A empresa norte-americana Cephos, que promove o uso da ressonância magnética para «descobrir a verdade», refere que existem 30 artigos científicos publicados acerca das mudanças detectadas no fluxo sanguíneo cerebral quando se mente ou se pensa de forma desonesta, informa o «El País». O polígrafo está a ser progressivamente substituído por uma técnica mais avançada, com maiores possibilidades de «ler» o pensamento. No entanto, um juiz do estado do Tennessee concluiu que a técnica não se encontra ainda apta para se tornar em prova científica.
Vários especialistas manifestam-se contra a utilização, pois a técnica representa um maior acesso a algo bastante privado: o pensamento. No entanto, as empresas vêem bastante utilidade na nova tecnologia, não só para o uso em tribunal, mas sim para testar a honestidade dos seus clientes e empregados.
Um especialista da Universidade de Edimburgo, Burkhard Schafer, advertiu para as consequências da utilização da técnica, apesar da possibilidade de «ler o pensamento» de uma pessoa ser bastante atractiva.
«A combinação de expectativas exageradas das empresas, a falta de uma regulação adequada e o poder persuasivo das imagens representa um perigo muito grande para os cidadãos. Devemos estar preparados», afirmou.
Fonte: IOL
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