Fonte: CM
Curiosidades e fenómenos sobre o nosso Mundo. Um setor informativo do Grupo Galeriacores
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Gato aprende língua gestual (COM VÍDEO)
Fonte: CM
EUA: Gato 'candidata-se' a lugar no Senado
O pequeno felino, natural de Springfield, tem uma página oficial na Internet ('Hank for Senate'), Facebook, Twitter e um vídeo de campanha eleitoral.
O seu senado foca-se na criação de emprego. Hank anunciou a sua candidatura este mês e na sua campanha eleitoral é descrito como “um orgulhoso independente”, com “experiência no mundo real, com um único ponto de vista e energia sem limites”.
A equipa eleitoral de Hank está a disputar o lugar deixado livre por James Weeb no senado norte-americano. Na corrida estão ainda George Allen e Tim Kaine, ex-governadores da Vírginia.
Fonte: Correio da Manhã
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Hóstia alucinógena faz mulheres atacarem padre na Itália
Algumas fiéis da Santo Espírito de Campobasso, na região central da Itália, abraçaram o crucifixo, outras começaram a ter visões de santos. Outras, por sua vez, começaram a bater no padre e gritar: "Você é o demônio".
Toda essa confusão no último domingo (19) aconteceu porque as hóstias foram feitas com uma farinha alucinógena em vez da farinha comum. Trata-se de um caso de "ergotismo", uma intoxicação alimentar causada por farinhas de cereais contaminadas por esclerócios que atingem a safra do grão.
Esses organismos microscópicos contêm uma grande quantidade de fungos, perigosos para a saúde, entre os quais costumam encontrar-se muitos agentes psicotrópicos, parecidos com o ácido lisérgico, ou LSD.
Assustado, o padre da Igreja de Campobasso foi obrigado a se esconder na sacristia à espera da polícia. A retirada dos fiéis foi confusa, lembrando os protestos antiglobalização ocorridos na cúpula do G-8.
Fonte: br.noticias
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
OVNI foi visto a aterrar no Novo México - com vídeo
Foi filmado um possível OVNI (Objecto Voador Não Identificado) a aterrar numa zona industrial, no Novo México.
O vídeo amador foi gravado por um automobilista que passava na zona e descarregado no YouTube por Stephen Hannard, do Alien Disclosure Group, avançou o jornal britânico “Daily Mail”.
Segundo uma entidade britânica que estuda fenómenos extraterrestres, é bem possível que se trate de um OVNI ou de um aparelho terrestre ainda desconhecido.
O vídeo está a gerar polémica, já que há quem afirme tratar-se de uma montagem. O alegado objecto voador não identificado apresenta um logótipo parecido com a estrela norte-americana, sendo por isso também apontado como um aparelho secreto do exército dos Estados Unidos da América.
Fonte: ionline.pt
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Descoberta floresta fossilizada com 298 milhões de anos
Por outro lado, permite a comparação. Pompeia “elucida-nos o tempo que veio antes e que veio depois. Esta descoberta é semelhante. É uma cápsula do tempo, e desse ponto de vista permite-nos interpretar muito melhor o que aconteceu antes e depois”, disse o cientista.
E que tempo é este? Na cronologia da história geológica, há 298 milhões de anos, a Terra encontrava-se no início do período Pérmico, antes da era dos dinossauros. Nesta altura os mamíferos e as plantas com flor ainda não existiam e os répteis e as coníferas – o grupo de plantas a que os pinheiros pertencem – eram uma aquisição recente da evolução.
O mundo terrestre era dominado por anfíbios e por fetos com porte de árvore. E as placas tectónicas estavam a acabar de se juntar para formar a Pangeia. O local arqueológico que os cientistas da Academia de Ciência chinesa estudaram, na região da antiga Mongólia, no Norte da China, era na altura uma super ilha separada do continente, que se situava a latitudes tropicais, no Hemisfério Norte.
