Investigadora portuguesa mostra que populações de melros da cidade comportam-se de forma diferente das do campo.
A revolução industrial teve o condão de acelerar o crescimento das cidades, com um impacto incontornável no mundo natural. Um dos primeiros efeitos observados, que hoje é um exemplo clássico da adaptação de uma espécie ao ambiente, aconteceu quando uma população de borboletas, em poucas gerações, passou a ter asas pretas em vez de brancas graças à fuligem produzida pelas fábricas. Agora, um trabalho feito por uma portuguesa observou aquilo que poderá ser a adaptação da personalidade do melro,Turdus merula, ao ambiente citadino.
O estudo, publicado na revista Global Change Biology, mostra que estas aves estão a tornar-se mais tímidas em relação a situações novas do que as populações rurais da espécie.
O melro habita cidades europeias há pelo menos dois séculos, com aparente sucesso. Catarina Miranda e colegas do Instituto Max Planck de Ornitologia (Alemanha), onde a portuguesa realizou este estudo no âmbito do seu doutoramento, analisaram primeiro uma série de trabalhos publicados que avaliaram o comportamento de espécies de animais que colonizaram as cidades, comparando com populações que se mantiveram no meio rural. Em 27 de 29 estudos, as populações citadinas das espécies apresentavam mudanças de comportamento.
Depois, a equipa recolheu 25 melros bebés de uma população rural e 28 de uma população urbana com três a 11 dias de idade. No laboratório, estas populações foram mantidas no mesmo ambiente e as aves foram manuseadas pelos biólogos. Mais tarde, as duas populações foram submetidas a um ambiente com objectos novos ao lado dos alimentos. Os cientistas verificaram que enquanto os melros vindos do campo eram muito mais curiosos perante os novos objectos, os da cidade tinham mais medo: não se aproximavam, mesmo que para isso ficassem sem comer.
Os resultados mostram que esta diferença dificilmente se deverá à aprendizagem, já que os melros estiveram poucos dias em estado selvagem, é antes intrínseco. Ou seja, parece que é a informação genética que já dita a personalidade mais tímida destes animais. Isto pode querer dizer que, ao longo das gerações, os melros que tinham já por si uma personalidade tímida estavam adaptados às cidades e tiveram mais sucesso na vida urbana. Porquê? “Poderá ser mais vantajoso para os animais urbanos, em que os recursos alimentares tendem a ser mais estáveis, enquanto o contacto com situações novas pode representar um perigo potencial maior”, lê-se no artigo.
Fonte: PUBLICO
Curiosidades e fenómenos sobre o nosso Mundo. Um setor informativo do Grupo Galeriacores
terça-feira, 25 de junho de 2013
Estátua de deus egípcio mexe-se sozinha em museu britânico
Com quatro mil anos, a estátua do deus egípcio Osíris tem sido encontrada pelos funcionários do Museu de Manchester, no Reino Unido, em posições diferentes da habitual Um funcionário registou agora em vídeo o momento em que a estátua do deus da morte se move sozinha.
O mistério já fez correr tinta por todo o mundo e o vídeo já se tornou viral. Enquanto os cibernautas se entretêm, os especialistas desdobram-se em teorias para tentar explicar o fenómeno.
Um físico explica que o movimento se deve à vibração causada pelas pessoas que passam na rua. Mas outros dizem que esta explicação não é válida porque só agora se começaram a registar movimentos.
Vídeo interessante com os movimentos misteriosos do Deus Egípcio OSIRIS
Fonte: Sol.sapo.pt
domingo, 23 de junho de 2013
Médicos recusam operar bebé que nasceu com cauda
Uma criança chinesa nasceu com espinha bífida. Como a coluna vertebral não fechou totalmente, está a crescer-lhe uma cauda, que os médicos não querem cortar.
A "cauda" de Wei Xiao tem cerca de 10 centímetros e continua a crescer. A família está desesperada.
