quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Há um comprimido que o pode ajudar a viver até aos 120 anos

Parece mentira, mas, aparentemente, a ciência está a consegui dar-nos mais anos de vida. Um grupo de cientistas russos da Moscow State University está a desenvolver uma fórmula que, segundo os mesmos, atrasa o processo de envelhecimento, lê-se no Daily Mail.
O comprimido, que está a ser testado em ratazanas, ratos, peixes e cães, permite viver pelo menos até aos 120 anos, descrevem os cientistas.
A equipa de investigação está a usar “um novo tipo de antioxidantes” que irá ter impacto nas mitocôndrias, parte das células importantes para a respiração celular e para a produção de energia. Estes componentes celulares estão também relacionados com o envelhecimento.
“As mitocôndiras são as culpadas pelo surgimento de ataques cardíacos e estão ligadas à doença de Alzheimer e de Parkinson”, explica o médico, Maxim Skulachev, membro da equipa de investigação.
Segundo o mesmo, é “tecnicamente possível” desenvolver um comprimido anti-idade.
Para ler a notícia original clique aqui.

Fonte: Sol.pt

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Explosão misteriosa está a intrigar os russos

Céu iluminou-se na noite de 14 de novembro, sobre a região russa de Sverdlovsk. Até ao momento, ainda ninguém sabe porquê.

Cientistas e meteorologistas ainda não conseguiram chegar a nenhuma conclusão sobre a aparente explosão que iluminou o céu na noite de 14 de novembro, sobre a região russa de Sverdlovsk.
Pelo menos três condutores conseguiram, na altura, captar imagens do fenómeno: em poucos segundos, nuvens amarelas e avermelhadas expandem-se pelo céu e acendem a escuridão, desaparecendo em poucos segundos. Num dos vídeos disponíveis no Youtube, a explosão parece começar em terra, como se um incêndio se propagasse no solo e as chamas tocassem o céu.


Um cientista da Academia das Ciências russa disse à agência de notícias nacional que a explosão seria, provavelmente, o resultado da queda de um meteorito. "Devido às nuvens de baixa altitude, o meteorito desapareceu acima das nuvens e iluminou o céu". Ainda assim, há quem duvide da cor da explosão, que não é comum quando um meteorito entra na atmosfera e se destrói numa bola de chamas. Nestes casos, o céu pinta-se de azul ou verde, o que não corresponde ao amarelo avermelhado que é possível ver nas imagens recolhidas.






Fonte: DN.pt

Venha ouvir o som aterrorizante de um cometa


Venha ouvir o som aterrorizante de um cometa

Nesta quarta-feira (12/11), a sonda Philae da missão Rosetta, pousou em um cometa (chamado de 67P/Churyumov-Gerasimenko) pela primeira vez na história. Fazendo pesquisas no cometa, foi descoberto o som deste corpo celeste.

O belo som que ele produz, não é detectável ao ouvido humano, para que possamos ouvi-lo os técnicos precisaram aumentar seu volume 10 mil vezes. "Isso é emocionante porque é completamente novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos tentando entender a física do que está acontecendo", disse Karl-Heinz Glaßmeier, chefe do departamento de Física Espacial na Technische Universität Braunschweig, da Alemanha, em artigo no blog RESA Rosetta.

Acredita-se que o barulho seja causado pela ionização de partículas de gases do cometa. Quando essas partículas interagem com o campo magnético do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, causam oscilações responsáveis pelo som.

Ouça a bela e ao mesmo tempo aterrorizante música de um cometa:



Fonte: Revista Galileu


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Sheik do Qatar morre 24h antes de vender relógio mais caro de sempre

A Supercomplicação Henry Graves Jr., o ‘Santo Graal’ da arte da relojoaria, foi anteontem vendido em leilão da Sotheby’s por um preço recordista. A licitação vencedora superou os 19 milhões de euros, muito acima da estimativa de 13,5 milhões. 
Testemunhas contam que quando desejava algo limitava-se a licitar até bater a concorrência





“O "resultado estratosférico desta noite confirma o estatuto de ‘rockstar’ da Supercomplicação Henry Graves”, disse um responsável da Sotheby’s. “O fascínio que tem exercido de há uns meses para cá, no momento em que a Patek Philippe celebra o 175.º aniversário, é um justo tributo ao génio do fabricante suíço”.
Estes valores significam que o vendedor, que havia adquirido o relógio em 1999 por cerca de 10 milhões de euros, teve uma mais-valia de quase 9 milhões. Porém, o proprietário, o Sheikh Saud bin Mohammed Al-Thani, nunca chegará a ver os milhões que resultaram da venda, pois morreu um dia antes de o leilão se realizar, de problemas cardíacos, segundo o site artnet news.
Saud bin Mohammed Al-Thani, a que o jornal britânico The Independent chamou “o coleccionador mais rico do mundo”, terá gasto um total de mil milhões de dólares (800 milhões de euros) na aquisição de obras  de arte. Segundo o The Art Newspaper, entre 1997 and 2005 gastou mais em arte do que qualquer outra pessoa. Testemunhas contam que quando desejava algo limitava-se a licitar até bater a concorrência.
Ministro da cultura do Qatar de 1997, em 2005 foi demitido, investigado e colocado sob prisão domiciliária. Ainda segundo o The Art Newspaper, voltou ao mercado pouco tempo depois, adquirindo para a sua colecção pessoal moedas e arte chinesa. Porém, teve problemas com a Justiça britânica, vendo os seus bens congelados, precisamente por não saldar as dívidas referentes a peças adquiridas em leilão a uma empresa especializada em numismática.

