quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Não existe tempo, ele é um conceito inventado pelo homem. O futuro já aconteceu e o tempo é uma mera ilusão

Enquanto todo o mundo se prepara para celebrar a passagem do ano eis que aparece a ciência de Albert Einstein que nos diz que o tempo não existe, ou seja, ele (o tempo) não passa de um conceito inventado pelo homem. Assim sendo, não existe ano velho nem ano novo, é tudo uma mera ilusão. O futuro já aconteceu e, portanto, o tempo é uma ilusão.

“A diferença entre passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão…”, Albert Einstein.
Existe um lugar em que o tempo passa diferente de pessoa para pessoa. Nesse lugar, nenhum relógio marca a mesma hora e passado, presente e futuro estão essencialmente congelados, e também aconteceram ao mesmo tempo. Também tudo o que aconteceu desde a origem do universo até o seu fim existe ao mesmo tempo.
Nesse lugar, o que para você é o futuro já é uma memória distante para outra pessoa. Para você, seu filho nem sequer nasceu, mas para seu vizinho ele já tem 20 anos. Em outras palavras, você pode nem ter decidido se quer ter filhos ou não, mas você não tem escolha. Deve ser chato morar em um lugar como esse, afinal de contas, você não parece ter liberdade de escolha, é tudo uma ilusão.
Mas que lugar é esse?
O nosso universo. Parece ficção, mas tudo isso foi descoberto pelo cientista mais célebre de todos os tempos, Albert Einstein, em 1905.
Desde que nascemos, temos a ideia de que o tempo passa no mesmo ritmo para todas as pessoas, e que todos no planeta viajam juntos rumo ao futuro. Não parece ser uma ilusão, certo?
Hora de complicar as coisas. De acordo com Einstein, o tempo é uma espécie de lugar, uma dimensão onde andamos até à morte. Enquanto você lê esse texto, o tempo passa, certo? Na verdade, não. É você quem está viajando por um lugar chamado tempo através de um meio de transporte que não pode ver, mas é bem rápido, tão rápido quanto a luz.
Esse meio de transporte invisível viaja a 1,08 bilhão de km/h, a velocidade da luz.
Como você deve saber, de acordo com a relatividade de Einstein, tempo e espaço são uma coisa só, chamada espaço-tempo, onde nada pode viajar mais rápido do que a luz.
E a essa altura, você já deve ter notado um grande problema. Se você está andando na velocidade da luz enquanto lê esse texto, se você se levantar e ir à casa de banho a 4 km/h, você terá ultrapassado a velocidade da luz?
É claro que não. O que acontece é que essa velocidade é descontada. Em outras palavras, “emprestadas” pelos motores que empurram o tempo. Eles emprestam um pouco de sua velocidade para tudo o que se move. Isso tem um preço, claro: o tempo passa mais devagar para você.
Sei que provavelmente está tudo muito confuso. Vou tentar exemplificar:
Você está parado nesse instante, atravessando o tempo a 1,08 bilhão de km/h, mas então decide dar uma volta em seu carro novinho a 180 km/h. O que acontece? Você pega emprestado do “banco do tempo” 180 km/h, e ele desconta de seu relógio, isto é, o tempo para você passa mais devagar em relação a todas as outras pessoas que estão paradas no momento. Um momento que durava 60 segundos agora passa a durar 59,9999999999953 segundos. O carro acelera, mas seu relógio fica mais lento – apenas o SEU. Depois de uma hora viajando no carro a essa velocidade, você viaja 0,0000000576 milésimo de segundo para o futuro.
Pouca coisa, certo? Sim, as velocidades que experimentamos no dia-a-dia são extremamente insignificantes para ter um efeito notável na passagem no tempo. 1,08 bilhão parece ser muito mais do que o suficiente…
Mas o banco do tempo pode falir?
Sim, e é aí que tudo fica ainda mais interessante e mais complicado. Se uma nave futurista viajar a 1 bilhão de km/h, o banco do tempo estará em apuros. Aí vai mais um exemplo:
Suponha que seu carro possa atingir a mesma velocidade da suposta nave. Na estrada que você viaja, há uma pessoa no bar. Então, um ladrão aparece do nada e aponta uma pistola na cabeça do indivíduo. Você passa pela estrada à 1 bilhão de km/h. Seu relógio marca 14h30, e quando você passa em frente ao bar você não vê a pessoa sendo ameaçada de morte. Porquê? Porque o tempo passou mais devagar para você do que para as pessoas no bar. Seu relógio marca 14h30, mas o relógio do bar marca 14h45. Você viajou para o futuro. E vê ou uma pessoa morta ou a polícia prendendo o sujeito no bar. Você vê algo que para as pessoas que estavam no bar ainda não está decidido.
Temos então um paradoxo. Tanto você como o homem ameaçado vivem o que os dois chamam de agora (o presente). Mas para ele é futuro algo que você já tem na memória, algo que para você já é passado.
Por incrível que pareça, as coisas ainda podem ficar mais complicadas. Segundo Einstein, grandes distâncias também podem distorcer a ideia de que exista um agora para todos. Em outras palavras, para um alienígena vivendo em outra galáxia, o momento em que você está em frente ao telemóvel ou computador lendo esse artigo é um passado distante.
“A concepção dele sobre o que existe neste momento no Universo pode incluir coisas que parecem completamente abertas para nós, como o vencedor das eleições presidenciais dos EUA de 2100. Os candidatos ainda nem nasceram, mas na ideia dele sobre o que acontece exactamente agora já vai estar o primeiro presidente americano do século 22”, escreveu o físico Brian Greene, da Universidade Columbia, nos EUA, em seu livro The Fabric of the Cosmos (O Tecido do Cosmos).
Então o futuro já aconteceu…
Se você pensar um pouco, temos aqui uma conclusão extraordinária. Toda a história do universo já está escrita e, obviamente, não temos o que chamamos poder de escolha. Seu dia de amanhã já está definido no tecido da realidade do universo.
Universos paralelos
Existe, no entanto, uma teoria de que sim, temos poder de escolha mesmo em um universo determinado. São os mundos paralelos, e são ainda mais bizarros do que tudo o que foi apresentado até aqui.
A Teoria dos Muitos Mundos, criada pelo físico norte-americano Hugh Everett em 1957, sugere que a cada possível acção que fazemos, o universo se divide em realidades paralelas, onde cada possível acção é executada. Por exemplo, você está em uma festa, e encontra alguém que não tem coragem de puxar conversa. Em algum universo paralelo, uma cópia sua chegou até essa pessoa, e levou um fora. Em outro, a cantada deu certo. E em outro, vocês se casaram e tiveram filhos. Assim funcionaria com cada possível resultado de uma acção, infinitos universos gerados com infinitas possibilidades.
Temos, nesse cenário, um futuro aberto para qualquer coisa, o oposto do que a relatividade de Einstein aceita. Em teoria, é bonito, mas testar isso na prática é um desafio imenso (diferentemente da relatividade de Einstein, que já foi testada na prática com observações cósmicas e em laboratórios).
E você, leitor, fica do lado de Einstein e de sua relatividade, ou aposta em realidades alternativas paralelas? Tenha toda a liberdade de escolha para decidir. Ou não…
Feliz continuação do tempo que você está vivendo!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Saiba quanto ganham os principais apresentadores da TV portuguesa

