segunda-feira, 30 de julho de 2012

Artista plástica escocesa criou um meteorito na Terra


A artista plástica e cientista escocesa Katie Paterson não procura material para seus trabalhos em lojas de artigos para artistas plásticos. Ela presenta em suas obras os resultados de pesquisas científicas, se é que se pode assim dizer.

A artista compõe um quadro de estrelas apagadas e mostra a trajetória de sua queda, estuda os tamanhos de grãos de areia, recolhidos em montes de areia. Ela cria objetos de arte que demonstram claramente a interligação de diferentes fenômenos naturais, que ocorrem nos recantos mais distantes de nosso planeta.

Pela primeira vez falaram dela em 2007, quando era pós graduanda da Escola de Artes Plásticas Slade de Londres (Slade School of Fine Art) e criou um projeto de áudio que possibilitava a qualquer interessado ouvir os sons da geleira islandesa Vatnajokull, a maior da Europa, que está derretendo. Discando um certo número era possível ouvir o rangidos e ruídos da água quando nela caiam pedaços de gelo e outros sons.

Para a grande exposição Road Show 2012, inaugurada no último sábado na Grã-Bretanha, por motivo dos Jogos Olímpicos, que lá se realizam, Katie Paterson criou um projeto realmente surpreendente – “Campo Del Cielo, Field of the Sky”. Ela pegou um meteorito, que viajou através das profundezas do cosmos durante 4,5 milhões de anos, derreteu-o e depois deu-lhe uma nova forma. Desse modo ocorreu algo impossível: pela primeira vez um meteorito foi criado na Terra.

No processo de preparação do projeto surgiu uma série de dificuldades. Parecia que não era difícil comprar um meteorito – na Internet há bastantes ofertas. Mas as exigências da artista eram especiais: era necessário um meteorito relativamente grande, de 50 centímetros e pesando cerca de 150 quilos. Sabe-se que os meteoritos podem ser de pedra, de pedra e ferro e de ferro, constituídos de liga de ferro e níquel. O projeto de Katie Paterson precisava justamente deste último, que pode ser fundido, mas tais meteoritos são raros: segundo dados dos cientistas apenas 5,7% dos corpos celestes que caem na terra têm a composição necessária.

No final das contas o material necessário foi encontrado. Segundo Katie Paterson, o que ocorreu lhe pareceu um tanto absurdo: ela transformou com suas próprias mãos uma substância vinda das profundezas do cosmos, tão antiga que ultrapassa a possibilidade da compreensão humana, em um objeto criado pelas suas mãos.

“Eu como que domei o imenso Universo e o tornei mais próximo e compreensível para o homem – diz a artista. – Gosto da ideia dessa enorme história cósmica, fico alegre em estar dentro dela. Para mim o processo de fundição do meteorito e atribuição de nova forma a ele é como união do tempo, da história e do espaço em um todo único. Gostaria de mandar o meteorito de volta para o cosmos, mas, temo que não será possível fazer isto em breve”.

Por enquanto o meteorito criado por Katie Paterson está exposto em Londres, atraindo a atenção de todos os que se interessam por arte moderna e, como Katie Paterson, refletem sobre a união do tempo, da história e do espaço em um todo único.



Fonte: Vóz da Rússia (http://portuguese.ruvr.ru)

domingo, 29 de julho de 2012

Acreditam que tronco tem «poderes mágicos»

Milhares de pessoas visitam o local na tentativa de curar doenças e de adivinhar os números da lotaria


Milhares de pessoas já visitaram um tronco de 13 metros de cumprimento na província de Pursat, no Camboja, porque acreditam que aquele pedaço de madeira escavado na terra tem poderes.

«Eles acreditam que o tronco tem poderes mágicos», disse Hun Nov, o chefe da aldeia de Prey Yeang, à AFP.

O tronco foi descoberto no início deste mês quando uma família escavava no local. Como alguns dos que tocaram na madeira ganharam a lotaria, a superstição espalhou-se.

