sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Na Polónia foi descoberto um enorme meteorito


Cientistas poloneses (polácos) descobriram um meteorito de grandes proporções nos arredores de Poznan.

A pedra tem peso de 250 kg, sendo um dos maiores meteoritos já encontrados na Terra.

Segundo astrofísicos, o meteorito pode ter caído há 5000 anos e foi descoberto por meio de um detector eletromagnético à profundidade de 2,5 metros em uma floresta local.
Como se sabe, a maioria de meteoritos que se dirigem à Terra se queima nas camadas atmosféricas antes de atingirem a superfície terrestre.


Fonte: Voz da Rússia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Meteoritos raros surgem após colisão com protoplaneta


Os meteoritos palasitos parecem mel em um favo, vindos diretamente do espaço. Essas rochas são formadas por belos e translúcidos cristais verdes encrustados numa estrutura esponjosa que parece ser um favo, compostos de ferro e níquel.

Esses raros e belíssimos meteoritos fascinam pesquisadores e curiosos desde que foram identificados pela primeira vez, mais de 200 anos atrás.

Apenas 61 palasitos foram registrados no mundo. A beleza desses meteoritos é tanta que muita gente paga caro por pedaços mínimos dessa rocha espacial em leilões.

Só agora os pesquisadores começam a entender de onde surgiram esses meteoritos. E essa origem é bem mais dramática do que se imaginava, conforme aponta um novo estudo publicado no periódico Science.

Utilizando um laser de dióxido de carbono e outros dispositivos sofisticados, uma equipe de geofísicos, coordenados por John Tarduno da Universidade de Rochester (EUA), descobriu que os palasitos provavelmente foram formados quando um pequeno asteroide colidiu com um corpo planetário, cerca de 30 vezes menor que a Terra. Isso teria resultado na mistura de materiais que compõe esses distintos meteoritos.

Pesquisadores acreditam que o objeto que colidiu com o meteoro tinha um raio de cerca de 200 quilômetros, o suficiente para ser considerado um protoplaneta, ou seja, um pequeno corpo celeste com potencial para se tornar um planeta.

Esse estudo mostra que é possível compreender como esse tipo de objeto cósmico é formado nos primórdios do sistema solar. O trabalho ajuda também a esclarecer como pequenos objetos celestes podem ter uma atividade dinâmica no universo.

[ScienceDaily/El Mundo]
Fonte: http://hypescience.com


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Descoberto planeta gigante 13 vezes maior que Júpiter


O gigantesco planeta, que pode ser observado de forma direta, encontra-se a 170 anos luz da terra.

Uma equipa de astrónomos descobriu um novo planeta gigante, um "super Júpiter", em órbita da estrela Kappa Andromedae, a 170 anos luz da Terra, avança o diário espanhol "ABC". Os astrónomos não só foram capazes de detetar este novo planeta, como o observaram de forma direta, algo que é muito raro. O planeta está a uma distância da sua estrela semelhante à que Neptuno mantém em relação ao Sol, o que, segundo os astrónomos, parece um sinal evidente de que se terá formado de forma similar à de outros mundos rochosos mais pequenos. O artigo que descreve a descoberta deste super planeta será publicado na "The Astrophysical Journal Letters".

Designado Kappa Andromedae b (Kappa and b, para abreviar), o novo mundo tem um diâmetro 10% maior que Júpiter, mas é muito mais pesado. Tem uma massa 12,8 vezes maior que a do quinto planeta do Sistema Solar. Isto coloca-o na linha que separa os planetas com maior massa das anãs vermelhas de menor massa, um objeto estelar intermédio entre os planetas e as estrelas. Essa ambiguidade é um dos encantos do planeta, dizem os investigadores, que acreditam que o "super Júpiter" pode abraçar ambas as possibilidades. "De acordo com os modelos convencionais de formação planetária, Kappa and b fica um pouco abaixo da capacidade de gerar energia por fusão, em cujo caso seria considerado uma anã vermelha em vez de um planeta", afirma Michael McElwain, do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, nos Estados Unidos da América.



Fonte: DN

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vamos aterrar em Londres num aeroporto flutuante?


O atelier Gensler apresentou um projecto para um novo aeroporto londrino destinado a fazer furor: ficaria a "flutuar" no estuário do rio Tamisa e a estrutura tem mais traços de estação espacial do que do tradicional aeroporto. Ainda virá o dia em que aterraremos no insular London Britannia Airport?