Os principais apresentadores da televisão em Portugal tem ordenados que nem te passa pela cabeça. A revista VIDAS revelou esta semana alguns dos salários das estrelas da televisão.
Vamos mostrar-te os ordenados mensais de Cristina Ferreira, Manuel Luis Goucha, Fátima Lopes, Julia Pinheiro, Catarina Furtado, Fernando Mendes, José Carlos Malato, Herman José, Jorge Gabriel, Tania Ribas de Oliveira, Sonia Ribeiro, Silvia Alberto, Marta Leite Castro e Sonia Oliveira.
Vê aqui a lista por ordem de ordenados:
Cristina Ferreira e Manuel Luis Goucha = 40 mil euros.
Fátima Lopes = 35 mil euros.
Julia Pinheiro = 30 mil euros.
Catarina Furtado e Fernando Mendes = 15 mil euros.
José Carlos Malato = 14 mil euros.
Herman José = 11 mil euros.
Jorge Gabriel e Tania Ribas de Oliveira = 10 mil euros.
Sonia Ribeiro e Silvia Alberto = 6 mil euros.
Marta Leite Castro e Sonia Oliveira = 5 mil euros.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Todo o ouro já extraído caberia em apenas quatro piscinas olímpicas

Se fosse um pirata e tivesse roubado todo o ouro do mundo, seria necessário apenas um baú do tamanho de quatro piscinas olímpicas para guardá-lo. Para armazenar a produção de um ano bastaria encontrar um apartamento de tamanho médio.

São extraídos actualmente cerca de 3.000 toneladas do minério por ano e a produtividade tem estado a aumentar. O total acumulado desde a antiguidade é estimado entre 160 mil e 180 mil toneladas, mas há alguma desconfiança nesse número pela dificuldade em estimar a quantidade extraída de ouro no passado mais remoto. Com esse ouro já extraído seria possível fazer cinco anéis de ouro por cada ser humano vivo do planeta.
O ouro é um metal bastante denso. Enquanto um litro de água pesa um quilo (densidade de 1 g/ml), um litro de ouro (no estado sólido) pesa 19,3 kg (densidade de 19,4 g/ml). Mesmo comparado com outros metais, como o ferro (7,87 g/ml), o ouro ainda é bem pesado. Para ter uma ideia, o cubo de ouro de 5,4 m de aresta pesaria o equivalente a 43 mil pessoas (o mesmo volume de água pesaria o mesmo que 2.249 pessoas).
O maior produtor de ouro de 2014 foi a China, com 462 toneladas anuais. De seguida vêm a Austrália, Rússia, EUA e Peru, por esta ordem. Os dados são da publicação GFMS Gold Survey 2015, da editora Thomson Reuters.
Mas não é só da extracção em minas que vem o ouro. Pode ser reaproveitado de electrónicos, de joias antigas ou mesmo de obturações dentárias.
Mais da metade do ouro extraído é usado por ourives na confecção de joias, o restante é usado como lastro em bancos oficiais, produção de moedas, como investimento pessoal ou mesmo como matéria-prima para a indústria.
Os maiores países consumidores do mundo ouro são a China e a Índia (com 24,2% e 23,1% do total, respectivamente). Em seguida vêm os EUA, Alemanha e Japão (6,5%, 3,5 e 3,2%).
Em consumo per capita, o ranking é dominado por países árabes e asiáticos, e é liderado pelos Emirados Árabes Unidos com um consumo anual de 8,5 gramas por habitante.