Os cientistas fizeram um verdadeiro trabalho de ecologia paleontológica com estratos soterrados que desenterraram, analisando 1000 metros quadrados de área florestal em três sítios diferentes. Se não tivesse havido erupção, ao longo de milhões de anos aquela paisagem ter-se-ia transformado em carvão no interior da Terra, como aconteceu em muitos locais semelhantes a norte a sul da formação.
Mas a cinza fez fossilizar a floresta, que ficou comprimida em 66 centímetros de solo e fez com que a equipa pudesse recriar um retrato detalhado da floresta. “Está maravilhosamente preservada”, disse Pfefferkorn. “Podemos estar ali a olhar e encontrar um ramo com folhas, e depois encontramos o outro ramo e o outro ramo. Depois encontramos um cepo da mesma árvore. É realmente emocionante.”
Os cientistas encontraram seis grupos de plantas diferentes com várias espécies em cada grupo. Há um estrato mais basal com fetos arbóreos, de onde de quando em vez saem árvores mais finas e altas que parecidas a um espanador de penas, com 25 metros de altura. Encontraram também um grupo de plantas extinto que libertava esporos e árvores que parecem ser antepassados das cicadófitas, plantas sem flores que fazem lembrar palmeiras.
"Isto agora é a base. Qualquer outra descoberta, normalmente muito menos completa do que esta, tem que ser avaliada com base no que determinámos aqui", disse Pfefferkon, referindo-se à evolução da flora daquela altura.
Cientista Portuguesa ajuda a descobrir novas espécies na gruta mais profunda da Terra
Insectos primitivos sem asas e sem olhos foram encontrados a quase dois quilómetros de profundidade, na mais completa escuridão, na gruta mais funda do planeta, na Geórgia. A expedição, na qual participou a cientista portuguesa Sofia Reboleira, não esperava encontrar vida tantos metros abaixo do solo.
No Verão de 2010, uma expedição ibero-russa de 30 pessoas (CAVEX Team) esteve 30 dias no interior da gruta Krubera-Vorónia, na região da Abkhazia, no Norte da Geórgia e perto do Mar Negro, com os seus 2191 metros de profundidade.
Sofia Reboleira, investigadora do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, e o seu colega espanhol Alberto Sendra, do Museu Valenciano de História Natural, descobriram quatro novas espécies de colêmbolos, insectos primitivos sem asas e sem olhos, adaptados à vida subterrânea, na mais completa escuridão:Anurida stereoodorata, Deuteraphorura kruberaensis, Schaefferia profundisima e Plutomurus ortobalaganensis. Este último, encontrado a 1980 metros de profundidade, é o animal subterrâneo terrestre mais profundo até agora conhecido. Cada uma das espécies tem exemplares que medem entre um e quatro milímetros.
“Fomos surpreendidos por uma biodiversidade superior àquela que esperávamos a tão grandes profundidades. Não se conheciam animais cavernícolas a viver abaixo dos 1000 metros de profundidade”, diz a cientista ao PÚBLICO.
A gruta Krubera-Vorónia é a única no mundo que supera os dois quilómetros de profundidade. Apesar das várias expedições ao seu interior – entre as quais da CAVEX Team que a estuda há 10 anos – esta foi a primeira vez que se estudou a sua fauna.
Os animais encontrados adaptaram-se para sobreviverem em condições subterrâneas extremas, como a ausência total de luz e a pouca disponibilidade de alimentos. O zoólogo Enrique Baquero, da Universidade de Navarra, descreveu as espécies encontradas num artigo publicada na revista Terrestrial Arthropod Reviews. “Como resposta a estas condições, nenhum dos animais tem olhos e/ou pigmentação. Além disso, uma das espécies desenvolveu um quimioreceptor, uma espécie de antena parabólica química que lhe permite mover-se num local tão complicado”, disse o investigador citado num comunicado daquela universidade.