"Pedimos aos médicos para cortar a cauda, mas dizem que não o fazem, porque não é assim tão simples", disse a mãe da criança, identificada como Chen.
"Se cortássemos voltava a crescer. Primeiro temos de reparar o canal espinal, para evitar que o problema recorra", explicou o cirurgião Huang Chuanping, citando pelo tablóide britânico "The Sun".
Fonte: JN
sábado, 22 de junho de 2013
Lua Cheia vai estar maior e mais brilhante este domingo
A Lua Cheia vai estar, no domingo, maior e mais brilhante do que o habitual, fenómeno que só voltará a repetir-se, nas mesmas condições, dentro de 18 anos, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
Se o céu estiver limpo, a "Super Lua" pode ser visível entre as 21h06 (hora de Lisboa), quando nasce, e as 06h14 de segunda-feira, quando se põe.
O fenómeno acontece uma vez por ano, quando a fase de Lua Cheia ocorre perto do perigeu, ponto da órbita da Lua mais próximo da Terra. Nestas condições, a Lua Cheia é maior e mais brilhante.
Contudo, no domingo, o tamanho e o brilho da Lua Cheia será ainda maior, uma vez que a Lua Cheia estará mais perto do perigeu orbital, a 21 minutos de distância, explicou hoje à agência Lusa o diretor do OAL, Rui Agostinho, acrescentando que a "Super Lua" de 2013 só voltará a suceder dentro de 18 anos.
Segundo o OAL, a Lua Cheia terá, no domingo, um tamanho 14 por cento maior e será 30 por cento mais brilhante do que a Lua Cheia no apogeu, ponto da órbita da Lua mais distante da Terra.
Sem estas características, a Lua Cheia volta a estar mais próxima do perigeu, em 2014, mas numa data diferente, a 10 de agosto, dado que a órbita da Lua não é constante, assumindo a forma de uma elipse.
No domingo, a "Super Lua", como qualquer Lua Cheia, pode ser vista a olho nu, mas também com o auxílio de binóculos e telescópios. O Observatório Astronómico de Lisboa organiza, a partir das 20h30, uma sessão especial de observação, com entrada livre.
Na fase de Lua Cheia, em que a Lua está totalmente iluminada, são visíveis, com um telescópio, as crateras, os vales, os mares e as montanhas, embora certos detalhes à superfície, como a sombra projetada das montanhas na Lua, na transição de condição de iluminada para escura, só possam ser observados na fase de Quarto Crescente, apontou Rui Agostinho.
A Terra dista, em média, 384.400 quilómetros da Lua. No perigeu médio, a distância diminui para 363.100 quilómetros e no apogeu médio aumenta para 405.700 quilómetros, de acordo com o OAL.
O Observatório adianta que, no domingo, no momento em que a "Super Lua" estará mais próxima do horizonte, a partir das 21h06 (hora de Lisboa), o tamanho da Lua que os olhos veem será maior do que efetivamente é, não é o real.
"É um efeito ótico, uma construção do cérebro", assinalou Rui Agostinho.
Para o demonstrar, o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa recorre a uma pequena experiência: se se olhar para a Lua Cheia quando estiver a nascer e tapar-se a metade debaixo com uma folha de papel, "o cérebro reduz o tamanho da Lua".
Lusa/ Sicnoticias.sapo.pt
sexta-feira, 21 de junho de 2013
MORTO ENGRAVIDA MULHER NO NECROTÉRIO
Uma mulher de 38 anos, que trabalha em um necrotério, foi presa e condenada a pagar uma fiança de 250.000 dólares depois “abusar” de um cadáver de um homem.
O suposto crime ocorreu em um necrotério de Lexington em Missouri, Estados Unidos. A polícia acusou Felicity Marmaduke de necrofilia. De acordo com as autoridades competentes, um morto sofreu uma ereção pós morte (muito comum) enquanto era banhado pela funcionária do necrotério Marmaduke.
