sexta-feira, 27 de junho de 2014

Descoberto “diamante” do tamanho da Terra a 900 anos-luz

O Universo ainda esconde muitos mistérios, mas também tem muitos tesouros prontos a serem encontrados. Um grupo de investigadores descobriu uma estrela tão distinta que é na realidade um “diamante estelar”.

Um grupo de astrónomos norte-americanos encontrou aquela que pode ser a estrela branca anã mais fraca e fria alguma vez detetada. Devido às baixas temperaturas da estrela, que podem apenas atingir apenas os 2.900 graus centígrados, esta é maioritariamente composta por carbono cristalizado, assemelhando-se a um diamante gigante – de acordo com as estimativas, terá o tamanho do planeta Terra.

Isto porque os investigadores ainda não conseguiram ver de facto a estrela branca – a sua presença é conhecida devido à influência que tem sobre uma pulsar vizinha. Como explica a publicação Astronomy, como a estrela não é detetada, mas já foi provada a sua existência, a explicação que resta está na sua baixa temperatura.

Este tipo de corpos celestes são considerados raros, não pela sua escassez, mas pela incapacidade de serem detetadas com os instrumentos atuais, mesmo considerando os telescópios de grande escala que existem.

Os investigadores calculam que a estrela é dez vezes mais fraca que qualquer outra estrela branca anã já encontrada e cem vezes mais fraca que as estrelas brancas que orbitam estrelas de neutrões – resultante da morte de uma estrela como o Sol.

Os astrónomos da universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos EUA, estimam que a estrela está na direção da constelação Aquário e fica a 900 anos-luz da Terra. Isto é, seriam precisas “nove vidas” a viajar à velocidade da luz para alguém poder chegar até ao diamante gigante – a viagem de regresso iria exigir outras “nove vidas”. 



Fonte: Tek.Sapo.Pt

domingo, 22 de junho de 2014

Noite do pesadelo: paralisia do sono é um fenômeno biológico ou paranormal?

Imagine acordar e não conseguir mover nenhum músculo, não ter controle sobre os olhos e nem mesmo a respiração, sentir-se pesado e preso à cama.
Esse estranho fenômeno é conhecido como paralisia do sono. Você tem certeza que está acordando, porém, o cérebro acorda em um estado REM (fase do sono na qual ocorre a maioria dos sonhos) bloqueando os neurônios motores, para que eles não obedeçam às ordens.
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, pode ajudar a entender como pessoas que sofrem deste fenômeno podem se sentir mais ou menos angustiadas. Muitos acreditam que a paralisia do sono é causando por algo sobrenatural, a sensação não é comum e causa nervosismo, além de culturalmente ser associada a fantasmas e criaturas sobrenaturais.
No Brasil, a paralisia do sono tem relação com a lenda da “Pisadeira”, durante o sono, uma mulher pisa sobre o peito da pessoa que está dormindo, enquanto essa vê tudo, mas não pode se mexer.
Em 2012 pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram duas substâncias químicas no cérebro responsáveis por essa paralisia muscular, a glicina e a GABA (ácido gama-aminobutírico); antigamente se pensava que só a glicina era responsável por esse comportamento. O experimento realizado em ratinhos constatou as duas substâncias envolvidas, facilitando o desenvolvimento de tratamentos para distúrbios motores associados ao sono.
Noite do Terror
Os episódios de paralisa são acompanhados por alucinações e sensação de falta de ar. Algumas pessoas acreditam que estão prestes a morrer, outras tem a sensação de estar caindo ou flutuando sobre o corpo. Essas experiências de sentir que está caindo ou de morte causam mais angústia e medo do que apenas a paralisia, revela o estudo publicado no jornal Clinical Psychological Science.
Os pesquisadores James Cheyne e Gordon Pennycook, da Universidade de Waterloo, entrevistaram 293 pessoas, a maioria mulheres, que contaram sobre suas experiências com a paralisia do sono. Foi descoberto que as pessoas ficavam mais angustiadas depois de alucinações relativas a alguma ameaça, quando eles tinham crenças sobrenaturais sobre sua causa.
O estudo identificou também que pensadores analíticos são menos propensos a acreditar em crenças sobrenaturais, o que diminuía as chances de serem afligidos novamente pela paralisia. O estudo não pode fixar uma relação causal com o fato de pensadores analíticos estarem menos propensos a ter a paralisa, mas é importante ter a consciência da implicação que as crenças podem realizar na ocorrência deste fenômeno.