Com seis toneladas às costas
Sofia Reboleira, 31 anos, foi convidada pela CAVEX Team a participar na expedição à gruta Krubera-Vorónia, uma missão que “foi custeada na totalidade por cada um dos participantes, sem apoios externos ou patrocínios”, disse.
Mas chegar e descer à gruta mais profunda do planeta – com cavidades formadas quando o Mar Negro estava praticamente seco e com níveis freáticos muito mais baixos do que actualmente – foi uma missão exigente.
“Esta cavidade está situada na Abkhazia e é necessário passar pela Rússia e cruzar a fronteira a pé com todo o equipamento às costas. A subida à zona do acampamento é feita em camiões militares que carregam os espeleólogos e as cerca de seis toneladas de equipamento necessário para uma expedição desta magnitude”, conta. Este inclui equipamentos de espeleologia, de mergulho e comida para 30 pessoas durante 30 dias.
“Os camiões cruzam a zona de floresta e sobem às montanhas do Cáucaso, deixando-nos na base do vale do Ortobalagan, onde estão situadas várias grutas profundas, entre as quais a Krubera-Vorónia”.
Depois, “todo o material é carregado, pelos expedicionários, desde a base do vale até à zona da entrada da cavidade, onde se estabelece o campo espeleológico”. Este é um trabalho comunitário no qual todos ajudam e que dura cerca de quatro dias.
Uma vez no interior da gruta – onde as temperaturas oscilam entre 0.5ºC e 5ºC e a água fria é omnipresente, o que “dificulta todo o tipo de trabalho no seu interior” –, “é necessário instalar cordas por toda a cavidade, o que consome quase três quilómetros de corda, e instalar os acampamentos subterrâneos, onde os espeleólogos descansam, comem e dormem”.
O trabalho da CAVEX Team em Krubera-Vorónia não terminou. “A gruta é tão grande como o empenho das pessoas. Pensamos voltar” em 2013, disse Sofia Reboleira.
Esta investigadora já tem descoberto em Portugal novas espécies em grutas. Em Dezembro de 2010 anunciou a descoberta de um pseudoescorpião ( Titanobochica magna) e um escaravelho (Trechus tatai) no Algarve e em Montejunto. Um ano depois publicou na revista Zootaxa a descoberta de um insecto mais primitivo do que aqueles que se conhecem actualmente, oLitocampa mendesi, numa gruta algarvia.
Notícia corrigida às 11h12: a descoberta das espécies deve-se a Sofia Reboleira e Alberto Sendra. Enrique Baquero descreveu as novas espécies.
Fonte: Publico
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Descoberto novo planeta com mais água do que a Terra
“Uma grande quantidade da sua massa é feita de água”, disse em comunicado o astrónomo Zachory Berta, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, que coordenou a equipa internacional de investigadores. “O GJ1214b é diferente de todos os planetas que conhecemos.”
O GJ1214b, a 40 anos-luz da Terra, foi descoberto em 2009 por uma equipa liderada por David Charbonneau que trabalhou com uma série de oito telescópios, no estado norte-americano do Arizona. No ano seguinte, uma outra equipa de cientistas, coordenada por Jacob Bean, tinha descoberto que a atmosfera do planeta poderia ser composta maioritariamente por água.
Agora os investigadores conseguiram confirmar detalhes sobre a atmosfera deste planeta, através da observação de imagens conseguidas pelo telescópio espacial Hubble. De acordo com a NASA, o GJ1214b tem 2,7 vezes o diâmetro da Terra e uma massa quase sete vezes maior. O planeta completa uma órbita em volta de uma estrela anã vermelha a cada 38 horas, a uma distância de dois milhões de quilómetros. Os cientistas estimam que a temperatura à sua superfície seja de 230º C.