«Pelo menos uma centena de pessoas visitam o tronco todos os dias. Pedem os números da lotaria e desejam que cure as suas doenças», continuou.

As cerca de cinco mil pessoas que já se deslocaram ao local levam cabeças de porco e galinhas cozinhas para oferecer... ao tronco.

Muitos esfregam pó de talco na madeira para ver os números da lotaria, bebem a água à volta e esfregam-se na lama para tentar curar as suas doenças.

O chefe da aldeia não acredita que o tronco faça alguma coisa, mas diz que não tem «o direito de os parar».



Fonte: IOL

IGREJA COLOCA CARTAZES PARA RECRUTAR PADRES E FREIRAS


Estratégia tenta combater tendência: número de sacerdotes caiu 26 por cento na Áustria


Um sacerdote, um diácono, uma freira e outros trabalhadores da igreja em pose para a fotografia. Por cima, pode ler-se: «A missão. Aqueles que dão tudo recebem ainda mais». O cartaz é apenas um dos 380 que estão a ser colocados por todo o estado da Baixa Áustria, o maior deste país europeu.

«Os cartazes mostram pessoas reais, que trabalham alegremente para a igreja», explicou aos jornalistas Klaus Kueng, bispo de St. Polten, a diocese que lançou esta semana uma campanha para recrutar padres e freiras.

A falta de clérigos na região é alarmante: o número de padres caiu 26 por cento e, só em St. Poelten, há apenas 244 sacerdotes para as 423 paróquias. Ainda por cima, a grande maioria tem mais de 60 anos, pelo que a sucessão se adivinha preocupante.

Estratégia tenta combater tendência: número de sacerdotes caiu 26 por cento na Áustria O bispo de St. Polten admite mesmo que a falta de interesse nestas atividades, sobretudo dos jovens, é «um problema enorme».

Num país em que a maioria (mais de 64 por cento) dos cidadãos se declara católica, a igreja optou por declarar abertas as vagas para centenas de empregos.

Segundo a Associated Presse, Lukas Leitner, responsável pela agência de publicidade que desenvolveu o projeto, acredita que a estratégia vai ter resultados, porque os padres e as freiras são retratados nos cartazes como «heróis do dia a dia».

Nos 80 cartazes grandes e nos 300 mais pequenos, a igreja austríaca procura ainda apelar a todos os que quiserem dedicar parte da sua vida ao serviço religioso, em regime de part-time.



Fonte: IOL

Cratera de meteorito, de 25 km de diâmetro, descoberta no Ártico


Cientistas canadenses descobriram uma cratera de meteortito, de 25 km de diâmetro, no Oeste do Ártico, quando estavam renovando os mapas dos recursos naturais.
A cratera tem uma idade entre 130 e 350 milhões de anos. O diâmetro do meteorito, que a causou, era de cerca de 5 km.

Os cientistas precisaram de dois anos para confirmar devidamente que era exatamente uma cratera de meteorito e preparar um documento aberto para a peritagem. A cratera recebeu o nome do Príncipe Alberto, o mesmo que tem a península onde ela fora localizada.

Existe a probabilidade de que é a marca do impacto dum daqueles meteoritos que mudaram o clima do nosso planeta e foram a causa da morte dos dinossauros.



Fonte: Portuguese.ruvr.ru


quinta-feira, 26 de julho de 2012

O degelo dos glaciares aumenta e Portugal está em risco

Em todo o mundo, os glaciares derretem a um ritmo impressionante. Um ritmo que ultrapassa até as previsões mais pesssimistas. A tendência volta a ser confirmada por um estudo recente da Universidade da Sabóia, perto de Chambery, em França. O degelo dos glaciares é a principal causa da subida do nível dos oceanos. Portugal é um dos países em risco.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Água da Terra veio do Cinturão de Asteroides, indica estudo


Muitos cientistas acreditam que a água que veio parar na Terra foi formada nos confins do Sistema Solar, além de Netuno. Contudo, um estudo divulgado nesta quinta-feira e que será publicado amanhã na Science indica que a substância veio de um região muito mais próxima - o Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) - através de meteoritos e asteroides, o que contradiz algumas das principais teorias sobre a evolução do Sistema Solar.