Fonte: http://jornalciencia.com/

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Milionário chinês convidou mil pobres de Nova Iorque para almoçar

Um milionário e filantropo chinês, Chen Guangbiao, publicou esta semana dois anúncios em conhecidos jornais de Nova Iorque convidando mil pobres daquela cidade para almoçar com ele num restaurante de Central Park.


Além do almoço, marcado para a próxima quarta-feira, Chen Guangbiao oferecerá a cada um dos presentes 300 dólares (220 euros), num gesto destinado a "restaurar a imagem" dos milionários chineses e da "economia da China", diz o anúncio de página inteira publicado no New Work Times e Wall Street Journal e reproduzido, esta quinta-feira, na imprensa chinesa.

O anúncio inclui um e-mail para os "pobres e desfavorecidos" de Nova Iorque se inscreverem para o "almoço de caridade", que decorrerá num local emblemático da grande metrópole norte-americana.

Detentor de uma fortuna estimada em 600 milhões de dólares (440 milhões de euros), Chen Guangbiao já tinha sido notícia em dezembro passado, quando anunciou que queria comprar o New York Times para tornar o jornal "mais objetivo" acerca da China.

"Acho que os americanos sabem pouco acerca de uma China civilizada e aberta que tem desfrutado de um desenvolvimento sem precedentes. Com a tradição e o estilo do New York Times, é muito difícil o jornal fazer uma cobertura objetiva da China", argumentou na altura o milionário chinês.

Chen Guangbiao, 46 anos, proprietário de uma empresa de reciclagem, tornou-se conhecido como filantropo em 2008, pelo dinheiro que doou as vítimas do devastador terramoto que abalou então a província de Sichuan, no sudoeste da China.

A revista norte-americana Forbes considerou-o um dos mais importantes filantropos da Ásia-Pacifico em 2008 e 2009.

Em abril passado, o homem mais rico do mundo, Bill Gates, assinou um raro texto de opinião no jornal oficial do maior partido comunista do mundo, exortando os milionários chineses a dedicarem parte da sua fortuna ao combate à pobreza.

"A China tem muitos empresários bem-sucedidos. Tenho esperança que mais pessoas com visão ponham o seu talento ao serviço da melhoria da vida dos pobres na China e pelo mundo fora, e procurem soluções para os problemas deles", escreveu o patrão da Microsoft num artigo publicado pelo Diário do Povo, o órgão central do Partido Comunista Chinês (PCC).

O combate à pobreza "requer a participação de toda a comunidade", acrescentou o fundador da Microsoft, que, pelas contas da Forbes, encabeça a lista dos 10 mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em 76 mil milhões de dólares (54,8 mil milhões de euros).

Na mesma altura, um dos mais ricos empresários chineses, o fundador do grupo Alibaba, Jack Ma, anunciou a criação de um fundo de 3 mil milhões de dólares (2,16 mil milhões de euros) para uma organização humanitária centrada na educação e defesa do ambiente, mas segundo o jornal China Daily, "a filantropia, na China, ainda não arrancou".

Alguns chineses ricos receiam que a concessão de grandes donativos "possa atrair uma indesejada atenção sobre as suas fortunas", comentou o jornal, a propósito do artigo de Bill Gates no Diário do Povo.

Em 2012, mais de um milhão de chineses tinham uma fortuna superior a 10 milhões de yuan (cerca de 1,2 milhões de euros) e pelas contas da Forbes, no ano seguinte, os cem mais ricos do grupo possuíam, no conjunto, 316,45 mil milhões de dólares (228,2 mil milhões de euros).

No extremo oposto, no final de 2013, cerca de 82,5 milhões de chineses (6% da população) viviam abaixo da linha de pobreza, com menos de 2300 yuans (300 euros) por ano.


Fonte: JN

Google Glass vai servir de guia em museus

É mais uma funcionalidade adicionada aos óculos inteligentes da Google: a de guia multimédia em museus. A proposta é da GuidiGo que criou uma aplicação otimizada para os Google Glass.

A aplicação aproveita a tecnologia de realidade aumentada integrada nos óculos para oferecer aos seus utilizadores informação vária sobre as obras expostas, com direito a vídeos e fotos.

Com uma ordem para "começar a visita", a câmara é ativada para que a app vá mostrando ao utilizador informação acerca da obra para onde este está a olhar.

A aplicação também oferece a tradicional "visita guiada" em modo áudio e um mapa em tempo real que mostra a localização do utilizador, indicando o caminho a seguir para ver determinada alguma obra de arte, por exemplo.

O software, que é "personalizado" para cada um dos museus que aderir ao programa de licenciamento da GuidiGo, foi desenvolvido no âmbito do programa Glass at Work, que certifica empresas que criam aplicações empresariais para a tecnologia da Google. 