Como a massa e o tamanho do planeta são conhecidos, os cientistas podem calcular sua densidade: apenas dois gramas por centímetro cúbico. A água, por exemplo, tem densidade de um grama por centímetro cúbico, enquanto a densidade média da Terra é de 5,5. Isso sugere que o GJ1214b tem muito mais água que a Terra e muito menos rocha. Por isso, a estrutura interna do planeta seria "extraordinariamente diferente" em relação à Terra. “As elevadas temperaturas e as elevadas pressões podem formar materiais exóticos como ‘gelo quente’ e ‘água superfluída’, substâncias que são completamente estranhas à nossa experiência do dia-a-dia”, comentou Zachory Berta.
Os teóricos acreditam que o GJ1214b se começou a formar longe da sua estrela, onde o gelo era abundante, e que depois se aproximou, passando pela zona onde as temperaturas à superfície seriam semelhantes às da Terra. Os cientistas não sabem dizer quanto tempo ele teria ficado nesta posição.
Este planeta é um forte candidato para ser objecto de estudo do telescópio espacial James Webb, que deverá ser lançado em 2018.
Cientistas russos ressuscitaram flor com 30 mil anos
A planta que conseguiram regenerar da espécie Silene stenophylla continua a crescer na Sibéria. Mas este material biológico da flor estava escondido num dos 70 buracos de hibernação feitos pelos esquilos que viviam naquela altura, que os cientistas investigaram, no Nordeste da Sibéria.
“Todos os buracos foram encontrados a profundidades de 20 a 40 metros, da superfície de hoje, e estão localizados nas mesmas camadas onde existem ossos de grandes mamíferos como mamutes, rinocerontes-lanudos, bisontes, cavalos, veados, alces, e outros representantes da fauna” do Plistocénico tardio, escreveu a equipa.
Os buracos estão na acamada de permafrost, uma camada de solo gelada e que funciona como um congelador gigante. Este solo manteve durante dezenas de milhares de anos o material a uma temperatura média de -7 graus célsius. No laboratório, através da técnica de Carbono 14, os cientistas aferiram a idade do material, que tem cerca de 31.800 anos, com um erro de 300 anos.
O material continha sementes e partes do fruto da espécie vegetal. A equipa tentou germinar as sementes, mas não obteve sucesso, depois utilizaram partes vivas do furto da planta. Ao contrário dos animais, é possível regenerar uma planta a partir de partes vivas de um espécime, que nas condições certas, acabam por se desenvolver dando origem a raízes, caules, folhas, flores e frutos. No fundo, desenvolve-se um clone. Foi o que aconteceu nesta experiência, os cientistas colocaram a germinar pedaços do fruto, que germinou e deu uma planta com flores. Os cientistas conseguiram ainda produzir novas plantas a partir das sementes produzidas por estas flores.
Segundo os autores, este “milagre” foi possível, porque as células do fruto utilizadas para a germinação eram ricas em açúcar, o que protegeu o ADN e o material das células do frio. Esta protecção possibilitou a multiplicação celular quando a equipa pôs o material a germinar.
“Isto é uma enorme descoberta”, disse Grant Zazula, cientista do Programa de Paleontologia de Yukon, do Canadá, ao New York Times, defendendo que “não tem dúvidas” dos resultados obtidos pelos cientistas russos serem verdadeiros.
As novas plantas têm uma fisionomia diferente no formato das flores em relação aos espécimes de hoje. Os cientistas não conseguiram explicar a causa destas diferenças. A equipa defende que esta descoberta pode ajudar a compreender melhor o processo da evolução das espécies, além de dar mais informação sobre o clima que existia ali há 30.000 anos.
Mais excitante, contudo, são as novas possibilidades de regenerar plantas que entretanto se extinguiram, e cujo material se mantém conservado na natureza por um processo semelhante. “Há uma oportunidade de ressuscitar flores que foram extintas da mesma forma que falamos em trazer os mamutes de volta à vida, a ideia parecida com a do Jurassic Park”, disse Robin Probert, do Banco de Sementes Milénio, Reino Unido, citado pela BBC News.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Homem instala fogão a lenha no carro por causa do frio
Ar forçado da ventilação? Ar condicionado? Nada disso, na Suíça há um homem que decidiu inovar, mas ao mesmo tempo voltar atrás umas décadas. Instalou um fogão a lenha no carro e as autoridades deram-lhe permissão para circular na via pública.
