terça-feira, 30 de junho de 2009

Milagres em quedas de aviões


Janeiro de 1985. Um rapaz de 17 anos é encontrado com vida entre os destroços da queda de avião da Galaxy Airlines, no Nevada, EUA. Agosto de 1987. Uma menina de quatro anos é a única sobrevivente da queda de um avião em Detroit. Março de 1995. Uma rapariga de 9 anos é a única sobrevivente da queda de um avião da Intercontinental que se despenha na Colômbia. Setembro de 1997. Um bebé com apenas um ano é o único sobrevivente da queda de um Tupolev da Vietnam Airlines no Cambodja. No dia 29, o milagre voltou a acontecer. Morreram 151 pessoas num voo da Yemenia Airlines a caminho das ilhas Comores. Só uma adolescente de 14 anos sobreviveu, mergulhada num mar de destroços e de forte ondulação, no negro da noite, em pleno oceano Índico. Chama-se Baya Bakari. Baya significa esperança.

Baya Bakari é natural das Comores, de uma aldeia chamada Nioumadzaha, a sudeste de Moroni, capital do arquipélago. Mas fazia parte da comunidade imigrante das ilhas que se instalou em Marselha, França, onde vivia com a mãe. Vivem ali 80 mil naturais das ilhas Comores. No dia 29 de Julho, viajaram de Marselha para Paris, onde apanharam o Airbus 310 da Yemenia Airlines, no Aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle, em direcção às Comores, para visitar a família. De Paris, ainda fizeram escala em Sana, no Iémen. E depois, finalmente, dirigiam-se a Moroni.

Mas não chegaram ao destino.Ainda estão por apurar ao certo as razões que levaram o Airbus a dar uma volta em U e a despenhar-se no Índico, numa fase em que já se fazia à pista do aeroporto de Moroni.

A frágil Baya
Eram 4h00 locais, madrugada, quando desapareceu dos radares das torres de controlo, com 153 pessoas a bordo. O que se passou entre a queda e o milagre só as caixas negras poderão revelar. Mas voltemos ao milagre. No meio dos destroços do Airbus, havia uma menina de 14 anos viva, “frágil, mal sabia nadar” – contou o seu pai, Karim Bakari, a partir de França, depois de ter falado ao telefone com a filha.

Baya agarrou-se a um pedaço da fuselagem durante horas, talvez duas, diz a equipa de socorro, no meio da ondulação picada do Índico. Foi então que os meios aéreos de salvamento, com uma equipa das Comores, avistaram um milagre entre os destroços da tragédia. “Tentámos lançar uma bóia. Mas ela estava demasiado fraca para a conseguir agarrar”, disse, em declarações à rádio privada francesa RTL, o sargento Said Abdilai, que tirou Baya da água. “Ela tremia, tremia, tivemos de a embrulhar em quatro cobertores e demos-lhe água quente com açúcar. Depois perguntámos-lhe o nome e de onde vinha.

“Papá, caímos à água! Só ouvia pessoas a gritar à minha volta, mas não conseguia ver nada”, descreveu Baya, que foi transportada para o Hospital El Marouf, em Moroni. Quando recuperou forças, Baya chorou primeiro. Depois perguntou pela mãe. Segundo testemunhos do pai, Baya foi projectada por uma das janelas do avião, o que a salvou. “Já estava fora do avião quando ele caiu”, disse o pai. Baya sofreu algumas queimaduras, escoriações na cara e braços e partiu uma omoplata. Mas não inspira cuidados de maior. O pai, que tem mais três filhos menores, de 10, 8 e 3 anos, ainda não lhe disse que a mãe morreu: “Não tive coragem, disse-lhe que estava num quarto ao lado dela”. Só quer ir ter com a filha. “Imagino como ela se deve sentir sozinha.”

Alain Joyandet, secretário de Estado da Cooperação francês, já está nas Comores. Foi certificar-se do estado de saúde da menina-milagre. E quer levá-la para França e estudar uma maneira de ajudar o pai. “Fisicamente, está bem”, afirmou Joyandet, citado pelo Guardian. Como pode alguém estar bem depois de sobreviver à queda de um avião que matou 152 pessoas? Em conferência de imprensa, o médico do Hospital de Moroni, Ada Mansour, que a assistiu, também diz que Baya está bem: “Está consciente, a falar. Mas tentámos não fazer muitas perguntas, para não a cansarmos”. Baya continuou ontem na unidade de Cuidados Intensivos do hospital.

Como sobreviver
John Eakin é responsável pela Air Data Research, no Texas, Estados Unidos, onde se estudam, desde 1991, acidentes de aviação e se tenta aprender algo com eles. Para evitar que ocorram mais. “Não penso que existam regras para conseguir sobreviver a um acidente de avião”, disse Eakin à CNN. “É pura sorte, apesar de ser importante o modo como ocorre o acidente.”