Fonte: SAPO

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A GLÂNDULA PINEAL

A glândula pineal está situada na parte posterior do cérebro. Ela tem cinco milímetros de diâmetro. Está rodeada de uma fina areia muito importante. A glândula pineal é um pequeno tecido vermelho−acinzentado e está intimamente relacionada com os órgãos sexuais. Segrega certos hormônios que regulam todo o progresso, evolução e desenvolvimento dos órgãos sexuais. A ciência oficial assegura que depois que esses hormônios alcançam seu objetivo, o total desenvolvimento dos órgãos sexuais, então degenera em um tecido fibroso que já não é capaz de segregar hormônios. Descartes assegurava que essa glândula é o assento da alma. Os orientais afirmam que esta glândula é um terceiro olho atrofiado. Quando a ciência médica do mundo ocidental descobriu que esta glândula é tão−somente um pequeno tecido vermelho−acinzentado situado na parte posterior do cérebro, rechaçou a afirmação de Descartes e dos orientais. Melhor teria sido não se fixar em dogmas científicos e estudar todos os conceitos em forma eclética e didática. Os yogues da Índia asseguram que a glândula pineal é a janela de Brahma, o Olho de Diamante, o olho da polivalência que mediante um treinamento especial nos dá a percepção do ultra. A ciência ocidental não é completa se não estudar também a ciência oriental. Necessitamos de uma cultura integral, total. O microscópio nos permitiu perceber objetivamente o infinitamente pequeno. O telescópio nos permitiu ver o infinitamente grande. Se a glândula pineal nos permite ver o ultra de todas as coisas deveríamos estudar a yoga oriental e desenvolver essa maravilhosa glândula. Os yogues da Índia têm práticas com as quais se pode obter um superfuncionamento especial da glândula pineal. Então percebemos o ultra. Negar essas afirmações da yoga oriental não é científico. É necessário estudá−la e analisá−la. Os sábios orientais dizem que da potência sexual depende a potência da glândula pineal. Agora poderemos explicar as bases científicas da castidade. Não há dúvida que todos os grandes videntes bíblicos foram grandes pinealistas. A castidade científica, combinada com certas práticas, os permitiu ver o ultra da natureza. Os gnósticos dizemos que na glândula pineal está o átomo do Espírito Santo. Os orientais afirmam que na glândula pineal se acha o lótus de mil pétalas. Não há dúvida que essa é a Coroa dos Santos. Os homens de gênio têm a glândula pineal muito desenvolvida. Nos cretinos descobriu−se que ela se encontra atrofiada. Os grandes fenômenos de fascinação de massas, tão comuns na Índia, só são possíveis quando o Faquir autêntico tem a glândula pineal cheia de grande vigor. As secreções das glândulas endócrinas são absorvidas direta-mente pelo sangue, o qual leva todas essas secreções a outros órgãos ou glândulas, que, então, se vêem impulsionadas a um maior esforço, a um trabalho mais intenso. A palavra Hormônio vem de uma palavra grega que significa “Excitar”. Realmente, os hormônios têm o poder de excitar todo o organismo e obriga−lo a trabalhar. As secreções das glândulas endócrinas influem também sobre a mente. Agora explicamos porque os hindustânicos se dedicam a controlar a mente. Por meio dela podemos regular nossas funções hormonais. Alguns sábios hindustânicos têm permanecido enterrados durante muitos meses sem morrer. A biologia não pode permanecer indiferente a esses fatos. Os biólogos necessitam investigar todas as maravilhas e feitos desses sábios. O senhor Immanuel Kant admite um “nisus formativus” para o nosso corpo físico. Os sábios orientais crêem que esse “nisus formativus” é um corpo fluídico que está em contato com o sistema nervoso grande simpático e com o sistema nervoso líquido. Não há dúvida de que o corpo fluídico é o resultado do corpo astral dos médicos medievais. Dentro do corpo astral está a mente humana e todos aqueles princípios puramente anímicos. Os sentidos desse corpo astral parecem dimanar como flores de lótus originário do âmago das glândulas endócrinas. Aquele lótus de mil pétalas, mencionado pelos yogues da Índia, é um sentido anímico do corpo astral. O desenvolvimento especial da glândula pineal nos permite perceber o corpo astral e seus sentidos anímicos. A ciência médica joga com a mecânica dos fenômenos, mas não conhece o fundo vital. Com o desenvolvimento especial da glândula pineal nos será permitido ver o fundo vital.

Fonte : Endocrinologia e Criminologia – Samael Aun Weor

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Chinês desafiou a morte e viveu 256 anos!