Fonte: SOL.pt

Cristas dos galos valem investimento de milhões no Alentejo

Empresa sueca vai extrair ácido hialurónico das cristas, que é utilizado nas operações à vista, cataratas e para efeitos cosméticos. 

Uma empresa sueca prevê investir cinco a seis milhões de euros numa unidade em Sousel, no Alentejo, para extracção de ácido hialurónico das cristas dos galos, matéria-prima utilizada no fabrico de produtos farmacêuticos. 

A empresa de biotecnologia Bohus Biotech AB vai instalar a unidade na zona industrial da vila, devendo começar a actividade em 2015 e criar entre 10 a 15 postos de trabalho qualificados, revelou à agência Lusa o presidente do município, Armando Varela. 

"A empresa vai investir entre cinco e seis milhões de euros na criação da unidade", disse o autarca, explicando que o ácido hialurónico, extraído das cristas dos galos, é utilizado nas "operações às cataratas e à vista e para efeitos cosméticos". 

"É um processo que está a ser preparado. Estão a ser feitas candidaturas a fundos comunitários para o próximo quadro de apoio e espero que no próximo ano seja instalada em Sousel esta unidade”, disse. 

O município já assinou um "memorando de entendimento" com a empresa e, recentemente, foi celebrado o contrato de cedência de instalações na zona industrial da vila. Trata-se, destacou, de "um investimento importante para Portugal, para o Alto Alentejo e para Sousel". 

"É uma actividade não existente na região e penso que até pode haver parcerias muito importantes a estabelecer, com o Instituto Politécnico de Portalegre e outras entidades, para a área da biotecnologia", acrescentou. 

De acordo com Armando Varela, a unidade a instalar em Sousel não vai efectuar o abate de aves, tendo sido estabelecido um acordo com uma empresa ligada ao abate.


Fonte: Sapo

sábado, 8 de novembro de 2014

Bento XVI e rainha da Jordânia têm joias de «ouro negro» de artista açoriano

O papa emérito Bento XVI, a rainha da Jordânia e o empresário Stanley Ho são algumas das personalidades que possuem peças de joalharia de "ouro negro", feitas a partir do basalto vulcânico dos Açores, com assinatura de Paulo do Vale.

Artista premiado, com ateliês em Ponta Delgada e Porto, Paulo do Vale começou a trabalhar o basalto dos Açores como peças de joalharia depois de o seu filho o ter desafiado, numa praia da ilha de São Miguel, a usar esta pedra vulcânica para criar uma joia para a mãe.
"Andava com a pedra sempre a rolar na bagageira do carro. Um dia, à beira mar, onde gosto muito de estar, olhei para a pedra e, num momento de inspiração, acabei por fazer a joia. Gostei da peça e, um ano mais tarde, acabo por expô-la com mais três ou quatro peças na Câmara Municipal de Ponta Delgada", explica Paulo do Vale, à agência Lusa, confessando que teve "muito receio" sobre a aceitação do produto.
O açoriano, que também já teve como clientes figuras como o Presidente da República, Cavaco Silva, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, a atriz Sofia Alves, o estilista José António Tenente ou o apresentador de televisão Manuel Luís Goucha, começou então a apaixonar-se pela pedra basáltica, acabando por ser batizado como o artista do "ouro negro" dos Açores.
Paulo do Vale trabalha a pedra vulcânica, que não é, na perspetiva gemológica, uma pedra preciosa, com prata e ouro, com base na tradição portuguesa.
O ourives está convicto de que as suas peças "têm levado o nome dos Açores muito longe", graças ao esforço da ourivesaria dos seus pais, uma vez que nunca contou com qualquer apoio oficial.
As peças de basalto, frisa o artista, "falam por si", são "pedra vulcânica dos Açores feita arte", tendo, devido ao seu "misticismo", gerado um "ícone" que acabou por ser copiado no mercado, face à sua "originalidade" e "sucesso".
Paulo do Vale, que venceu o concurso da revista VIP/Joias de 2006 e assegurou um terceiro lugar no concurso de 'design' de joalharia do Museu da Presidência da República em 2007, fica "muito satisfeito" por ser procurado por pessoas oriundas de várias parcelas do mundo.
"As minhas peças são muito minimalistas. Geralmente, o difícil é fazer o fácil. Têm um traço próprio, uma identificação", considera, para frisar que o basalto não é apenas uma peça de arte, mas também um potencial tema de diálogo pela curiosidade que gera, e que entronca no vulcanismo dos Açores.
O também vencedor do concurso nacional de 'design' do Museu Berardo, em 2008, recorda, com orgulho, que, no âmbito da primeira visita oficial de Cavaco Silva à Jordânia, a peça escolhida para presentear a rainha daquele país foi um colar seu.
A peça oferecida a Bento XVI, também ela um colar, surgiu de iniciativa do próprio Paulo do Vale, que não conseguiu fazer a entrega em mãos porque foi impedido de voar de Ponta Delgada para Lisboa, durante vários dias, por causa de cinzas vulcânicas, oriundas da Islândia, que invadiram os céus da Europa na altura em que o então papa visitou Portugal.
"O colar do papa Bento XVI foi feito no basalto, em prata. Coloquei, nos pontos principais, ouro e diamante para valorizar a peça. Mais tarde, recebi uma carta do Vaticano a elogiar a oferta, que foi a única insular feita ao papa" quando visitou Portugal, afirma Paulo do Vale.
O artista produziu também um cálice e patena para a eucaristia da missa campal do jubileu do Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada, tendo sido já o zelador do tesouro (as joias) da imagem deste santo.
Fonte: Diário Digital com Lusa