Qual é a diferença entre cometa, asteroide, meteorito e meteoro?

Pesquisadores afirmam que nosso planeta era quente demais nos seus primórdios para ter água (temperatura seria tão alta que as moléculas teriam sido "expulsas para o espaço") e, portanto, a substância deve ter vindo de fora. Uma das hipóteses afirma que ela se formou na região transneptuniana (que fica além de Netuno, o último planeta conhecido do sistema) e depois se moveu para mais perto do Sol, junto com cometas, meteoritos e asteroides. Contudo, é possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol ao analisar os isótopos de hidrogênio presentes. Quanto mais longe da estrela, haverá menos radiação e, portanto, mais deutério (o átomo de hidrogênio "pesado", que tem um próton, um nêutron e um elétron, ao contrário do mais comum, que tem apenas um próton e um elétron).

O novo estudo comparou a presença de deutério no gelo trazido por condritos (um tipo de meteorito) e indicou que ela foi formada muito mais próxima de nós, no Cinturão de Asteroides (esses meteoritos não contêm mais água, mas a substância fica registrada através de um tipo de mineral chamado de silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado). Além disso, comparando com os isótopos de cometas, a pesquisa indica que esses corpos se formaram em regiões diferentes dos asteroides e meteoritos e, portanto, não atuaram na origem da água no nosso planeta.

"Dois modelos dinâmicos têm os cometas e os meteoritos condritos se formando na mesma região, e alguns destes objetos devem ter sido injetados na região em que a Terra se formava. Contudo, a composição da água de cometa é inconsistente com nossos dados de meteoritos condritos. O que realmente deixa apenas os asteroides como fonte da água na Terra", diz ao Terra Conel Alexander, do Instituto Carnegie, líder do estudo.

Debate reacendido


Em 2011, a hipótese de que os cometas tiveram pouca importância na origem da água na Terra já estava com pouca força. Mas um estudo divulgado na revista Nature usou o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para descobrir que a composição do cometa Hartley 2 tem uma quantidade de deutérios similar à encontrada no oceano. Foi o primeiro cometa com essa composição, já que outros seis analisados anteriormente tinham uma quantidade de deutério muito diferente dos mares da Terra.

Contudo, o novo estudo também refuta essa possibilidade. Segundo os pesquisadores, o cometa não traz apenas água, mas também outras substâncias (inclusive orgânicas) que contêm hidrogênio. E a quantidade de deutério presente nos cometas ainda fica acima daquela observada no nosso planeta, o que impede que esses corpos sejam considerados como uma importante fonte de água.

"A recente medição do cometa Hartley 2 tem uma composição isotópica de hidrogênio parecida com a da Terra, mas nós argumentamos que todo o cometa, incluindo a matéria orgânica, é provavelmente rica demais em deutério para ser uma fonte da água da Terra", diz Alexander.

Sobram duas possíveis fontes, que devem ter atuado juntas: rochas do Cinturão de Asteroides e gases (hidrogênio e o oxigênio) que existiam na nebulosa na qual o Sistema Solar se formou. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Instituto Carnegie (EUA), Universidade da Cidade de Nova York, Museu de História Natural de Londres e da Universidade de Alberta, no Canadá.


Fonte: noticias.terra.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

Mais Perto Do Que Nunca – Partícula De Deus Encontrada? Suspense Dura Até Amanhã!




Após mais de 10 anos de coleta e análise de dados produzidos pelo Departamento dos EUA de Energia do colisor Tevatron, os cientistas do CDF e colaborações DZero encontraram sua mais forte indicação até o momento para a partícula de Higgs (Partícula de Deus) que há muito tem vindo a ser procurada. Analisando o último bit de informação de 500 trilhões de colisões produzidas pelo Tevatron para cada experiência desde março de 2001, a análise final dos dados não resolve a questão de saber se a partícula de Higgs existe ou não, porém uma resposta está próxima.

