domingo, 26 de dezembro de 2010

Rato canta como um passarinho


Cientistas japoneses criaram um rato geneticamente modificado que é capaz de cantar como um passarinho, segundo o jornal «Globo».


O animal faz parte do «projecto de evolução de ratos» da universidade de Osaka, no Japão. Segundo os cientistas, o animal pode ajudar a entender a evolução da linguagem humana. «Nós cruzámos os ratos geneticamente alterados por gerações para ver o que aconteceria», disse o cientista chefe, Arikuni Uchimura, acrescentando: «Analisámos os ratos recém-nascidos um por um até que um dia encontrámos um que estava a cantar como um pássaro.»


O cientista destacou que a característica será passada para as futuras gerações. O laboratório tem agora mais de 100 ratos «cantadores» para realizar pesquisas. Os cientistas esperam que eles forneçam pistas sobre como a linguagem evolui.


O vídeo está disponível no
YouTube.


Fonte: IOL

Escola assombrada por um espírito encontra-se fechada há um mêses


Os pais das crianças de uma escola de São Tomé e Príncipe querem realizar uma cerimónia para espantar um «espírito» que, dizem, tem assombrado os alunos da instituição. Este acto ainda só não se realizou por falta de dinheiro.

«O curandeiro que contactámos exigiu aos pais 15 milhões de dobras (cerca de 610 euros) e estamos ainda a angariar a contribuição de todos. Não temos esse valor», disse à agência Lusa Idomeu Lima, um dos pais.

Se o cenário de uma escola assombrada pode parecer algo do terreno da superstição e da fantasia em muitos lugares do mundo, na ilha africana que é atravessada pela invisível linha do Equador, este é um assunto sério.

A escola secundária de Guadalupe, situada a 12 quilómetros da capital, está encerrada há um mês por esta razão.

Segundo relata a agência Lusa, o «mau espírito» que os pais pretendem «afungentar» foi responsabilizado por «atacar» 14 crianças, com idades entre os 12 e os 16 anos, e ainda funcionários da escola.

A cerimónia de bruxaria deveria ter sido realizada esta sexta-feira no pátio da escola. Contudo, assuntos aparentemente pouco espirituais, como a falta de dinheiro para pagar o ritual - chamado «jambi» -, levaram o curandeiro a recusar libertar o estabelecimento do «espírito» que o mantém fechado.



Fonte: IOL

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Descoberto planeta «feito» de diamantes


Uma equipa de astrónomos do Reino Unido descobriu o primeiro planeta com altíssimas concentrações de dióxido de carbono, o que possibilita a existência de planetas feitos de diamantes.


De acordo com a BBC, esta descoberta indica que pode haver planetas maiores que a Terra cobertos por rochas de diamantes.


Robert Cheng, especialista em diamantes da joalheria De Beers, alerta que na Terra os diamantes têm formas e texturas diferentes, pelo que não podemos saber como seriam os diamantes noutros planetas.


O novo planeta, denominado Wasp 12b, é o primeiro a ter mais carbono que oxigénio.


Fonte: IOL

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sabe qual é a palavra mais falada no mundo?



Um livro do professor Allan Metcalf conta a história do «ok», a palavra mais falada no mundo. Usado pela primeira vez em 1839, o «ok» surgiu em Boston num jornal como uma brincadeira. Palavra tinha o mesmo significado de hoje, queria dizer que estava tudo bem.


Segundo Allan Metcalf, a palavra é a invenção mais sensacional da língua inglesa, sendo difícil explicar o porquê do seu sucesso.


«O.k. é muito incomum, e palavras incomuns dificilmente entram no vocabulário popular. Foi uma combinação muito estranha de coincidências que ajudou essa palavra, que surgiu como uma brincadeira, a se tornar tão importante», disse o autor do livro, em entrevista ao G1.


O autor explica que para ele a combinação do som das duas letras é muito importante, e mesmo o formato da palavra, com uma letra tão redonda e outra tão pontiaguda, ajudou a que ficasse no vocabulário.




Fonte: IOL

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cientistas revertem envelhecimento



O trabalho, publicado na Nature, foi liderado por Ronald A. DePinho, professor de genética da instituição. Como na história de F. Scott Fitzgerald, o Curioso caso de Benjamim Button, ratos envelhecidos começaram a rejuvenescer – mas, ao contrário do conto da ficção levado aos cinemas com Brad Pitt no papel principal, o fenômeno contou com a ajuda da ciência.

O professor DePinho e sua equipe conseguiram o feito ao criar ratos com um gene especial que permitia controlar a enzima telomerase, responsável por manter as “capas” protetoras, chamadas telômeros, na ponta dos cromossomos.

Conforme envelhecemos, os níveis de telomerase caem. Há tempo pesquisadores sabem que essa queda está associada com a erosão progressiva dos telômeros, o que pode contribuir para a degeneração do tecido e declínio de funções.