 Pode parecer mentira ou até mesmo contagem errada de idade, mas fato é que o mestre taoísta chinês, Li Ching Yuen chegou aos 256 anos de idade e muito bem vividos.
Conheça um pouco mais da história desse metre e como ele conseguiu a proeza de se manter lúcido e vivo por tanto tempo.

Li Ching Yuen

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Outro mestre que também viveu muito e se tornou referencia nas práticas espirituais
O chinês bicentenário era um herbalista e praticante de Chi Kung. Ele nasceu em 1677 e só morreu em 1933 de causas naturais. Apesar de parecer impossível de acreditar que um ser humano pode viver por tanto tempo, há alguns documentos que provam o fato.
Além disso, algumas técnicas espirituais praticadas por Li Ching Yuen são conhecidas por poderem prolongar e melhorar a qualidade de vida. Aliás, ele é o único homem, do qual é provado através de documentos, que viveu tanto.
Não se tem registro de outra pessoa que tenha chegando à mesma idade ou ultrapassado em vida Li Ching Yuen em toda a história da humanidade.


Práticas espirituais

O taoísmo, por exemplo, é uma tradição chinesa com ênfase na vida em harmonia com o Tao, ou seja, harmonia com o caminho, ou vida. Já o Chi Kung é um exercício de cultivo de energia. Essas práticas estimulam a circulação da energia Chi, ou energia vital do corpo.
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A longevidade do mestre Li Ching Yuen é atribuída, além de outras coisas, justamente a essas práticas espirituais. Foi a partir desses exercícios e de estudos sobre alquimia e Medicina Tradicional Chinesa, que Li ching Yuen começou a doutrinar a mente e o corpo. Ele também passou a fazer exercícios, praticar meditação, aprender e aplicar a filosofia e a medicina na vida cotidiana.
O mestre chinês também mudou os hábitos alimentares e vitais. Ele passou a usar plantas medicinais com mais frequência, dormia e acordava cedo e não utilizada drogas, nem bebia, ou fumava. Com uma mudança desse tipo, tanto o corpo físico como o mental faz com que uma pessoa ganhe mais força e forma para viver.

O segredo da longevidade

No ano de sua morte, em 1933, a revista Time publicou um artigo intitulado “Tartaruga – Pombo – Cão” sobre o mestre. Nele, Li Ching Yun foi questionado sobre qual seria o seu segredo da longevidade. Sem pensar na hipótese de negar o pedido, o mestre responde com veemência.
“Manter o coração calmo; Sentar como uma tartaruga; Andar vigorosamente como um pombo; E dormir como um cão”.
Ainda de acordo com este artigo, o professor chinês Wu Chung Chieh, que era diretor do Departamento de Educação da Universidade de Chengtu e o autor de texto, encontrou alguns registros sobre o chinês bicentenário relatando sua vida e o feito de viver por mais anos do que o comum.
Wu Chung Chieh conta que encontrou uma nota do Governo Imperial da China de 1827, que parabenizava Li ching Yuen pelo aniversário de 150 anos. Segundo o artigo, Li Ching Yuen teria se casado 23 vezes e tido mais de 180 filhos.
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Outra referência sobre o mestre Li Ching Yuen é feita no livro Ancient Secrets of Youth, de Peter Kelder. No livro, um dos discípulos do mestre, chamado Da Liu, conta que quando Li Ching Yuen completou 130 anos, ele encontrou um eremita ainda mais velho que ensinou práticas de Chi Kung.
Essas práticas incluíam exercícios de respiração, movimentos com sons e recomendações de comidas e ervas medicinais. Tudo isso seria para aumentar, ainda mais, sua longevidade. Segundo o discípulo, o mestre atribuía a sua longa vida a todos esses exercícios.
Ele dizia que a longevidade “é devido ao fato de que realizei esses exercícios a cada dia, regularmente, corretamente, e com sinceridade, por 120 anos!”

A alimentação foi o maior responsável pela longa vida do mestre chinês

Quanto à alimentação, os pesquisadores de humanos centenários – e nesse caso bicentenário – não chegaram a conclusão de Li Ching Yuen era totalmente vegetariano, mas se sabe que a carne vermelha foi abolida de sua dieta.
Pelos relatos, no entanto, percebe-se que um papel muito importante na nutrição do mestre era das plantas e raízes – in natura, ou chá. Os pesquisadores afirmam também que ele provavelmente consumia muito leite e derivados, para manter o cálcio nos ossos.
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Essa fotografia foi feita por um membro do Exército Nacional Revolucionário Chinês em 1927, na cidade de Wann Hsien, província de Sczechuan. O mestre foi retratado por esse membro do exército como “sua visão era perfeita e sua pele firme; Li tinha sete pés de altura, unhas muito longas e compleição forte.”.

