quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O material metálico mais leve do mundo



Tem uma densidade não superior a 0,9 miligramas por centímetro cúbico e é constituído por 99,99% de ar.

Uma equipa de investigadores dos EUA afirma ter produzido aquele que poderá ser o material menos denso do mundo.

O trabalho, realizado em conjunto pela Universidade da Califórnia, Universidade de Irvine, Laboratórios HRL e o Instituto de Tecnologia da Califórnia, foi recentemente publicado na revista "Science" .

Fonte: economico.sapo.pt

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Encontrada múmia extraterrestre no Peru




A notícia do momento é ter-se encontrado no Perú, uma múmia com uma cabeça que se pensa ser extraterrestre.

Se procurarem no Google, vêem já 10 milhões de páginas dedicadas a isso.
E isto só em inglês. Noutras linguagens, o número multiplica-se consideravelmente. Em português, são já 300.000 websites.

E não pensem que são só sites pseudos. Não.
Vários websites respeitados estão a divulgar esta notícia, e pior ainda, alguns deles estão a divulgar em secções de ciência e do espaço.
Alguns websites “respeitados”: aqui, aqui, e aqui.
A própria comunicação social Peruana está a divulgar esta notícia como sendo fenomenal.

Então e qual é a notícia?

A notícia diz-nos que o antropólogo Renato Dávila Riquelme, do Museu Privado Ritos Andinos, de Andahuaylillas, em Cuzco, Perú, anunciou a descoberta de uma múmia com características “não humanas”.
Essas características extraterrestres foram confirmadas por médicos espanhóis e russos.
Dávila Riquelme informou à comunicação social Peruana (nomeadamente à RPP) que o corpo tem 50 centímetros de altura, uma cabeça triangular, cavidades dos olhos desproporcionais, fronte aberta e molares.
“Pensávamos que era uma criança mas médicos espanhóis e russos viera

m e nos confirmaram que, efetivamente, é um ser extraterrestre”, assegurou o antropólogo.
Este ser extremamente parecido com uma criança humana com problemas de hidrocefalia, foi assim confirmada por médicos anónimos como sendo a primeira múmia extraterrestre descoberta na Terra.
O Dr. Banesh Bannerjee, das Nações Unidas, já disse que é provável haver muitas outras múmias extraterrestres na Terra, e que é o dever dos antropólogos as encontraram.
Esta descoberta, que fez com que o Governo Peruano andasse já a colocar algumas informações sob segredo de estado, prova de uma vez por todas que os crentes nos Antigos Astronautas Extraterrestres têm toda a razão.
Especialistas anónimos em astrobiologia dizem que a cabeça do extraterrestre p

rova que é de uma espécie doplaneta Zeeba.

Que digo eu sobre isto? Será mesmo a prova de vida extraterrestre inteligente que visitou o planeta Terra no passado?
Ou será, como parece indicar este vídeo, simplesmente uma manobra de marketing aproveitada pelo Museu e pela vila Peruana para fazer crescer o número de turistas?

Houve duas coisas que me saltaram logo à vista: as referências ao planeta Zeeba e ao Dr. Banesh Bannerjee.
Já os tinha lido anteriormente.
Fui tentar perceber se realmente EU tinha razão sobre a fonte desta notícia…

Realmente, o Dr. Banesh Bannerjee, que por vezes é das Nações Unidas e outras vezes é professor no M.I.T., aparece em muitas notícias neste website de que me lembrei.


O planeta Zeeba também aparece tantas vezes nesse “jornal” que até chateia.

Já falei nesse jornal, quer numa notícia sobre uma Nuvem do Caos que vinha dissolver a Terra em 2014, quer numa notícia sobre um suposto Ataque Extraterrestre.

O jornal desta notícia é o já famoso Weekly World News, que é um tablóide conhecido por inventar as notícias que publica… porque é essa a função desse tablóide. É um tablóide satírico!!! É como o The Onion, ou o Inimigo Público. É para a gente se rir, mas não levar a sério.
No entanto, de vez em quando, os péssimos jornalistas e os crentes acéfalos em disparates assumem que notícias nesses jornais satíricos têm que ser verdade… e pronto, passamos a ter mais uns milhões de websites a divulgarem puras parvoíces como se fossem verdade.