A mulher então, aproveitou que estava sozinha e passou ter relações sexuais com o morto. Para sua grande surpresa, o morto chegou ao orgasmo depois de alguns minutos de sexo. Algumas semanas mais tarde, ao fazer um exame médico de rotina, foi constatada a gravidez da mulher. A polícia foi notificada pelo médico depois que Marmaduke contou para ele as circunstâncias que a levaram à concepção. Em uma reviravolta bizarra, Marmaduke pretende agora processar os herdeiros do homem morto para tentar conseguir uma pensão alimentícia e apoio à criança.
É possivel ter uma ereção depois de morto?
É um tipo de ereção pós-morte que ocorre quando um homem morre verticalmente ou de bruços, permanecendo o cadáver nesta posição. Durante a vida, o bombear do sangue pelo coração assegura uma distribuição relativamente uniforme em torno dos vasos sanguíneos do corpo humano. Uma vez que este mecanismo para de funcionar, somente a força da gravidade atua sobre o sangue. Como com toda a massa, o sangue estabelece-se no ponto mais baixo do corpo e faz com que o edema ou inchamento ocorram.
Fonte: alegriaeboadisposicao
O suposto crime ocorreu em um necrotério de Lexington em Missouri, Estados Unidos. A polícia acusou Felicity Marmaduke de necrofilia. De acordo com as autoridades competentes, um morto sofreu uma ereção pós morte (muito comum) enquanto era banhado pela funcionária do necrotério Marmaduke.
A mulher então, aproveitou que estava sozinha e passou ter relações sexuais com o morto. Para sua grande surpresa, o morto chegou ao orgasmo depois de alguns minutos de sexo. Algumas semanas mais tarde, ao fazer um exame médico de rotina, foi constatada a gravidez da mulher. A polícia foi notificada pelo médico depois que Marmaduke contou para ele as circunstâncias que a levaram à concepção. Em uma reviravolta bizarra, Marmaduke pretende agora processar os herdeiros do homem morto para tentar conseguir uma pensão alimentícia e apoio à criança.
É possivel ter uma ereção depois de morto?
É um tipo de ereção pós-morte que ocorre quando um homem morre verticalmente ou de bruços, permanecendo o cadáver nesta posição. Durante a vida, o bombear do sangue pelo coração assegura uma distribuição relativamente uniforme em torno dos vasos sanguíneos do corpo humano. Uma vez que este mecanismo para de funcionar, somente a força da gravidade atua sobre o sangue. Como com toda a massa, o sangue estabelece-se no ponto mais baixo do corpo e faz com que o edema ou inchamento ocorram.
Fonte: alegriaeboadisposicao
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Cientistas descobriram fractura tectónica em formação ao largo da costa portuguesa
Após os grandes terramotos de 1755 e 1969 em Portugal, já se suspeitava que algo estivesse a acontecer no fundo do Atlântico, próximo da Península Ibérica. Agora, cientistas portugueses, australianos e franceses afirmam ter descoberto os primeiros indícios desse fenómeno.
A descoberta de uma zona de subducção nas suas primeiríssimas fases de formação, ao largo da costa de Portugal, acaba de ser anunciada por um grupo internacional de cientistas liderados por João Duarte, geólogo português a trabalhar na Universidade de Monash, na Austrália.
A confirmar-se que o fenómeno, em que uma placa tectónica da Terra mergulha debaixo de outra, está mesmo a começar a acontecer, como concluem estes cientistas num artigo publicado online pela revista Geology, isso significa que, daqui a uns 200 milhões de anos, o oceano Atlântico poderá vir a desaparecer e as massas continentais da Europa e América a juntar-se num novo supercontinente.
João Duarte e a sua equipa de Monash, juntamente com Filipe Rosas, Pedro Terrinha e António Ribeiro, da Universidade de Lisboa e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera – e ainda Marc-André Gutcher, da Universidade de Brest (França) – detectaram os primeiros indícios de que a Margem Sudoeste Ibérica – uma margem “passiva” do Atlântico, isto é, onde aparentemente nada acontecia – está na realidade a tornar-se activa, explica em comunicado aquela universidade australiana. A formação da fractura foi detectada através do mapeamento pelos cientistas, ao longo de oito anos, do fundo do oceano nessa zona.
