisava de uma máquina com tecnologia de reacção em cadeia da polimerase (ou PCR, na sigla em inglês). Esta máquina selecciona genes específicos a partir de amostras de ADN, que depois copia milhões de vezes para poderem ser analizados, sequenciados e testados.

O valor comercial dos modelos mais básicos oscila entre os 2,300 e os 3,300 euros. Mas Fred conseguiu construir o seu próprio modelo recorrendo, entre outras coisas, a peças de electrodomésticos velhos, como um leitor de cassetes de vídeo.

A invenção permitiu-lhe analisar o ADN do irmão e provar que a sua cor de cabelo foi causada por uma mutação genética. “Há um gene chamado MC1R que, se tiver uma certa mutação, torna-te ruivo” explicou à ITV.

Entretanto o jovem, que já foi contactado por pessoas interessadas em adquirir o seu modelo, revelou o desejo de o comercializar em forma de "kit" de montagem — ou seja, vendido em peças separadas. O objectivo é celebrar a sua própria experiência reproduzindo o processo de construção.

Jovem Engenheiro do Ano

Com este projecto o estudante alcançou mais do que satisfação pessoal. Concorreu à edição de 2013 da“National Science + Engineering Competition” e foi considerado Jovem Engenheiro do Ano no Reino Unido.

A competição é anual e premeia jovens entre os 11 e os 18 anos, com projectos que se destaquem na área da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Ao longo de dois dias, os finalistas são avaliados por um júri, que depois escolhe os vencedores das várias categorias

Aos 17 anos, Fred Turner parece ter um futuro promissor. Já tem uma vaga confirmada na Universidade de Oxford, e em Setembro começa a estudar Bioquímica. No futuro, diz que gostava de ter o seu próprio negócio.


Fonte: Publico

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Explosão na Lua por impacto de meteorito


A agência espacial norte-americana monitoriza há oito anos os impactos de meteoritos na Lua. Na noite de 17 de março observaram um impacto que causou a maior explosão de sempre, que teria sido visível a qualquer pessoa que estivesse a olhar para o satélite natural naquele momento - sem precisar de telescópio.

Segundo a NASA, a explosão foi causada pela queda de um meteorito de 40 kg, que teria entre 30 e 40 centímetros. Viajava a cerca de 90 mil quilómetros por hora. A explosão era equivalente a cinco toneladas de TNT.

"Na noite de 17 de março, as câmaras da NASA e da Universidade de Western Ontario detetaram um número fora de comum de meteoros aqui na Terra", afirmou Ron Suggs, analista do Marshall Space Flight Center. "Estas bolas de fogo viajavam numa órbita idêntica entre a Terra e a cintura de asteróides", acrescentou, dizendo que tanto o nosso planeta como o seu satélite natural estavam a ser atingidos por meteoroides na mesma altura.

Contudo, ao contrário da Terra, cuja atmosfera destrói a maior parte dos objetos, a Lua está totalmente exposta. Desde 2005, já foram detetados mais de 300 impactos, mas o de 17 de março foi o mais brilhante.

(Notícia corrigida às 16.40: o meteorito viajava a cerca de 90 mil quilómetros por hora e não 90 km como por erro estava inicialmente referido).

Fonte: DN

sábado, 11 de maio de 2013

Em Chelyabinsk buscam por grande fragmento de meteorito



Uma expedição da associação científica de pesquisa russa Kosmopoisk hoje começou a buscar pelo maior fragmento do meteorito Chebarkul na região de Chelyabinsk na Rússia.


Os peritos afirmam que este fragmento pode atingir várias toneladas de peso e que as chances de encontra-lo são altas.

Em 15 de fevereiro de 2013 de manhã nos céus de Chelyabinsk explodiu um bólido de pedra. Segunda as estimativas da NASA, o corpo celeste atingiu 17 metros de comprimento e pesou 10 mil toneladas. Mais de 1.000 pessoas sofreram lesões por estilhaços de vidro.


Fonte: Voz da Rússia

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mulher de 105 anos diz que é o bacon que a mantém viva


Pearl Cantrell ficou viúva aos 38 anos e criou sete filhos sozinha

Uma texana de 105 anos garante que é o bacon que a mantém viva. Pearl Cantrell ficou viúva aos 38 anos e criou sete filhos sozinha, trabalhando a colher algodão nos campos. 

«Adoro bacon e como-o todos os dias», contou Pearl a uma filiar da NBC.