Fonte: Tek.Sapo

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Cientistas acreditam que o mistério sobre o Triângulo das Bermudas está no espaço e pretendem descobri-lo

O Triângulo das Bermudas é uma zona de milhões de quilômetros quadrados de extensão e está localizado no Oceano Atlântico, entre as Ilhas Bermudas, Porto Rico e as Bahamas.


A região é conhecida por inúmeros desaparecimentos de barcos e navios sem nenhuma explicação e que, ao longo dos anos, vem criando uma série de mistérios, crenças e superstições.
Para isso, cientistas do Instituto Nacional de Astrofísica da Bolonha estão cogitando a ideia de mandar um satélite para o espaço a fim de fazer uma varredura na região, pois acreditam que o problema esteja, na verdade, além da superfície terrestre.
Relatos de astronautas são repletos de histórias com clarões na região, que provocam inexplicáveis problemas de funcionamento dos instrumentos de voo utilizados em suas aeronaves.
Algumas teorias colocam o Centurião de Van Allen como causa desses fenômenos, pois é uma área no interior da Terra com muita carga negativa concentrada e se encontra em um perímetro muito próximo do Triângulo das Bermudas, que é uma área de comprimento instável, podendo variar entre 1,1 milhões de km² e 3,95 km².
As histórias sobre o Triângulo das Bermudas não se acabam. Em 1945, um avião que sobrevoava a área, com 14 passageiros, sumiu sem deixar vestígios, mesmo o dia estando perfeito para um voo sem complicações. Poucos antes de desaparecer, o piloto entrou em contato com a central, afirmando que não sabiam onde estavam, pois as bússolas pararam de funcionar. Mesmo depois de operações para encontrar aviões, barcos e navios desaparecidos, não conseguiram encontrar nem um tipo de resquício deixado na área. Após esses fatos, rumores começaram a surgir sobre a misteriosa região.


Fonte: JC

Há aranhas que comem peixes

Patas traseiras ancoradas numa folha ou numa rocha, patas dianteiras a tocarem na água. Uma aranha habituada ao habitat semiaquático está à espera que um insecto caia na água para o atacar e comer. Ela detecta os insectos pela vibração à superfície da água. Às vezes essas vibrações vêm de baixo, outra vezes é uma barbatana descuidada que toca na pata da aranha: é um peixe, que se tornará uma refeição.

Há décadas que se sabe que algumas espécies de aranhas comem peixes. Um estudo de revisão, publicado nesta quarta-feira na PLOS ONE, mostra que este tipo de predação ocorre em todos os continentes menos na Antárctica.

Martin Nyffeler, da Universidade de Basileia, na Suíça, e Bradley Pusey, da Universidade da Austrália Ocidental, analisaram mais de 80 casos de aranhas a alimentarem-se de peixes. Muitos dos casos foram publicados na literatura, mas os autores também tiveram acesso a informação não publicada de biólogos e fotógrafos. Alguns dos fenómenos de predação foram observados em laboratório, onde se teve oportunidade de ver pela primeira vez algumas espécies de aranhas a atacar e a comer peixes.

A investigação concluiu que há casos de aranhas a atacar peixes nas Américas, na Europa, em África, na Ásia e na Austrália. A América do Norte é a zona onde foram detectadas mais ocorrências, embora os cientistas justifiquem estes resultados por haver ali mais universidades e investigadores dedicados à ecologia. De resto, estes casos são mais frequentes nas regiões tropicais e subtropicais.

Há cinco famílias de aranhas em que este tipo de predação acontece. Destas, as famílias com mais espécies de aranhas a comerem peixes são as Pisauridae e as Trechaleidae. “A descoberta de uma diversidade assim tão grande de aranhas que atacam peixes é uma novidade. O nosso material sugere que os peixes podem ser presas ocasionais de uma importância nutricional substancial”, defende Martin Nyffeler, num comunicado da Universidade de Basileia.

Ao contrário do que estamos habituados a ver nas nossas casas, a captura destes peixes não depende de teias. Em lagos, rios, ribeiros, poças, pântanos, as aranhas picam os peixes na base da cabeça com as quelíceras e injectam veneno nestes animais com poucos gramas (alguns poderão chegar a ter 30 gramas). Mesmo assim, são bem maiores do que as aranhas que os atacam.

O veneno é composto por diversas moléculas, algumas são neurotoxinas específicas para os vertebrados. Alguns peixes morrem em 20 minutos, outros sobrevivem 50 minutos. As aranhas carregam os peixes para um local seco. Depois destes morrerem, os aracnídeos injectam enzimas digestivas no corpo dos animais. No fim, é só preciso sugar os nutrientes.