“Detectámos os primórdios da formação de uma margem activa – que é como uma zona de subducção embrionária”, diz João Duarte, citado no mesmo comunicado.
E o investigador salienta que a actividade sísmica significativa patente naquela zona, incluindo o terramoto de 1755 que devastou Lisboa, já fazia pensar que estivesse a produzir-se aí uma convergência tectónica.
A existência desta zona de subducção incipiente ao largo de Portugal poderá indiciar que a geografia dos actuais continentes irá evoluir, ao longo dos próximos 220 milhões de anos, com a Península Ibérica a ser empurrada em direcção aos Estados Unidos. Este tipo de fenómeno já terá acontecido três vezes ao longo de mais de quatro mil milhões de anos de história do nosso planeta, com o movimento das placas tectónicas a partir antigos supercontinentes (como o célebre Pangeia, que reunia todos os continentes actuais) e a abrir oceanos entre as várias massas continentais resultantes.
O processo de formação da nova zona de subducção deverá demorar cerca de 20 milhões de anos, fornecendo aos cientistas uma “oportunidade única” de observar o fenómeno de activação tectónica.
Fonte: Publico
A descoberta de uma zona de subducção nas suas primeiríssimas fases de formação, ao largo da costa de Portugal, acaba de ser anunciada por um grupo internacional de cientistas liderados por João Duarte, geólogo português a trabalhar na Universidade de Monash, na Austrália.
A confirmar-se que o fenómeno, em que uma placa tectónica da Terra mergulha debaixo de outra, está mesmo a começar a acontecer, como concluem estes cientistas num artigo publicado online pela revista Geology, isso significa que, daqui a uns 200 milhões de anos, o oceano Atlântico poderá vir a desaparecer e as massas continentais da Europa e América a juntar-se num novo supercontinente.
João Duarte e a sua equipa de Monash, juntamente com Filipe Rosas, Pedro Terrinha e António Ribeiro, da Universidade de Lisboa e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera – e ainda Marc-André Gutcher, da Universidade de Brest (França) – detectaram os primeiros indícios de que a Margem Sudoeste Ibérica – uma margem “passiva” do Atlântico, isto é, onde aparentemente nada acontecia – está na realidade a tornar-se activa, explica em comunicado aquela universidade australiana. A formação da fractura foi detectada através do mapeamento pelos cientistas, ao longo de oito anos, do fundo do oceano nessa zona.
“Detectámos os primórdios da formação de uma margem activa – que é como uma zona de subducção embrionária”, diz João Duarte, citado no mesmo comunicado.
E o investigador salienta que a actividade sísmica significativa patente naquela zona, incluindo o terramoto de 1755 que devastou Lisboa, já fazia pensar que estivesse a produzir-se aí uma convergência tectónica.
A existência desta zona de subducção incipiente ao largo de Portugal poderá indiciar que a geografia dos actuais continentes irá evoluir, ao longo dos próximos 220 milhões de anos, com a Península Ibérica a ser empurrada em direcção aos Estados Unidos. Este tipo de fenómeno já terá acontecido três vezes ao longo de mais de quatro mil milhões de anos de história do nosso planeta, com o movimento das placas tectónicas a partir antigos supercontinentes (como o célebre Pangeia, que reunia todos os continentes actuais) e a abrir oceanos entre as várias massas continentais resultantes.
O processo de formação da nova zona de subducção deverá demorar cerca de 20 milhões de anos, fornecendo aos cientistas uma “oportunidade única” de observar o fenómeno de activação tectónica.
Fonte: Publico
terça-feira, 18 de junho de 2013
Menino de 11 anos teve um filho com a mãe de um amigo
A criança, que ainda não foi identificada, terá desabafado com um professor
Um rapaz neozelandês de 11 anos teve um filho com uma mulher de 36 anos, mãe de um colega de escola. O caso tornou-se público e foi relatado pelo jornal «New Zealand Herald».