Segundo a Fundação Airsafe.com, ocorreram 12 acidentes aéreos, desde 1970, com apenas um sobrevivente, não contando com este acidente das Comores. Cinco eram menores. E quatro eram elementos da tripulação. Os restantes eram adultos.

“Não sei, infelizmente para mim, a razão pela qual sobreviveram estas pessoas”, afirmou também à CNN Todd Curtis, director da fundação. Onde se está sentado conta, acrescenta. Mas não sabe qual é o melhor lugar para se estar em caso de queda. Provavelmente nenhum. Ao pé da janela, na parte de trás do avião? Talvez. Só sabe que convém estar longe da primeira zona de impacto com o chão ou com a água. Mas quem sabe qual será essa zona, em caso de azar? As tripulações têm mais hipóteses, especialmente se estiverem no cockpit na altura do acidente, uma vez que esta é uma zona reforçada. “Mas tenham atenção a este acidente das Comores. Talvez se aprenda qualquer coisa.”

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Congolês promete ressuscitar Michael Jackson



Semelhante à imagem da vida do «Rei do Pop», a morte de Michael Jackson tem provocado as reacções mais insólitas nos seus fãs no continente africano.


O congolês (Republica Democrática do Congo – RDC), Kumini, afirma que «tem a forma de «dar vida» a Michael Jackson caso este não seja «embalsamado». Assim, segundo o fã congolês, para ressuscitar o «Rei do Pop» a família deverá levar o corpo do cantor a uma aldeia no Baixo Congo, província da RDC, onde está «o deus vivo, criador da humanidade, que é de carne e osso e vive na aldeia de Nkamba, nova Jerusalém», o mesmo fã esclarece que «deus se chama Papa Simon Kimbangu Kiangani», fazendo alusão ao líder espiritual da Igreja Kimbanguista muito popular na RDC e Angola.

Mais a norte do continente, durante uma deslocação na década de 90, na aldeia de Kridjabo, Este da Costa do Marfim, o chefe tradicional dos Agnis durante uma cerimónia ritual oferecera a Michael Jackson um título de nobreza tribal. Hoje a aldeia exige que o «Rei do Pop» seja enterrado na aldeia junto aos nobres locais.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Febre muda a cor da roupa do bebé


Chris Ebejer, um britânico de 42 anos, livrou-se da vida atrás do balcão graças à criação de uma roupa que mede a febre dos bebés. O «Babyglow» cresce com o bebé e muda de cor se a temperatura da criança ultrapassar os 37 graus. Com a invenção do «Babyglow», Chris assinou um contrato de 12,5 milhões de libras.

Segundo o jornal Telegraph, a criação da roupa que serve a crianças até 24 meses, durou seis anos e será comercializada a partir de Outubro, no Reino Unido.

Feito com algodão que se ajusta ao corpo do bebé, o «Babyglow» contém pigmentos sensíveis ao calor que passam de rosa, verde ou azul para branco.

Chris pretende fabricar 900 mil unidades desta invenção e comercializá-la em todo o mundo. O preço do «Babyglow» rondará os 23,50 euros.


domingo, 14 de junho de 2009

Ideia genial para apanhar ladrões


Quase dois mil assaltos em 2002 deixaram a população de um bairro de Tóquio, Japão, em alerta constante contra os ladrões. Os vizinhos decidiram investir na denominada «Operação Flores», um método inovador no combate ao crime, refere a Reuters.

Tudo começou há três anos, quando os residentes de Suginami começaram a plantar flores nas ruas do bairro. «Ao plantarem as flores, estão mais atentos à rua enquanto tratam das flores e as regam. A melhor maneira de prevenir o crime é ter mais pessoas atentas», explicou Kiyotaka Ohyagi, um agente da cidade.

As flores fazem parte de uma grande campanha contra a criminalidade. 9600 voluntários fazem patrulhas nas ruas e há 200 câmaras de videovigilância.

A verdade é que a «Operação Flores» tem compensado. O número de crimes desceu 80 por cento.


Chinês tem mais de cem agulhas no corpo e não sabia



Liu Lijian queixava-se de dores um pouco por todo o corpo e foi ao médico, onde descobriu que tem mais de cem agulhas dentro dele, segundo a Globo.

Os médicos ficaram surpreendidos quando os raios-X mostraram os pequenos objectos dentro do corpo do chinês de 46 anos, mas mais surpreendido ainda ficou o próprio, que não se lembra de as ter colocado ali.

«Ele diz que costumava brincar com agulhas quando era criança, mas não se lembra de as colocar no seu corpo. É um milagre que ele tenha ficado tanto tempo sem ter tido nenhuma infecção», disse um porta-voz do hospital onde Liu se encontra internado.

Agora os médicos preparam-se para efectuar uma série de cirurgias bastante delicadas, uma vez que um pequeno passo em falso pode colocar em perigo a vida do chinês.


Fonte: IOL Diário