«Não me sinto tão velha como sou. É tudo o que vos posso dizer», acrescentou.

A vitalidade da mulher é de fazer inveja e, aos 105 anos, é uma exímia dançarina de country. O seu 105º aniversário foi uma festa de arromba que durou três dias e teve mais de 200 convidados. 

Pearl Cantrell conta que se reformou há várias décadas, mas nunca ficou inativa. Até há poucos anos, ainda era ela quem cortava a relva do jardim.


Fonte: IOL

quinta-feira, 9 de maio de 2013

"Google Timelapse" mostra como o mundo mudou em 28 anos



Novo projecto do Google foi anunciado esta quinta-feira, dia 9 de Maio, e permite ver as alterações na Terra nas últimas décadas

Queres saber como era o Porto, Lisboa, Madrid, Tóquio, o mundo, há duas décadas? Já é possível fazer um “rewind” e ver a evolução do planeta ao longo dos últimos anos. A aplicação "Timelapse" do Google Maps foi anunciada esta quinta-feira e possibilita navegar no tempo e no espaço (re)visitando locais desde 1984 até 2012.



Perceber as mudanças morfológicas dos territórios é o principal objectivo e, simultaneamente, mais-valia deste projecto.

Construído com base em mais de dois milhões de imagens de satélite Landsat, o mapa interactivo mostra, a partir de animações em HTML5, a acção da natureza e dos humanos nos mais diferentes pontos do globo.

Até ao momento, a "Timelapse" oferece uma pré-selecção de sete lugares do mundo, entre os quais, Las Vegas, Dubai, Xangai, Glaciar Mendenhall (Alaska) e Areias do Óleo (Athabasca), sendo que ao escrever um novo destino o motor de buscas encarrega-se de devolver a imagem.

Explorar e consciencializar

A desflorestação da Amazónia, a expansão da costa do Dubai e o degelo do Alaska são três dos cenários mais flagrantes no que respeita à sua modificação.

E por isso mesmo, para além de ser “fascinante para explorar”, Rebecca Moore, do Google Earth Engine, espera que “as imagens possam informar o pensamento da comunidade global sobre como vivemos e as políticas que nos guiarão no futuro”, lê-se no blogue oficial da Google.

O projecto resulta de uma parceria entre o Google, aNASA, a revista Time e a Sociedade Geológica dos Estados Unidos.


Fonte: PUBLICO

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cientista russo afirma ter encontrado fragmentos do meteorito de Tunguska


Um pesquisador russo declarou esta semana ter encontrado fragmentos do maior corpo celeste que já atingiu a Terra na história registrada. Curiosamente, ele esperou 24 anos antes de ir a público com sua descoberta. Segundo uma pré-publicação no site Arxiv.org, os três pedaços encontrados na Sibéria Central por Andrei Zlobin, do Museu Geológico Estatal Vernadsky da Academia de Ciências da Rússia, podem ter sido parte da gigantesca pedra que explodiu na região em 1908, derrubando, aproximadamente, 80 milhões de árvores em uma área que abrange 2,150 mil quilômetros quadrados. Estima-se que a onda de choque causada pelo impacto tenha sido de 5 graus na Escala Richter.
Concepção artística de um meteorito atingindo a Terra
Embora o impacto de Tunguska tenha sido mil vezes mais poderoso do que a bomba atômica que destruiu Hiroshima em 1945, os cientistas não conseguiram encontrar qualquer fragmento do meteorito que o causou. Uma teoria popular credita o evento a um asteroide ou cometa de gelo que, teoricamente, teria explodido na atmosfera terrestre e evaporado sem deixar vestígios.
Agora, entretanto, Zlobin afirma ter encontrado fragmentos do corpo celeste durante uma expedição em 1988 à área onde a colisão ocorreu. Segundo o pesquisador, três pedras encontradas na restinga do Rio Khushmo, perto do local do impacto, apresentam traços de fusão e regmagliptos – reentrâncias rasas, como impressões digitais, formadas durante a passagem de um meteorito pela atmosfera.
As amostras, que ainda devem passar por uma análise química, não necessariamente refutarão a teoria do cometa de gelo, mesmo que sua conexão com o evento de Tunguska seja confirmada. De acordo com o estudo de Zlobin, o núcleo do cometa poderia ter contido corpos pequenos de pedra e densidade comparável à do núcleo do cometa Halley, que é composto de gelo e poeira.
Fonte: diariodarussia