A criança, que ainda não foi identificada, terá desabafado com um professor sobre as relações sexuais que mantinha com a mulher desde abril do ano passado, situação que alarmou o diretor da escola, situada em North Island, em Auckland.
O caso está a levantar polémica no país, onde se começa a discutir se as mulheres não deviam também ser acusadas de violação sexual.
«Este caso levanta um ponto importante. Vou averiguar a necessidade da alteração da lei», afirmou o ministro da justiça.
A criança, que ainda não foi identificada, terá desabafado com um professor sobre as relações sexuais que mantinha com a mulher desde abril do ano passado, situação que alarmou o diretor da escola, situada em North Island, em Auckland.
O caso está a levantar polémica no país, onde se começa a discutir se as mulheres não deviam também ser acusadas de violação sexual.
«Este caso levanta um ponto importante. Vou averiguar a necessidade da alteração da lei», afirmou o ministro da justiça.
Fonte: IOL
Este rapaz conseguiu apanhar boleia de um tubarão
Na Flórida, um adolescente não resistiu a «apanhar boleia» de um tubarão-baleia, com 30 metros e 50 toneladas quando passeava de barco.
Tudo aconteceu quando Chris Kreis estava a desfrutar de uma tarde de sol com a sua família na costa da Flórida quando avistou o animal. Sem hesitar, o jovem dirigiu-se à parte para a parte de trás da embarcação, atirou-se para a água e agarrou-se á barbatana do tubarão.
Kreis explicou depois a sua atitude: «Decidi que deveria ir tentar nadar com ele. Nunca se sabe se teria outra oportunidade na vida para o fazer», disse ao «ABC News».
O «passeio» do jovem demorou nove segundos e o seu vídeo já se tornou viral.
Tudo aconteceu quando Chris Kreis estava a desfrutar de uma tarde de sol com a sua família na costa da Flórida quando avistou o animal. Sem hesitar, o jovem dirigiu-se à parte para a parte de trás da embarcação, atirou-se para a água e agarrou-se á barbatana do tubarão.
Kreis explicou depois a sua atitude: «Decidi que deveria ir tentar nadar com ele. Nunca se sabe se teria outra oportunidade na vida para o fazer», disse ao «ABC News».
O «passeio» do jovem demorou nove segundos e o seu vídeo já se tornou viral.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Qual a chance de um asteroide chocar-se com a Terra?
O maior dos impactos registrados é do meteorito de 15 km de comprimento que provocou a extinção dos dinossauros
Não há previsão de um choque entre um NEA (asteroides que passarão perto da Terra) nos próximos anos, mas os astrônomos estão buscando cada vez mais precisão no acompanhamento destes corpos celestes. As previsões dizem que uma grande colisão ocorre a cada 100 milhões de anos. Mas um choque que libere cerca de 1 milhão de megatons de energia - de um asteroide de 2 km de diâmetro, por exemplo - ocorre a cada 1 milhão de anos e mataria uma quantidade substancial de pessoas, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).
Isso significa que você tem cerca de uma chance em 40.000 de morrer como resultado de uma colisão. Segundo a Caixa Econômica, a chance de ganhar a Mega Sena em um jogo é uma em 50.063.860.
As pesquisas espaciais rastreiam NEAs maiores do que 1 km, que são grandes o suficiente para causar grandes catástrofes. Mas existem milhares menores do que isso que podem atingir a Terra com energia equivalente a uma grande bomba nuclear em algum momento do próximo século ou do outro.
A atmosfera nos protege da maioria dos NEAs menores do que 40 m de diâmetro, ou energia de impacto de cerca de três megatons. A partir deste tamanho até cerca de 1 km de diâmetro, um NEA teria impacto em escala local. Acima de uma energia de um milhão de megatons (diâmetro de cerca de 2 km), um impacto produziria graves danos ambientais em uma escala global -- com um "inverno" que causaria fome e doenças em todo o mundo. Impactos ainda maiores podem provocar extinções em massa, como a que terminou a era dos dinossauros, na escala de 100 milhões de megatons.