O processo pode demorar algumas horas, mas é recompensador. Segundo o artigo, grande parte da massa dos artrópodes, uma fonte frequente de alimentação das aranhas, é formada pelo exosqueleto e não tem valor nutritivo. Por isso, como a maior parte da massa dos peixes é músculo, estes animais são uma refeição desejada, embora rara, explica o artigo: “Provavelmente, os peixes são mais recompensadores do que um invertebrado com o mesmo tamanho, sobretudo a nível nutritivo e energético.”




Fonte: Publico

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Descoberta na Rússia pepita de ouro com 6,6 quilos

Uma pepita de ouro com quase sete quilos, batizada como "A orelha do diabo", foi descoberta num jazigo de ouro na região de Irkutsk, na Sibéria, Rússia, informou a imprensa local.


A pepita, que pesa 6664 gramas foi encontrada na sexta-feira passada, "em vésperas de lua cheia", assinala um comunicado da administração do distrito Bodaybinski, onde se encontra a empresa Ugakhan, proprietária do jazigo.

No comunicado acrescenta-se que o nome da pepita deve-se ao seu peso, que "alude ao misticismo dos três seis seguidos, e pela sua forma, que se assemelha a uma orelha pontiaguda", atributo de "criaturas diabólicas".

Inicialmente as máquinas de filtragem colocaram a pepita no lixo, por não terem detetado a presença de ouro na pedra, mas um dos operários da empresa reparou no pedaço de ouro.

De acordo com os trabalhadores, "as pepitas deste tamanho costumam estar acompanhadas por outras similares", razão pela qual esperam encontrar materiais do género.

O jazigo de Ugakhan caracterizava-se, até à data, por não conter grandes quantidades de ouro.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Brocas no dentista têm os dias contados

Investigadores do King's College of London desenvolveram uma nova técnica de tratamento dentário que pode vir a acabar como uso da broca no dentista, fazendo com que o dente se regenere a ele mesmo.
De acordo com a imprensa internacional, a técnica, que pode chegar aos consultórios dentro de três anos, acelera o movimento natural de cálcio e minerais no dente danificado.
Passa por aplicar um 'cocktail' de minerais e, em seguida, usar uma pequena corrente eléctrica para os accionar em profundidade no dente.
Esta mineralização eléctrica, um processo que não induz dor, pode reduzir a cárie dentária e evitar injecções ou a perfuração com as brocas habitualmente usadas para tratar dentes infetados, que são muitas vezes motivo de receio no momento de consultar o dentista.
Contudo, segundo Nigel Pitts, um dos investigadores, a técnica não poderá vir a ser aplicada em grandes cáries, consideradas em "fase terminal".
Citado pela britânica BBC, Nigel Pitts afirmou que foi já criada uma empresa para converter esta tecnologia num produto comerciável e que poderá chegar aos consultórios dentro de cerca de três anos.

Fonte: Lusa/SOL

sábado, 14 de junho de 2014

Fobias: O medo descontrolado

Segundo investigadores do Centro de Ansiedade da Universidade de Boston, 11% de nós tem uma fobia - um medo extremo e irracional de um objeto ou situação. Fobias específicas podem começar com um acontecimento traumático, direto ou observado, mas essa não é a norma. Algumas fobias resultam de ataques de pânico não relacionados, originados por stress geral, na presença do objeto ou situação. Outras surgem apenas por ouvir falar dos perigos ou por proximidade a alguém com um medo.

Seja qual for a fonte, a ansiedade persistente e o evitar servem apenas para reforçar a fobia. Esta ansiedade poderá relacionar-se mais com a reação ao medo do que com o perigo em si. As fobias tendem a ser hereditárias, possivelmente devido a uma combinação de predisposição genética e ambiente partilhado.

O principal tratamento de fobias é a terapia de exposição, que abarca várias técnicas de relaxamento profundo e depois, num estado relaxado, é exposto ao objeto ou situação que teme. A inundação, por outro lado, envolve imergir o doente em exposição ao objeto ou situação, sem preparação. O objetivo é que exposição suficiente mostre que o estímulo temido é inofensivo. Na modelação, o terapeuta confronta o medo, para que o doente o "desaprenda" de modo indireto.

