segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Rapariga de 18 anos quer casar com o próprio pai

Depois de 12 anos de afastamento, pai e filha reencontraram-se e apaixonaram-se. Dois anos depois do reencontro, querem casar e ter filhos juntos.

Uma jovem norte-americana deu recentemente uma entrevista à "The New York Magazine", em que explica em detalhe o seu relacionamento íntimo de dois anos com o pai biológico, de 37 anos.
Segundo a rapariga, de 18 anos (que pediu total anonimato), os seus pais conheceram-se na escola e, depois de alguns meses de namoro, acabaram por concebê-la na noite de formatura. O namoro dos dois acabou ainda durante a gravidez. "Eles não eram felizes e não mantiveram o contacto depois do meu nascimento", garante.

A mãe sofre de doença bipolar e, por isso, acabou por ser criada pelos avós. O contacto com o pai foi breve, assegura, e apenas aconteceu entre os três e os cinco anos de idade, sempre tendo como pano de fundo as discussões entre o ex-casal.

O primeiro contacto surgiu por parte do pai que, quando ela já tinha 15 anos, escreveu à mãe a pedir para conhecer a filha. "Eu disse que tinha saudades dele e não me importava de o voltar a ver. A minha mãe perguntou-me como poderia sentir falta de alguém que mal conhecia... mas eu tinha carência de uma figura paterna", admite.

Dois anos depois, o pai acaba por encontrá-la no Facebook e manda-lhe um pedido de amizade. "Inicialmente, achava que seria a conta do meu avô, pois o nome é parecido. Mas depois apercebi-me que era o meu pai", confessa. O contacto online continuou e acabaram por descobrir muitas coisas em comum. "Descobrimos que somos muito parecidos", assegura.

Das conversas online depressa passaram para o mundo real, com a marcação de um primeiro encontro. Como moravam a meia hora de distância, acabou por pedir para passar alguns dias com ele, para escapar à mãe, que considera muito controladora.

Acabaram por passar quase uma semana juntos e partilhar casa com a namorada do pai, que este acabou por deixar. A atração era mútua, garante. "Eu pedi para que ele dormir comigo nos primeiros dias, caso tivesse pesadelos durante a noite. Dormimos no chão, abraçados". "Não sabíamos o que estava a acontecer, mas admitimos que sentíamos algo forte um pelo outro".

A rapariga acabaria por perder a virgindade com o pai, uns dias depois. "Eu perdi a virgindade com ele porque nunca me senti confortável com outro homem. Foi natural, sem tabus", relata. Desde então que são inseparáveis.

A família paterna, de resto, não impõe qualquer entrave. Aceitam pai e filha como casal e "estão ansiosos para que tenhamos filhos". Já a família materna não aceita e acusa-os de incesto. "Não entendo por que me estão a julgar por ser feliz. Eu sou adulta, sei tomar conta de mim e sei o que quero. Não preciso de proteção", garante.

Ao fim de dois anos de namoro, já planeiam o casamento, embora não no papel. Para tal, estão a pensar mudar-se para Nova Jersey, onde o incesto entre adultos não é ilegal. O próximo passo são os filhos: o casal quer ter filhos biológicos e não tem qualquer medo de problemas que possam surgir. 

"Todos pensam que as crianças nascidas de relações incestuosas têm problemas genéticos, mas isso é mentira. Não correria esse risco se pensasse que poderia ser prejudicial para a criança", assegura.
Os casos de sentimentos amorosos e sexuais entre familiares que não tiveram nenhum contacto durante muito tempo são relativamente comuns e até têm um nome científico: "Atração Sexual Genética". Segundo relata o jornal "The Guardian", este tipo de sentimentos acontece em 50% dos casos de familiares afastados que se reencontram quando já são adultos.

Fonte: JN.pt

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