Fonte: puromisterio.com

domingo, 7 de junho de 2015

Rapariga de 9 anos, com condição rara, nunca irá envelhecer e pode ser a chave para a imortalidade biológica

Gabby Williams é uma garotinha de nove anos de idade que pesa pouco mais de 4 kg, apenas alguns quilos a mais do que um bebê recém-nascido. Ela tem o rosto de um bebê, o corpo de uma criança e ainda usa fraldas.
Gabby tem uma condição tão rara que os especialistas ainda nem definiram um nome para ela. A garotinha já foi batizada de Benjamin Button da vida real, porque, assim como no filme estrelado por Brad Pitt, ela não envelhece.
O distúrbio afeta drasticamente seu processo de envelhecimento. Acredita-se que a cada quatro anos, haja um envelhecimento equivalente de apenas um ano. Sendo um mistério para a medicina, especialistas acreditam que a garotinha possa ser a chave para a imortalidade biológica.
Gabby vive nos Estados Unidos com seus pais e seus cinco irmãos. Ela é a segunda mais velha, porém a menor em tamanho.
Quando nasceu, os exames revelaram que ela tinha uma anomalia no cérebro e seu nervo óptico foi danificado, deixando-a cega. Além de problemas cardíacos, ela ainda tem fenda palatina e um reflexo da deglutição anormal, o que levou-a a ser alimentada através de um tubo fixado em seu nariz.
Os médicos disseram aos pais de Gabby, Mary-Margaret e John, que eles podiam esperar o pior.
Testes cromossômicos deram negativo para doenças genéticas conhecidas e os médicos não tinham a menor ideia do que estava por trás dos problemas de Gabby.
Então, a família dela levou-a para casa e passou a tratá-la com o remédio universal do coração: muito amor. Lentamente, Gabby começou a ficar mais forte e seu quadro de infecção passou a se estabilizar, aliviando seus pais.
Porém, ao longo do tempo, percebeu-se que Gabby pouco havia crescido ou se desenvolvido. Eventualmente, os médicos diziam que a taxa de envelhecimento da garotinha era muito mais lenta do que as das outras crianças, mas não havia nenhuma condição genética conhecida ou anomalia que a explicasse.
A doença é muito rara e afeta poucas pessoas no mundo. Os acometidos pela condição apresentam formas diferentes de deficiências cognitivas, tais como surdez ou problemas para caminhar, mas seus cromossomos são normais.
Gabby, além de ter nascido cega, é incapaz de falar. "Ela chora quando está sofrendo e, por vezes, sorri, mas não há muitas formas de comunicação",relata a mãe.
Apesar de ter nove anos de idade, Gabby é tão dependente de seus pais quanto um bebê. Ela é alimentada com leite a cada três horas e precisa ser trocada constantemente. Seus cabelos são mais finos e macios e sua pele é frágil.
Atualmente, ela pesa pouco mais de 4 kg e tem 60 cm de altura. "Não importa o quanto ela se alimenta, ela não ficará maior nunca”, explica Mary-Margaret.
Há alguns anos, a família de Gabby investiu em uma missão para tentar descobrir a causa de sua doença. Desde então, dois novos casos vieram à luz. Um deles é de um homem de 29 anos de idade, residente da Flórida, nos EUA, que tem o corpo de uma criança de 10 anos, e uma mulher do Brasil, que se parece com uma criança, mas na verdade tem 31 anos. Nenhum dos casos é explicável.
Alguns médicos estão estudando Gabby para tentar descobrir uma maneira de encontrar a genética tão peculiar capaz de parar ou retardar o processo de envelhecimento.
No início os pais de Gabby estavam desconfiados, e não queriam que a sua filha fosse usada como cobaia. "Nós somos religiosos e acreditamos que estamos destinados a envelhecer, como parte normal do processo da vida, e destinados a morrer", diz a mãe da garota.
Mas quando eles descobriram que o trabalho poderia ajudar outras pessoas que estão lutando por doenças como a doença de Alzheimer, eles sentiram que valeria a pena.
Os médicos não podem dizer quanto tempo Gabby vai viver, e ninguém sabe quais problemas de saúde ela pode enfrentar, mas sua família continua agradecida. "Desde o seu nascimento, não achava que ela estaria conosco tanto tempo", revela sua mãe. "O fato é que ela está agora com nove anos de idade. Ela ultrapassou todas as expectativas".
Mary-Margaret acredita que Deus tem um plano para a sua filha. "Quando ele estiver pronto para levá-la de volta, vai ser triste. Eu sei que isso vai acontecer, mas eu espero que esse dia não chegue tão rápido", disse.
Gabby pode ser um mistério para o mundo da medicina, mas para a família Williams, ela é apenas motivo de orgulho.

Fonte: jornalciencia.com

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Características de uma pessoa sensitiva








Ser uma pessoa sensitiva, ou empata, significa que ter a capacidade de perceber e ser afetado pelas energias de outras pessoas e ter uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outros. A sua vida é inconscientemente influenciada pelos desejos dos outros, desejos, pensamentos e estados de espírito. Ser um empata é muito mais do que ser altamente sensível e não está limitado apenas às emoções.Pessoas mais sensitivas podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, bem como apenas saber as motivações e intenções de outras pessoas.