Chama-se Pascal Prokop, vive na Suíça, e tem uma carrinha Volvo 240, de 1990. As temperaturas naquele país, um pouco por toda a Europa, são gélidas e o a azar bateu à porta de Pascal, quando ficou sem ventilação no seu carro.
Já diz o ditado ‘Para grandes males, grande remédios’. Nem mais. Prokop decidiu instalar nada mais nada menos que um fogão a lenha dentro da sua Volvo. Retirou o banco do passageiro e pronto, problema resolvido.
Além de que não tem de esperar que o carro aqueça, a poupança é enorme, visto que a gasolina está bem mais cara que a lenha.
Insólita é também a parte da vistoria. É que as autoridades suíças não encontraram qualquer entrave à circulação de veículo em via pública.
Fonte: ptjornal
Ouvir músicas tristes afinal pode fazer bem
A investigação ficou a cargo de uma Universidade canadiana, que investigou as reações cerebrais de um grupo de voluntários que ouviam músicas que despertam tristeza. Afinal, meter-se em casa apenas e só com aquela música que lhe lembra algo que perdeu pode fazer bem.
Todos sofremos. Seja devido a um desgosto de amor, à perda de um ente querido, ou por outra razão mais ou menos importante, a nostalgia está em alta num momento desses.
Nessas alturas, o mais comum para muitos é o isolamento total e a música como única companhia. Habitualmente, a faixa favorita de rock dá lugar aquela música mais calma, mais triste, que faz lembrar algo ou alguém.
Depois, chega a parte dos amigos e da família, que tentam a todo o custo tirar aquela pessoa de casa, dizer-lhe para não ouvir coisas tristes, entre muitas outras reprimendas.
Mas, ao contrário do que era pensado, ficar em casa a ouvir uma música que é classificada como triste ou deprimente pode ter efeitos benéficos para a pessoa. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade Canadiana de McGill.
Robert Zatorre, neurocientista, afirma que durante esses momentos em que a música triste toca no rádio, o cérebro liberta dopamina, um neurotransmissor que promove sensação de prazer e aumenta a motivação do indivíduo, entre outros.
Os testes foram feitos num grupo de voluntários e a equipa de investigadores conclui que, quanto maior a tristeza na hora de ouvir aquele som que lhe faz recordar o seu ou a sua ex, mais dopamina é libertada, logo a sensação de prazer é maior.
Fonte: ptjornal
Três irmãs com uma das mutações mais raras do mundo
hama-se 'hipertricose universalis', também conhecida por síndrome de lobisomem, e é uma das mais raras nas doenças do mundo – afeta somente uma em cada mil milhões de pessoa. No entanto, a mutação genética está presente em três irmãs da Índia. Savita, Monisha e Savitri Sangli estão cobertas de pelos, em todo o corpo.
Savita tem 23 anos, Monisha conta 18 e Savitri Sangli apenas 16. São irmãs e partilham uma herança genética, que o pai lhes transmitiu: hipertricose, ou síndrome do lobisomem. É uma mutação rara, mas que afeta as três indianas, que vivem em Pune, uma pequena aldeia da Índia.
Têm o corpo coberto de pelos e sonham com um avanço científico que permita curá-las, ou com um tratamento a laser que possam pagar e que seja capaz de eliminar para sempre todos os pelos que lhes retiram beleza. Os tratamentos existentes estão acima das capacidades financeiras da família.
A hipertricose universalis é uma mutação genética, caracterizada por uma disfunção no desenvolvimento das células responsáveis pelo crescimento de pelos (que acabam por crescer mesmo em zonas do corpo como pálpebras, ou testa.