Os cientistas do Tevatron apresentaram seus últimos resultados esta segunda, dois dias antes do anúncio aguardado dos últimos resultados da pesquisa de Higgs-do Large Hadron Collider na Europa.

“As experiências do Tevatron chega aos objetivos pré-estabelecidos com esta amostra de dados”, disse Rob Fermilab Roser”. Também afirma que “nossos dados apontam fortemente para a existência da Partícula de Deus, mas devemos aguardar os resultados dos experimentos no Grande Colisor de Hádrons na Europa para estabelecer uma descoberta real”.

Os cientistas da CDF e experiências DZero colisor Tevatron foram cumprimentados por centenas de colegas quando eles apresentaram seus resultados em um seminário científico no Fermilab. Os grandes resultados Hadron Collider será anunciado em um seminário científico, nesta quarta-feira, (4) de julho no laboratório de física de partículas do CERN, em Genebra, na Suíça.

“É um momento de angústia real e crucial para a comunidade científica”, disse o porta-voz Dzero, Gregorio Bernardi, físico do Laboratório de Física de Energia Nuclear, LPNHE, na Universidade de Paris. “Nós sabemos exatamente o sinal que estamos procurando em nossos dados, e vemos fortes indícios da produção e decomposição de bósons Higgs. Estamos muito empolgados com isso. ”

A partícula de Higgs foi nomeada após o físico escocês Peter Higgs, que entre outros físicos na década de 1960 ajudou a desenvolver o modelo teórico que explica porque algumas partículas têm massa e outros não, um passo importante para compreender a origem da massa.

O modelo prevê a existência de uma nova partícula, que tem se perdido à detecção experimental desde então. Somente aceleradores de alta energia de partículas como o Tevatron e o Large Hadron Collider, que produziram suas primeiras colisões em novembro de 2009, tem a chance de produzir a partícula Higgs. Cerca de 1.700 cientistas de instituições dos EUA, incluindo Fermilab, estão trabalhando nos experimentos do LHC.

Os resultados indicam que o Tevatron partícula Higgs, se existir, tem uma massa entre 115 e 135 GeV/c2.

“Durante sua vida, o Tevatron deve ter produzido milhares de partículas de Higgs, se elas realmente existem, cabe à nós encontrá-las nos dados que recolhemos”, disse Luciano Ristori, porta-voz do experimento CDF e físico do Fermilab e o italiano Istituto Nazionale di Fisica nucleare (INFN). “Nós desenvolvemos uma simulação sofisticada e programas de análise para identificar Higgs como padrões. Ainda assim, é mais fácil encontrar um amigo em um estádio de futebol com 100.000 pessoas do que procurar um evento Higgs semelhante entre os trilhões de colisões.”

Os resultados finais do Tevatron corroboram os resultados da pesquisa de Higgs que os cientistas do Tevatron e o LHC, apresentados em conferências de física em março de 2012.

A busca da partícula de Higgs no Tevatron se concentra em um modo diferente do que a pesquisa no LHC. De acordo com o quadro teórico conhecido como o Modelo Padrão de Partículas, bósons de Higgs pode ocorrer de várias maneiras diferentes.

Cientistas descobriram que Tevatron o sinal de Higgs observada no CDF combinado e os dados DZero no modo de decaimento inferior quark, tem uma significância estatística de 2,9. Isto significa que existe apenas uma possibilidade de 1 em 550 que o sinal é devido a uma flutuação estatística.

“Conseguimos um passo importante na busca do bóson de Higgs”, disse Dmitri Denisov, DZero cospokesperson e físico do Fermilab. Ninguém esperava que o Tevatron chegasse até aqui, quando foi construído na década de 1980. ” O Tevatron é um dos oito aceleradores de partículas e anéis de armazenamento.


Fonte: folhapaulistana.com.br