Aqui ficam 30 dos traços mais comuns do SENSITIVO ou EMPATA:

1Saber: os sensitivos sabem coisas, sem lhes ser dito. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.
2Estar em locais públicos pode ser esmagador ou avassalador: lugares como shoppings, supermercados ou estádios onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor pode preencher o empata com as emoções turbulentas vindas de outras pessoas.
3Sentir as emoções e tomá-las como suas: este é grande fardo para sensitivos. Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está a ter maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.
4Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode tornar-se insuportável. Quanto mais sintonizado um empata se torna, pior se torna o ato de ver TV. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de ver televisão e ler jornais por completo.
5O empata sabe quando alguém não está a ser honesto: se um amigo ou um ente querido lhe está a dizer mentiras ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentam não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está a mentir pode ser doloroso). Se alguém está a dizer alguma coisa mas se ele sente ou pensa de outra, o empata simplesmente sabe.
6Captar os sintomas físicos de uma outra pessoa: um empata pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções oculares, dores no corpo e dores), especialmente aqueles que são mais próximos, um pouco como as dores de simpatia.
7Distúrbios digestivos e problemas nas costas: o chacra do plexo solar tem base no centro do abdômen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde os empatas sentem a emoção de entrada do outro, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais a má digestão, entre muitas outras coisas. Os problemas nas costas podem-se desenvolver porque quando uma pessoa que não tem conhecimento que é um empata e não está preparada, estará quase sempre “sem chão”.
8Sempre a olhar os oprimidos: qualquer um cujo sofrimento, dor emocional, a ser vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um empata.
9. Outros irão querer descarregar os seus problemas, até mesmo estranhos: um empata pode-se tornar uma lixeira para questões e problemas de toda a gente e se não tiver cuidado pode acabar como utilizando esses problemas como seus próprios.
10. Fadiga constante: os sensitivos muitas vezes ficam sem energia, seja de vampiros de energia ou apenas captando em demasia a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.
11Personalidade possivelmente viciada: álcool, drogas, sexo, são, para citar apenas alguns vícios a que os empatas podem recorrer, para bloquear as emoções dos outros. É uma forma de auto-proteção, a fim de se esconder de alguém ou de algo. Pode não se tornar um vício mas, em menor escala, hábitos regulares.
12Atração para a cura, as terapias holísticas e todas outras coisas metafísicas: embora muitos sensitivos gostassem de curar os outros, podem acabar por se afastar dessa vocação (mesmo tendo eles uma capacidade natural para isso), depois de se terem estudado e formado, porque eles carregam muito daqueles que eles estão a tentar curar. Especialmente se eles não sabem da sua capacidade e habilidade da empatia. Qualquer coisa que tenha uma natureza sobrenatural é de interesse para os sensitivos e não se surpreende ou ficar chocado facilmente. Mesmo com uma revelação que muitos outros considerariam impensável, por exemplo, os empatas teriam reconhecido o mundo seria redondo quando todos os outros acreditavam que era plana.
13Criatividade: a cantar, dançar, atuar, desenhar ou escrever, um empata terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.
14. Amor pela natureza e pelos animais: estar ao ar livre na natureza é uma obrigação para os sensitivos e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter porque acredita que eles devem ser livres mas têm grande carinho e proteção por eles.
15Necessidade de solidão: um empata vai agitar-se e ficar louco se ele não receber algum tempo de silêncio. Isto é ainda muito evidente em crianças empáticas.
16Fica entediado ou distraído facilmente se não for estimulado nas tarefas mais rotineiras:trabalho, escola e vida doméstica tem que ser mantidas interessantes para um empata ou eles desligam-se delas e acabam a sonhar, rabiscar ou a procrastinar.
17Consideram impossível fazer coisas que não gostam: como no anterior, parece que eles estão a viver uma mentira por fazê-lo. Para forçar um empata a fazer algo que ele não gosta, através da culpa ou rotulando-o como passivo servirá apenas para fazê-lo ficar infeliz. É por esta razão que muitos sensitivos ficam rotulados como sendo preguiçosos.
18Luta pela verdade: isso torna-se mais predominante quando um empata descobre seus dons de nascença. Qualquer coisa que seja ele sente que está completamente errada.
19. Sempre à procura de respostas e conhecimento: ter perguntas sem resposta pode ser frustrante para um empata e eles vão esforçar-se sempre para encontrar uma explicação. Se eles têm um conhecimento sobre algo, eles irão procurar a confirmação. O lado mau disso pode ser a sobrecarga de informações.
20Gostam de aventura, liberdade e viagens: os sensitivos são espíritos livres.
21Abomina a desordem: ela traz uma sensação ao empata de peso e bloqueia o seu fluxo de energia.
22Adora sonhar acordado: um empata pode olhar para o espaço por horas, ficando num mundo muito próprio e de muita felicidade.
23Acha a rotina, as regras ou o controlo aprisionante: qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um empata.
24Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar: o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.
25. Excelente ouvinte: o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer e aprender com os outros e genuinamente cuidar.
26Intolerância ao narcisismo: embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, os sensitivos não gostam de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.
27. A capacidade de sentir os dias da semana: um empata sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, quer ele trabalhe às sextas-feiras ou não. Eles captam sobre como o colectivo se está a sentir. O primeiro par de dias de um longo fim de semana de feriado (da Páscoa, por exemplo) pode ser sentido por eles, como se o mundo estivesse sorrindo, calmamente e relaxadamente. Domingo à noite, as segundas-feiras e terças-feiras, de uma semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.
28. Não vai optar por comprar antiguidades, vintage ou coisas em segunda mão: qualquer coisa que tenha sido pré-propriedade, carrega a energia do proprietário anterior. Um empata vai mesmo preferir ter um carro ou uma casa nova (se eles estiverem numa situação financeira que lhe permita fazê-lo), sem energia residual.
29. Sente a energia dos alimentos: muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, pois eles podem sentir as vibrações do animal (especialmente se o animal sofreu), mesmo se eles gostarem do seu sabor.
30. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um empata se sente, isso irá influenciar com que cara eles se mostram para o mundo. Eles podem ser propensos a mudanças de humor e se eles captaram energia muito negativa aparecerão calados e insociáveis, parecendo mesmo miseráveis. Um empata detesta ter de fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho no sector de serviços, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-los sentir como que se escondendo debaixo de uma pedra.
Se você pode identificar-se com a maioria ou com todos os itens acima, então você é definitivamente mais um empata.
Os sensitivos estão a ter um momento particularmente difícil, no momento presente, captando todas as emoções negativas que estão a ser emanadas para o mundo a partir da população que sente as dificuldades da sociedade atual, por todo o mundo.
Por Alcino Rodrigues
Fonte: http://thesecret.tv.br/