Quem acredita neste tipo de notícias neste tablóide satírico, acredita obviamente em toda


s as outras também. Incluindo esta notícia que só pode ser verdade. Diz o jornal que se as raparigas fizerem topless constantemente (ou seja, na vida diária, na rua e em todo o lado) podem viver mais 10, 20, ou 30 anos!! Quanto mais andarem em topless, mais vivem. Isto é uma investigação do Instituto para o Estudo dos Seios, e o Dr. Andrew Mansfield, diretor do Instituto, confirma a veracidade destas informações. A Dra. Eleanor Zeitzer, fundadora do Instituto de Estudos sobre o Envelhecimento, também confirma os resultados deste estudo. Ou seja, esqueçam tudo o que eu disse atrás!!! Obviamente que o jornal diz a verdade, porque este estudo só pode ser verdadeiro!!! Vá lá, meninas… sigam as recomendações médicas :P

Voltando à notícia em causa, note-se que os Incas (com a capi


tal em Cuzco) deformavam os crânios, alongando-os, como sinal de importância/status social. O mesmo faziam os seus antepassados na mesma zona, por motivos religiosos e estéticos.
A nossa leitora, Tereza Satiko, enviou-nos esta foto que ela tirou no Museo Nacional de Arqueologia, Antropologia e Historia del Perú em Novembro de 2010:



Não faltam crânios deste género… e todos bem humanos!

Marketing para aumentar o número de turistas, a juntar a uma posterior notícia satírica num tablóide conhecido por inventar estórias, dá em milhões de crentes em puras parvoíces.

Como diria Albert Einstein: “Só 2 coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana, e eu não estou certo quanto ao Universo.”


Fonte: AstroPT.org


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Líderes mundiais a beijarem-se na boca 'contra o ódio'



A Benetton lançou esta quarta-feira uma campanha de publicidade que promete espalhar controvérsia pelo mundo fora. A marca de roupa italiana criou uma série de imagens que retratam líderes mundiais a beijarem-se na boca sob o lema «Unhate - Contra o ódio», e planeia expô-las em 'outdoors' que estarão localizados em várias cidades do mundo.

A marca italiana está decidida a apostar no poder da imagem. E, pelos exemplos até agora revelados, pretende tirar partido desse poder para veicular uma mensagem: «Unhate – Contra o Ódio», que dá o título a esta campanha.


Para reforçar o já de si forte poder das imagens criadas, a Benetton anunciou que vai colocar os ‘outdoors’ em locais estratégicos. Uma das imagens da campanha junta o Papa Bento XVI a Ahmed Mohamed el-Tayeb, imã da mesquita Al-Azhar, do Cairo, o mais importante centro de estudos islâmico sunita do mundo. Neste caso, tanto a escolha do local como da imagem são arrojados.


A imagem mostra ambos a beijarem-se na boca, e a Benetton tenciona colocar a imagem num 'outdoor' à entrada da cidade do Vaticano, junto ao Castelo Sant’Angelo, em Roma.

Papa a dar um beijo a Safwad Hagazi, imã do Cairo

A marca revelou que pretende transmitir uma imagem de reconciliação e esperança com o poder simbólico da campanha. A Benetton pretende até colocar um 'outdoor' em Tel-Aviv com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, a beijarem-se.


Os exemplos não param por aqui. As restantes imagens divulgadas pela marca mostram outros beijos na boca entre vários líderes mundiais. A imagem da chanceler alemã Angela Merkel com Nicolas Sarkozy, presidente francês, vai ser projectada na fachada do edifício da bolsa de Milão.


Junto à catedral da mesma cidade, a marca vai colocar um 'outdoor' a mostrar outro beijo, desta feita entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o seu homólogo chinês, Hu Jintao.


Resta aguardar pelas reacções que a campanha vai espoletar. O convite para «não odiar» da marca poderá erguer um sentimento de revolta no público ou, tal como o desejado, despertar nos «cidadãos do mundo» um sentimento de mudança e reconciliação.