O projecto é tão futurista que pode não passar de castelos no ar (ou mais em rio-mar, no caso), já que não há certezas sobre se haverá um novo aeroporto - seria o sétimo - em Londres. É unânime que a capital britânica precisa de aumentar a capacidade para gerir e receber tráfego aéreo mas a solução poderá até passar por novas ampliações da eterna dor de cabeça que é Heathrow ou mesmo da reformulação de outros aeroportos londrinos. Enquanto um comité não apresenta as suas conclusões - e como o mayorda cidade, Boris Johnson, quer mesmo deixar como legado um mega-aeroporto londrino para o século XXI, vão surgindo os projectos.  

Esta semana, foi apresentado pela Gensler - atelier global de arquitectura e design, cuja obra está espalhada por diversos aeroportos e cidades do mundo - o projecto de um aeroporto com pistas flutuantes. Aliás, a segunda proposta do género, após a apresentada, em 2011, pelo atelier de Norman Foster, um dos mais venerados arquitectos mundiais. O projecto do mestre, Thames Hub, foi pensado para as águas da ilha de Grain, no condado de Kent, e agradou de tal modo ao mayor, que os jornais, fazendo jus ao lendário humor britânico, passaram a referir-se ao projecto como "a Ilha de Boris".

Agora, aí está a segunda proposta de uma "ilha de Boris". A Gensler coloca o "seu" aeroporto no estuário do Tamisa e apresenta um design que quase parece antecipar não só o normal tráfego aéreo como um futuro qualquer tráfego espacial. Baptizado de London Britannia Airport, incluiria quatro pistas flutuantes, "presas" ao fundo do mar, e três terminais em terra (um a norte e outro a sul do estuário e um terceiro entre Canary Wharf e o Parque Olímpico). Tudo ligado a Londres através de comboios de alta velocidade. Em caso de necessidade, o projecto antecipa já ampliação até seis pistas.


Para quem olha para o projecto e só vê ficção, o porta-voz da Gensler, o director Ian Mulcahey, afiançou que, "na verdade", "a ideia de pistas flutuantes é algo de muito básico". "Estamos apenas a propô-las numa escala que, talvez, nunca ninguém tenha feito antes", disse ao jornal Daily Mail.

"Como é flutuante, o aeroporto poderia ser posicionado numa localização optimizada, após a análise dos corredores aéreos, das migrações de aves e de todas as restantes questões relacionadas com o estuário", disse Mulcahey.

O responsável garantiu ainda a "absoluta" exequibilidade do projecto. "É tudo tecnologia completamente standard", acrescenta, sublinhando que o aeroporto poderia ser "desenhado, produzido e construído no Reino Unido", com diferentes partes da estrutura a serem fabricadas em estaleiros e siderurgias por todo o país. Depois, o London Britannia, qual navio, "poderia ser posto a flutuar no mar e posicionado no estuário".


Fonte: PUBLICO

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Minilâminas de pedra com 71 mil anos descobertas em África

Os novos achados fazem recuar em mais 30 mil anos a emergência das capacidades cognitivas humanas modernas.


Uma equipa de cientistas norte-americanos descobriu, na localidade de Pinnacle Point, na costa sul da África do Sul, pequenas lâminas de pedra calcinada com 71 mil anos que foram provavelmente utilizadas para fabricar ferramentas ou armas tais como pontas de lanças ou de setas.

Há poucos meses, cientistas europeus confirmavam para além da dúvida que uma outra série de ferramentas de pedra pré-históricas (também usadas como pontas de lanças e setas), provenientes de uma outra localidade do mesmo país, tinha pelo menos 44 mil anos (ver A cultura moderna nasceu em África há 44 mil anos?, PÚBLICO de 31.7.2012). Punham assim em causa a noção de que as primeiras culturas pré-históricas tecnológica e culturalmente modernas tivessem surgido exclusivamente na Europa — e, portanto ,posteriormente à saída de África dos primeiros Homo sapiens.

Os novos resultados, da autoria de Curtis Marean, da Universidade do Arizona (EUA), e colegas, sugerem agora que, na realidade, sofisticados procedimentos de fabrico de armas já existiam em África pelo menos 30 mil anos mais cedo do que isso. E não só: também indiciam que, ao contrário do que se pensava, essas tecnologias da idade da pedra não caíram várias vezes em desuso para reaparecerem mais tarde, mas foram sendo transmitidas de geração em geração, ao longo dos milénios. Os autores, que acabam de publicar os seus resultados na revista Nature, escrevem que isso significa que “esses primeiros humanos modernos tinham as capacidades cognitivas necessárias para conceber e transmitir com alta fidelidade as receitas dessas tecnologias complexas”. E a antropóloga Sally McBrearty, da Universidade do Connecticut, que comenta os resultados na mesma edição da revista, extrapola e sugere que, portanto, já possuíam uma linguagem.