sábado, 9 de maio de 2015

O que é o Ponto Feng Fu?










A medicina tradicional chinesa descobriu um ponto do nosso corpo que quando é estimulado com um cubo de gelo promove um bem estar geral.


Este ponto chamado de Feng Fu, é um ponto de pressão que se situa atrás da cabeça, na base do crânio, na parte superior do pescoço.

Ponto Feng Fu

De acordo com a medicina tradicional chinesa o Método do Ponto Feng Fu não trata os problemas do organismo. Na verdade, este método, faz com que o corpo volte ao seu equilíbrio fisiológico natural – fornecendo um forte impulso de vida rejuvenescendo todo o corpo.

Aplicação de gelo no ponto Feng Fu

Técnica da aplicação de um cubo de gelo no ponto Feng Fu:

Escolha uma posição confortável de barriga para baixo.



Aplique um cubo de gelo, uma ou duas vezes por dia, durante 20 minutos.

Se lhe for mais conveniente, pode usar um pano ou um saquinho de plástico para envolver o cubo de gelo.

Ao fim de 30 segundos começará a sentir um leve calor neste ponto.

Nos primeiros dias há a possibilidade de uma leve sensação de euforia devido à libertação de endorfinas.

Ponto Feng Fu

Alterações que poderá sentir ao aplicar este método:

– Diminuição de dores de cabeça, dores de dentes e de articulações;

– Ajuda a regular problemas de tensão arterial (hipotensão e hipertensão);

– Melhoras no sistema digestivo;

– Melhoras do seu sono e humor;

– Alívio de infecções gastro-intestinais e doenças sexualmente transmissíveis;

– Alívio de perturbações neurológicas e distúrbios psico-emocionais: fadiga crónica, stress, depressões, insónias, etc;

– Inibição de alterações degenerativas da coluna vertebral;

– Melhoras de problemas respiratórios;

– Ajuda a inibir problemas ligados ao sistema cardiovascular;

– Eliminação de constipações frequentes;

– Estabilização de distúrbios provocados pela tiróide;

– Alívio de ataques de asma;

– Redução da celulite;

– Melhoras de problemas do trato gastro-intestinal,;

– Melhoras de desordens ligadas à obesidade e à má-nutrição;

– Alivio de desordens ligadas à frigidez, impotência e infertilidade;

– Melhoras de problemas menstruais.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Meditação ganha aval científico

Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insônia, pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reação do organismo aos tratamentos contra o cancro.

A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento. "As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes", afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.

Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com respaldo médico. Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. "Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo", diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.

A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a atividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.

Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais respaldo de pesquisas realizadas por grandes instituições.

Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em seis áreas.

Os benefícios da meditação


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Redução do stress

Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress. Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%. Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático. A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis. Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos americanos das guerras do Vietnã e do Iraque.


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Melhoria do sistema cardiovascular

A Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia conseguiu melhorar a sobrecarga cardíaca de 31 adolescentes americanos hipertensos. Os jovens apenas acrescentaram um hábito a suas rotinas: meditar duas vezes por dia, durante 15 minutos, ao longo de quatro meses. Outros 31 receberam orientações médicas, mas não meditaram. A primeira metade terminou o período de testes com a massa do ventrículo esquerdo menor – sinal de redução dos riscos de desenvolver doenças cardíacas e vasculares. Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle. Meditar também é útil para reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos. Foi o que concluiu a Associação Americana do Coração, depois de acompanhar um grupo de pacientes de 59 anos de idade, em média, ao longo de nove anos, de 2000 a 2009. Todos continuaram recebendo a medicação necessária, mas metade foi convidada a participar de sessões de meditação sem regularidade definida. Neste grupo, a pressão arterial caiu significativamente. "Foi como se a meditação funcionasse como um medicamento totalmente novo e muito eficiente para prevenir doenças cardíacas", afirma o fisiologista americano Robert Schneider, diretor do Center for Natural Medicine and Prevention e responsável pelo estudo.