A Benetton começou a recolher controvérsia na década de 90 do século passado, quando começou a apostar em simbólicas e arrojadas campanhas de publicidade. Na altura, a marca começou a divulgar imagens com mensagens com temas relacionados com o racismo, a SIDA e até com a guerra dos Balcãs.


Fonte: SOL

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sangue produzido em laboratório utilizado pela primeira vez numa pessoa


Um grupo de cientistas conseguiu concretizar com sucesso a primeira transfusão de sangue produzido em laboratório. A solução está longe de poder ser utilizada em larga escala em doentes, mas é um passo importante para a medicina – numa altura em que cada vez mais doenças exigem transfusões regulares.

A investigação, publicada no jornal médico Blood, foi desenvolvida por um grupo de cientistas da Universidade Pierre e Marie Curie, em França, e concretiza um sonho da comunidade médica que soma mais de 50 anos. Luc Douay, responsável pelo trabalho, conseguiu extrair células estaminais hematopoiéticas (que dão origem a todos os tipos de células do sangue) da medula óssea de um dador voluntário e, posteriormente, fez com que estas crescessem em laboratório e se transformassem em glóbulos vermelhos.

Contactada pelo PÚBLICO, a hematologista Maria João Costa, do Hospital de Santa Maria e professora na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, começou por explicar que “para já a descoberta não tem qualquer impacto prático, mas representa um grande avanço para a medicina”.

A equipa francesa “etiquetou” eritrócitos produzidos em laboratório e, depois, injectou-as no mesmo voluntário. Ao todo foram cerca de dez mil milhões de células, o que equivale apenas a dois mililitros de sangue. Ao fim de cinco dias os investigadores verificaram que entre 94% e 100% das células continuavam a circular no corpo do dador.

Ao fim de 26 dias a percentagem situava-se entre os 41 e os 63% – o que corresponde à taxa normal de sobrevivência deste tipo de células. Em termos de função, revelaram-se capazes de transportar oxigénio da mesma forma que as células que já circulavam no dador. Luc Douay, citado pela New Scientist, considera, por isso, que o trabalho representa um grande passo para a investigação médica e que “os resultados são promissores quanto à possibilidade de criar uma reserva ilimitada de sangue”. O cientista recordou que, apesar de o número de dadores de sangue em todo o mundo ter vindo a aumentar, há países com números muito elevados de doenças infecciosas, como é o caso do VIH/sida, onde a concretização deste tipo de transfusão poderia trazer muitas vantagens. Um dos maiores benefícios seria a produção de sangue tipo 0 negativo, conhecido por “dador universal”, por ser compatível com quase toda a população, apesar de só 7% das pessoas terem este grupo sanguíneo.

Como produzir em quantidade suficiente?

No entanto, o grande problema que se coloca à comunidade científica é como produzir a partir das células estaminais sangue em quantidade suficiente para se fazer uma transfusão, já que seriam necessárias 200 vezes a quantidade utilizada no ensaio. Aliás, muitos investigadores têm precisamente tentado sintetizar em laboratório um substituto artificial do sangue para contornarem este problema e para conseguirem um produto de maior durabilidade e que não necessite de refrigeração para poder resistir a situações de catástrofe e para ser utilizado em locais mais remotos.

Mas cria-se outro entrave: um produto artificial, ao contrário do sangue produzido a partir da medula óssea, exigiria muitos mais testes de segurança e demoraria muito até ser aprovado. Nos Estados Unidos uma descoberta já foi rejeitada precisamente pelos efeitos secundários detectados. A solução, segundo alguns investigadores, passa por utilizar células estaminais de embriões e não de adultos, que permitiriam produzir uma maior quantidade de sangue, mas que esbarram igualmente em várias polémicas relacionadas com o uso de embriões em investigações científicas e com o próprio patenteamento das mesmas.

Já em Outubro, uma equipa da Universidade de Edimburgo, Escócia, anunciou que desenvolveu um método para extrair células estaminais adultas da medula óssea e criá-las em laboratório de forma a produzir novas células que actuem como os glóbulos vermelhos. Os mesmos cientistas também estão a investigar a criação de substâncias alternativas semelhantes ao sangue, que possam ser injectadas no corpo para servirem de “rolha” enquanto não é possível a realização de uma transfusão.