Os novos achados consistem em pequenas lâminas de pedra, cujo fabrico, salienta esta especialista, “durava sem dúvida dias, semanas ou meses”, e que terá necessariamente sido interrompido “pela necessidade de dar atenção a tarefas mais urgentes”. Ora, “a capacidade de manipular imagens de objectos na memória e de executar procedimentos com certos objectivos em mente no tempo e no espaço (...) é uma componente essencial da mente moderna”.

Marean e colegas especulam ainda que o facto de terem sido capazes de fabricar armas deste tipo poderá ter sido essencial ao sucesso desses primeiros humanos modernos quando, mais ou menos por essa altura, começaram a espalhar-se de África para o resto do mundo. É fácil imaginar que os Neandertais, armados apenas com lanças projectadas pela força do braço, não tenham tido hipótese de sair vencedores quando foram confrontados com grupos armados de setas e de arcos, fazem notar.



Fonte: PUBLICO

Meteorito cria explosão sónica nos EUA [vídeo]


Um morador de Bonney Lake, em Washington (EUA), estava levando seu cachorro para passear quando, de repente, viu uma luz brilhante no céu. Aproximadamente 20 segundos depois, houve uma grande explosão. O que havia caído do céu era um meteorito que gerou uma explosão sónica.

No vídeo, é possível ouvir o alto e contínuo som da explosão do meteorito. O morador descreveu o barulho como “diferente de qualquer trovão que já ouvi”.

O morador conseguiu o vídeo que registrou o evento de uma das câmeras de segurança de seu prédio. A explosão aconteceu no último dia 18 de outubro, às 7h45.

Um dia antes do evento, uma chuva de meteoritos havia iluminado o céu da área da baía de São Francisco e da Califórnia, nos Estados Unidos. Vários moradores relataram ter visto luzes e ouvido estrondos nesses locais. Alguns afirmaram que sentiram um baque, como em um terremoto. [Sheila Aliens/Inside Bay Area].


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cientistas desenvolvem banda larga 2.000 vezes mais rápida


Cientistas britânicos da Universidade de Bangor, no norte do País de Gales, estão a desenvolver um novo método para transmitir mais dados num cabo de fibra ótica, permitindo obter velocidades em ligações de banda larga cerca de 2.000 mais rápidas que as atuais. De acordo com a BBC News, os cientistas envolvidos no projeto Ocean conseguiram já executar uma transmissão a velocidades de 20Gbps, o suficiente para fazer o download de duas dezenas de filmes em apenas um segundo - garante a BBC.

Para obter estes resultados de uma forma rentável, foi usada uma técnica denominada OOFDM (Optical Orthogonal Frequency Division Multiplexing), baseada na conversão dos dados originais em ondas elétricas e, depois,a sua transformação em sinais óticos que são "bombeados" através de um cabo.


De acordo com os participantes no projeto, a principal inovação reside na criação de um kit eletrónico composto por componentes convencionais e de baixo custo, que consegue fazer a codificação e descodificação dos sinais óticos durante o seu "percurso", permitindo enviar elevadas quantidades de informação por segundo sem o aparecimento de erros ou interferências.

"Haverá provavelmente menos de dez grupos em todo o mundo que têm olhado para este tipo de problemas" disse à BBC o Dr. Roger Giddings, um dos participantes no projeto, referindo que "somos o único grupo que conseguimos executar isto em todo o sistema".

Ainda segundo a mesma fonte, este projeto tem agora um período de três anos para tornar as técnicas usadas viáveis em termos comerciais, com os seus responsáveis a admitir que será possível chegar a uma velocidade de 40Gbps.


Fonte: Tek.SAPO.pt

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Meteorito de 300 quilos é descoberto na Polónia

Cientistas afirmam que análise do meteorito vai ajudar a entender composição do córtex da Terra
Meteorito é apresentado em Poznan, na Polónia


Geólogos polácos (poloneses) confirmaram a notícia do maior meteorito já encontrado no leste europeu, e esperam que a descoberta ajude a entender a composição da camada interior do córtex terrestre.

"Sabemos que o córtex terrestre é composto por ferro, mas não podemos estudá-lo. Aqui temos um 'convidado' do espaço exterior que é similar em sua estrutura e podemos examiná-lo facilmente", declarou o professor Andrzej Miszynski à imprensa em Poznan, no oeste da Polônia, onde a descoberta foi anunciada nesta quarta-feira.

O exame do meteorito "pode ampliar nossos conhecimentos sobre a origem do Universo", declarou o professor Mizynski, citado pela agência poláca (polonesa) PAP.

Dois caçadores de meteoritos encontraram o objeto de 300 quilos, em forma de cone, no final de setembro, a dois metros de profundidade na reserva de meteoritos de Morasko, ao norte da cidade de Poznan.



Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br