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Insônia e distúrbios mentais

Técnicas de relaxamento profundo, colocadas em prática durante o dia, podem melhorar a quantidade e a qualidade do sono. É o que aponta um estudo de 2008, do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois. Cinco pessoas, com 25 a 45 anos e sofrendo de insônia crônica, foram submetidas a meditação durante dois meses. Passaram a dormir duas horas a mais por dia e alcançaram níveis de sono REM mais próximos do considerado saudável. Em muitos casos, a insônia é sintoma de depressão. A meditação também funciona para atacar a causa. A Universidade da Califórnia conseguiu reduzir os casos de depressão entre 20 idosos com um simples programa de oito semanas de relaxamento, meia hora por dia. "No limite, meditar atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer. A depressão na terceira idade é um fator de risco para o desenvolvimento desta doença", afirma o psiquiatra Michael Irwin, professor do Semel Institute for Neuroscience and Human Behavior da universidade. O psicólogo Michael Posner e o neurocientista e professor da Universidade de Tecnologia do Texas Yi-Yuan Tang mediram a densidade dos axônios de pessoas que começaram a meditar. Quanto mais densos, maior a capacidade de realizar conexões cerebrais e menores os riscos de sofrer distúrbios mentais, de depressão a esquizofrenia. "A quantidade de conexões cerebrais está diretamente relacionada à saúde mental. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é um exercício para a mente, excelente para deixá-la mais 'musculosa' e prevenir doenças", afirma o professor Posner.


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Alívio da dor

Quem tem a meditação como hábito sente menos dor. O pesquisador Joshua Grant, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Montreal comprovou esta hipótese encostando placas aquecidas nas nucas de 26 pessoas, 13 delas sem contato com a técnica e outras 13 com mais de 1000 horas de experiência em meditação. A placa era aquecida a 46 graus, depois 47, e assim sucessivamente, até 56. Todos os meditadores suportaram temperaturas acima dos 52 graus. Nenhuma das pessoas inexperientes aguentou mais do que 50 graus. Na medida, o grupo que medita respirou 12 vezes por minuto. O outro respirou 15 vezes, um indício de stress maior. "As pessoas que meditam precisam menos de analgésicos. Elas sofrem menos pela antecipação da dor", diz Grant, que, no cruzamento de dados, concluiu que o hábito de meditar provocou uma resistência à dor 18% maior. De acordo com um grupo de neurocientistas do Center for Investigating Healthy Minds da Universidade de Wisconsin-Madison, a resistência de quem medita é maior em situações em que o stress influencia diretamente no nível de dor – caso de artrite e inflamações intestinais.


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Reforço do sistema imunológico

O sistema imunológico também é favorecido. "O aumento da atividade cerebral relacionada a pensamentos positivos tem influência direta na maior produção de anticorpos. A meditação também intensifica a ação da enzima telomerase", diz Judson A. Brewer, de Yale. As implicações desta descoberta são fundamentais para o tratamento de tumores malignos. A Associação Americana de Urologia já declarou que a meditação é recomendada para ajudar a conter o câncer de próstata. Também ajuda a lidar com o câncer de mama. Um grupo de 130 mulheres com a doença, todas com mais de 55 anos, aceitaram participar de um teste que reforça esta teoria. Ao longo de dois anos, elas foram divididas em dois grupos, um deles fazendo meditação. A situação foi monitorada pelos médicos do Saint Joseph Hospital, em Chicago. A metade que meditou teve maior resistência para lidar com as dores provocadas pela quimioterapia e experimentou uma reação física melhor à doença.


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Melhoria na concentração


Na escola estadual Bernardo Valadares de Vasconsellos, em Sete Lagoas (MG), os 1.400 alunos fazem, todos os dias, o Tempo de Silêncio. Quem desejar pode aproveitar os 15 minutos para meditar. Quem não quiser, pode apenas descansar. A iniciativa foi inspirada pela Fundação David Lynch, que já orientou a criação de programas de meditação na escola estadual Presidente Roosevelt, em São Paulo, e na escola estadual Helio Pelegrino, no Rio de Janeiro. “Estimamos que 20% dos estudantes continuam meditando por conta própria”, diz Joan Roura, diretor da fundação no Brasil. “Alunos que meditam são mais tranquilos, mais focados e têm maior capacidade de apreender informações.” A prática rende melhores notas: entre 235 crianças de colégios de Connecticut que começaram a meditar, representou um aumento de 15% nas provas e avaliações. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pela atenção chegam a ficar mais densas quando se medita. Foi a conclusão a que chegaram pesquisadores de Harvard, Yale e MIT, municiados por scanners de cérebro. Pessoas que mediram com frequência ao longo de vários anos também demoram mais para sofrer a redução destas áreas, em especial o córtex frontal. “Um estudante que medita pode ter melhores notas, uma vida mais saudável e boas condições de lutar por melhores postos no mercado de trabalho, com menor tendência para sofrer doenças cardiovasculares, stress ou distúrbios mentais”, diz Judson A. Brewer. Em resumo: “Meditar é uma boa forma de alcançar uma vida mais feliz, saudável e produtiva”.


Fonte: http://veja.abril.com.br/