Questionada sobre a importância de ter sangue produzido em laboratório em países como Portugal onde a doação é benévola e as reservas, em geral, costumam ter bons níveis, a especialista Maria João Costa sublinha que “é sempre melhor ter um produto fabricado”, visto que o sangue dos dadores “implica muitos estudos em termos de compatibilidade e de doenças virais transmissíveis como as hepatites ou a sida”, que poderiam ser evitados se o produto fosse artificialmente produzido. “Poderá vir a ser um processo mais rápido, mais seguro e mais barato, ainda que não numa primeira fase”, acrescentou.Apesar de a doação de sangue ser gratuita, Portugal não é totalmente auto-suficiente e precisa de comprar alguns componentes de sangue: a importação custa ao país cerca de 70 milhões de euros por ano, sendo que as transfusões apresentam também vários riscos para os doentes, nomeadamente em termos de infecções ou de doenças difíceis de detectar, como é o caso da BSE, conhecida como “doença das vacas loucas”, que seriam potencialmente solucionadas pelo produto artificial.

Fonte: Publico

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Raiz em forma de corpo de mulher colhida na China


Um agricultor da região de Guizhou, na China, tirou da terra raiz que mede mais de 40 centímetros e pesa cerca de seis quilos. Planta é agora atração turística.

Dexun Zheng, um agricultor chinês, está a ficar conhecido em todo o mundo depois de ter colhido uma raiz de forma insólito. Na parte da planta é percetível de forma clara identificar os dois olhos, o nariz, as duas pernas e até os dois seios.

A raiz pesa cerca de seis quilos e mede mais de 40 centímetros. Já a parte da folha pode ser compreendida como sendo o cabelo da mulher.

Tudo aconteceu na reigão de Guizhou, na China, e a raiz já se tornou numa autêntica atração turística naquela zona.


Fonte: PTJornal

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tablet OLPC vai cair do céu em aldeias remotas


O novo tablet da OLPC vai literalmente cair do céu. Os computadores vão ser largados, a partir de helicópteros, em aldeias de lugares remotos, às quais os membros da organização voltarão passado um ano para avaliar o resultado.

A ideia é que não haja um contacto inicial entre os responsáveis e as crianças, para promover uma aprendizagem sem a intervenção de educadores. O método consiste em dotar as crianças de ferramentas e deixá-las tratar do resto, tirando partido da sua curiosidade de tempo livre.

Os planos foram descritos por Nicholas Negroponte, presidente da organização One Laptop Per Child (OLPC), durante a conferência Open Mobile, que começou ontem em São Francisco (EUA), relata oTechCrunch.

Segundo explicou o mentor do projeto que visa disponibilizar às crianças de países não desenvolvidos um tablet de muito baixo custo, existem estudos que sustentam o sucesso do método de aprendizagem que pretendem pôr em prática com o novo método de distribuição dos computadores.

Embora as primeiras experiências de implementação do tablet XO-3 se tenham revelado positivas, com centena de milhares de crianças no Peru a usarem o equipamento, alegadamente para ensinar os pais a ler e os dispositivos a provarem ser resistentes e duráveis, o maior desafio continua a ser fazer os computadores chegarem aos seus destinos.

As dificuldades registadas levaram o responsável a propor uma nova abordagem. "Vamos literalmente levar os tablets e atirá-los dos helicópteros", afirmou Nicholas Negroponte, citado pelo blog especializado.

O presidente da OLPC acredita que os equipamentos são suficientemente fáceis de utilizar para permitir que as crianças os aprendam a usar sem instruções. Anda assim, está previsto que a organização se desloque aos locais passado um ano, para ver como correu o plano.

O pior que pode acontecer é "um irmão mais velho ficar-lhes com o computador para ver pornografia. É a vida", admitiu.

O tablet a ser usado deverá estar pronto no final de 2012, tendo como base o design revelado há cerca de um ano e incluindo um painel solar para recarregar a bateria e um ecrã de 10 polegadas da Pixel Qi, concebido para permitir a visualização mesmo sob luz solar.

Fonte: Tek.sapo.pt