Nas zonas onde é normal ter pelos (sobrancelhas, narinas, ouvidos) o crescimento torna-se exagerado. No rosto, em vez de cara vê-se uma intensa barba. Savita, Monisha e Savitri Sangli não são, no entanto, caso único.
As três irmãs são obrigadas a usar um creme, diariamente, para travar o crescimento do cabelo. Savitri, a mais nova, tem o corpo praticamente coberto de pelos. Sonham conseguir casar, um dia. O pai das meninas morreu em 2007.
As pessoas que padecem deste distúrbio só têm as palmas das mãos e dos pés sem pelos. Em todo o mundo, desde a Idade Média, foram reportados 50 casos de hipertricose, o que confere mediatismo a todas as pessoas com este problema. Três desses 50 casos estão debaixo do mesmo teto.
Fonte: ptjornal
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Investigadores descobrem que cabras têm sotaques diferentes
Investigadores da Universidade de Londres descobriram que nem todos os balidos são iguais e que os cabritos adoptam sotaques diferentes assim que começam a socializar com outros animais. O estudo foi publicado na revista Animal Behaviour.
Fonte: Publico
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Um ditador «congelado» no frigorífico
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Cientistas da Universidade do Algarve descobrem ser vivo mais velho da Terra
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
80 mil abortos realizados em Portugal nos últimos 4 anos
Segundo o estudo, realizado a propósito dos cinco anos do referendo da despenalização do aborto, que se assinala no sábado, a reincidência "tem vindo a aumentar consideravelmente".
Só em 2010 houve 4.651 repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições, revela o estudo, que usa dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), até 2010.
No ano em que o aborto foi despenalizado, 1.270 mulheres reincidiram, 306 das quais duas ou mais vezes. O número de mulheres que fizeram mais do que um aborto passou para 3.549 em 2008 e para 4.004 em 2009.
Além disso, desde o primeiro ano da lei, houve um aumento de 30% no número de abortos anuais: 15 mil no primeiro ano e 19 mil nos seguintes (de 15 mil em 2008 para 34 mil em 2009 e 54 mil em 2010).
Os dados oficiais apontam para 62.478 abortos "por opção da mulher" no final de 2010, sendo que os 80 mil até final de 2011 são "estimativas".
O estudo da FPV indica ainda que "as complicações do aborto legal para a mulher têm vindo a aumentar todos os anos, registando-se mesmo uma morte em 2010 (facto que não acontecia desde 1987)".
Ao nível das complicações graves (infecção e perfuração dos órgãos), registaram-se nove casos em 2008, 22 em 2009 e 37 em 2010, embora os dados relativos a este ano sejam ainda provisórios.
No que respeita ao total de complicações (que inclui "outras complicações", além das mais graves), houve 1.083 em 2010 (5,6% em relação ao total de abortos), quase o dobro das complicações registadas em 2008: 550 (3% em relação ao total desse ano).
No entanto, as complicações associadas a abortos clandestinos baixaram consideravelmente desde 2008.
O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.
"Os dados do aborto fornecidos pela Direcção-Geral de Saúde têm vindo a perder transparência e rigor: não há relatórios semestrais desde 2009 e a informação contida nos relatórios é menor desde 2007", denuncia a FPV.
Esta associação cita ainda conclusões do relatório de actividades de 2010 da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), relativo a estabelecimentos públicos, que dão conta da falta de equipas multidisciplinares em alguns casos, de incumprimento de procedimentos legalmente instituídos e das "não raras vezes" em que é necessário recorrer ao aborto cirúrgico por insucesso dos medicamentos.
Os mesmos relatórios apontam também para a realização de abortos cirúrgicos por aspiração "com sondas metálicas e não descartáveis", sem aspiradores específicos para o fim e para a existência de "falhas no que respeita aos equipamentos que devem existir".
No que respeita às clínicas privadas, as queixas são praticamente as mesmas, acrescidas de registos [clínicos] inexistentes, em branco ou incompletos.
Fonte: CM