Dez fobias bizarras

Pteronofofia - Cócegas com penas
Parascavedecatriafobia - Sexta Feira 13
Araquibutirofobia - A manteiga de amendoim colar-se ao céu da boca
Catisofobia - Sentar-se
Automatonofobia - Figuras/bonecas Humanoides
Agirofobia - Atravessar a rua
Pedofobia - Bebés e crianças
Pogonofobia - Barbas
Grafofobia - Palavras ou escrita
Apeirofobia - Infinito   


Fonte: Revista "Quero Saber"

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Porque é que há bêbedos alegres e bêbedos agressivos?


Arrependido com o que fez na noite passada? É bom que esteja.

Uns copos a mais não têm o mesmo efeito em todas pessoas. Há quem fique alegre ou mesmo eufórico, quem comece a cantar, a rir e a falar alto. Há quem fique chato, atiradiço. E depois há aqueles que desatam a chorar pelos males da vida ou – pior – que se tornam agressivos e se coloquem a si e aos outros em perigo.

E no entanto, e ao contrário de outras substâncias como algumas drogas leves, o álcool contém apenas uma substância psicoactiva. Onde está então a explicação para efeitos e comportamentos tão diferentes?

A revista online norte-americana Slate reúne várias teorias que os cientistas têm explorado. Estudos de psicologia conduzidos em laboratório concluem que quem tem tendência a ter gestos irreflectidos quando está sóbrio fará exactamente o mesmo quando alcoolizado. Ou seja, há investigadores que afirmam que o álcool não serve de desculpa para os disparates que por vezes fazemos.

Em 2010, outro estudo explorou a hipótese biológica, recorrendo a irmãos gémeos. Aqui, a conclusão é que, em pelo menos um terço dos casos, ser-se um bêbedo agressivo é um produto dos nossos genes.

Ou seja, o que a ciência nos diz é que não podemos dizer com toda a certeza que a culpa está no álcool. Os actos, bons ou maus, divertidos ou perigosos, ficam mesmo com quem os pratica. E a partir daí, é um problema de personalidade e de genética.



Fonte: SOL

domingo, 8 de junho de 2014

Ver lágrimas no microscópio revela um fato curioso

Um dia, Rose-Lynn Fisher se perguntou se as lágrimas de tristeza eram diferentes de lágrimas de alegria. Então, ela começou a explorá-las de perto sob um microscópio.

Ela estudou 100 lágrimas diferentes e descobriu que as lágrimas basais (aqueles que o nosso corpo produz para lubrificar os olhos) são radicalmente diferentes das lágrimas que surgem quando estamos cortando cebolas. As lágrimas que surgem a partir de uma alegria intensa não estão nem perto de lágrimas de tristeza. Como uma gota de água do oceano, cada minúscula gota de lágrima carrega um microcosmo da experiência humana.

Lágrimas de rir até chorar



Lágrimas de tristeza


Lágrimas de cebola



O pesquisador Joseph Stromberg explicou que existem três tipos principais de lágrimas: basais, reflexivas, e psíquicas (desencadeadas por emoções). Todas as lágrimas contêm substâncias orgânicas, incluindo óleos, anticorpos e enzimas e são suspensas em água salgada. Diferentes tipos de lágrimas têm moléculas distintas. Lágrimas emocionais têm hormônios à base de proteínas, incluindo o neurotransmissor leucina encefalina, que é um analgésico natural que é liberado quando estamos estressados​​. Além disso, as lágrimas vistas sob o microscópio podem ter diferentes formas. Assim, mesmo as lágrimas psíquicas com a mesma composição química podem ser muito diferentes. Há a viscosidade, o cenário, a taxa de evaporação e as configurações do microscópio."

Lágrimas basais


Lágrimas de esperança


Lágrimas de alegria em um momento liminar


Lágrimas de lembrança




sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uma grande besta a passar-nos por cima da cabeça

O asteróide 2014 HQ124, mais conhecido como ‘a Besta’ passa perto do nosso planeta este domingo.

Os astrónomos, que só o avistaram há dois meses, sossegam desde já todos os ânimos: não está em rota de colisão com a Terra.

Com 325 metros de diâmetro, justifica a alcunha que lhe deu a comunidade astrofísica, depois de a NASA ter partilhado o que um dos seus telescópios captou no horizonte espacial.

Passa por nós a uma velocidade apocalíptica, de 14 km por segundo, mas a uma distância que é o triplo da que nos separa da Lua. A passagem pela Terra terá o seu ponto mais próximo às 5h56.

A descoberta, feita muito ‘em cima da hora’ pela comunidade astrofísica gerou espanto e algum desassossego, até porque um objecto deste porte, avança o diário espanhol Público, corresponderia a uma explosão simultânea de várias bombas nucleares.



Fonte: http://sol.sapo.pt/