Criando ratos com um “interruptor” de telomerase, os pesquisadores conseguiram envelhecer prematuramente alguns animais e, da mesma forma, reativar a enzima para testa se seria possível também rejuvenescer os animais. As condições observadas com o envelhecimento precoce forma testículos reduzidos, ausência de esperma, baço atrofiado, intestino danificado, encolhimento do cérebro e incapacidade de desenvolver novas células cerebrais.

gene da telomerase, chamado de TERT, foi modificado em alguns ratos para encodar uma proteína que somente era ativada com uma forma especial do hormônio estrógeno. Assim, a qualquer momento, os cientistas poderiam dar ao rato um medicamento para estimular os receptores e torná-los ativos.

Após quatro semanas, os ratos envelhecidos que tiveram a telomerase reativada apresentaram telômeros maiores e claros sinais de rejuvenescimento: as células voltaram a crescer regenerando tecidos e seus baços, testículos e cérebros aumentaram. Os testículos também produziram novos espermatozóides, e sua fertilidade aumentou: as fêmeas desses machos deram cria a ninhadas maiores. Os pesquisadores também testaram os animais em um percurso com diversos odores associados a perigo – como o cheiro de predadores ou de comida estragada. Quando foram “envelhecidos”, conforme suas células olfativas atrofiavam, eles perderem a capacidade de se localizar nesse caminho para evitar o perigo. Após o boost de produção de telomerase, no entanto, elas se regeneraram e o rato ganhou de volta seu olfato.


Outro ponto importante é que não houve sinais de câncer associados ao tratamento, o que era uma preocupação porque, com a idade, o encurtamento dos telômeros em tecido comum mostra uma queda constante – menos nos casos de câncer, no qual seu comprimento é mantido. Isso ocorre porque as células cancerígenas usam a telomerase para se tornarem quase “imortais”. O risco de câncer no tratamento foi reduzido “religando” nos ratos a telomerase por apenas alguns dias ou semanas.


A expectativa de vida dos animais também aumentou quando comparado a dos ratos envelhecidos não tratados. Porém, eles não viveram mais tempo do que os roedores normais.


Apesar dos bons resultados, os pesquisadores alertam que uso de alguma aplicação semelhante em humanos ainda é distante. Ainda é preciso descobrir, por exemplo, como isso teria um impacto no envelhecimento normal, não previamente acelerado. No entanto, está claro que a perda de telômeros está associada a problemas ligados à idade, e que sua restauração poderia aliviar tais problemas.


Autor: Vladimir Soster



Fonte: INFOciência



Cancro da próstata 'descoberto' através dos dedos



Investigação britânica mostra que homens com o indicador maior que o anelar têm menor probabilidade de vir a ter a doença. Médico diz que dados são apenas "correlação estatística"

Mostra-me os teus dedos e dir-te--ei que doenças podes vir a ter. O provérbio não é bem assim, mas os investigadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, e do Instituto de Investigação do Cancro conseguiram provar que existe uma ligação entre o tamanho dos dedos e a probabilidade de os homens virem a desenvolver cancro da próstata.

Os homens que tiverem o indicador maior do que o anelar podem estar mais descansados, aponta o estudo publicado no British Journal of Cancer. Todos os anos são diagnosticados três a quatro mil novos casos de cancro da próstata, em Portugal.

E embora todas as descobertas sejam bem-vindas, para o presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos esta ligação significa apenas para já uma "correlação estatística" e não "um indicador de probabilidade clínica". Jorge Espírito Santo reconhece, ainda assim, que "muitos estudos que estabelecem estas correlações estatísticas acabam por ser muito úteis". Em Portugal, esta doença é a segunda causa de morte por cancro nos homens.

As reservas do médico também são partilhadas pelos autores do estudo, que comparou as mãos de 1500 doentes com cancro e 3000 homens saudáveis. A professora Ros Eeles admitiu, à BBC, que são necessários mais estudos. Ressalvando que se esta evidência se comprovar, a observação do tamanho dos dedos pode ser usada como um simples teste para determinar o risco do cancro da próstata, juntamente com outros factores como os antecedentes familiares ou os testes genéticos.

O responsável português admite, contudo, que "era excelente que houvesse um método validado tão simples como medir os dedos das mãos". Mas até lá "falta a validação dos dados", sublinha Jorge Espírito Santo.

No Reino Unido, a presidente da Prostate Action, associação de apoio aos doentes que financiou o estudo em colaboração com a Cancer Research UK, considerou que esta conclusão "é mais um passo em frente para ajudar a determinar os factores de risco para o cancro da próstata, que são provavelmente a questão mais importante quando se fala de prevenção e tratamento da doença". Emma Hals lembrou que "ainda assim, estamos longe de reduzir o número de homens que morrem todos os anos com cancro da próstata".

Já o responsável da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata, Cruz Domingos, contactado pelo DN, disse desconhecer o estudo e não querer por isso pronunciar-se sobre ele.

O tamanho dos dedos é determinado pela exposição às hormonas durante a gravidez. Quem tem o anelar maior foi mais exposto à testosterona, enquanto que os homens com o indicador maior foram mais sujeitos ao estrogénio.

A conclusão deste estudo britânico aponta para já que uma menor exposição à testosterona pode proteger os homens do cancro da próstata. Mas este não deve ser um facto para descansar os homens que têm o indicador maior nem para preocupar demasiado os homens com o anelar maior, tal como refere Helen Rippon, chefe da investigação no The Prostate Cancer Charity.
Fonte: DN