Os astrônomos estimam que existam cerca de mil NEAs maiores do que 1 km de diâmetro e mais de um milhão maiores do que 40 metros de diâmetro (o limite aproximado para a penetração na atmosfera da Terra). A maioria dos objetos são menos do que 25 km de diâmetro.
Por exemplo, o asteroide 2013 GM3 tem uma chance em 6.670 de atingir a Terra de 2028 a 2113; o asteroide 101955 1999 RQ36, uma em 1.410 de 2169 a 2199; o 99942 Apophis (2004 MN4), uma em 256 mil em 2068 (veja mais no site da Nasa).
Já aconteceu antes
Em 31 de maio o asteroide 1998 QE2 de 2,7 quilômetros de diâmetro ficou a 5,8 milhões de quilômetros de distância, ou 15 viagens até a Lua. Em 10 de março, o asteroide 2013 ET de 140 metros de comprimento passou a 950 mil quilômetros da Terra.
Já em 15 de fevereiro, o asteroide 2012 DA 14, com cerca de 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas, passou bem mais perto daqui sem causar problemas, a 27 mil km. No mesmo dia, um meteoroide de cerca de 17 metros e 10 mil toneladas se chocou com a atmosfera terrestre em Tcheliabinsk, na Rússia, e deixou mais de mil pessoas feridas com os estilhaços de vidros que se quebraram pelas ondas de choque que se formaram. Sua energia seria de 0.5 megatons, maior do que das armas nucleares testadas pela Coreia do Norte, por exemplo.
Ele foi maior do que o evento que ocorreu na Indonésia em 8 de outubro de 2009 (com 50 quilotons) e que o impacto do meteorito Sikhote-Alin, também na sibéria, em 12 de fevereiro de 1947, que teve energia equivalente a apenas 10 quilotons.
Em 1908, um meteoroide de 36 metros (provavelmente um pedaço de um asteroide) atingiu a Terra e a explosão devastou quilômetros de florestas na região de Tunguska, na sibéria da Rússia, com impacto na ordem dos 5 megatons. Este tipo ocorre a cada 1 mil ou 2 mil anos.
Há 50 mil anos, um meteorito de 50 metros caiu nos EUA e formou a cratera Barringer, no Arizona, de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade.
O maior dos impactos registrados é do meteorito de 15 km de comprimento que provocou a extinção dos dinossauros, há 66 milhões de ano, na península de Yucatán no México, e que deixou a famosa cratera de Chicxulub, com 160 km de diâmetro. Segundo os cientistas, impactos como esse ocorrem a cada 26 milhões de anos.
Ao longo do ano, a Terra é bombardeada com frequência por toneladas de material cósmico, entretanto, eles costumam ocorrer em locais desabitados, como oceanos- a maior parte do planeta.
Fonte: tribunahoje.com
domingo, 2 de junho de 2013
Descobrem novos dados de Marte em meteorito estudado em segredo
Um meteorito descoberto há três anos no Saara e estudado em segredo em Espanha contribuiu dados reveladores sobre o planeta Marte, publicou a revista Meteroritics and Planetary Science.
Experientes da Universidade Politécnica de Catalunha determinaram a partir de isótopos que tal rocha espacial se originou há três milhões de anos, do mesmo choque que outros dois meteoritos marcianos caídos em Estados Unidos e Marrocos.
Existe uma nuvem de meteoritos de Marte circulando em uma órbita que a cada tempo atravessa a Terra, e é quando caem estas pedras, explicou Jordi Llorca, químico do Centro de Investigação em Nanoengenharia da Universidade Catalã.
A rocha, de 538 gramas, foi encontrada no Saara tunesino pelo geólogo espanhol José Vicente Casada e o físico David Allepuz, que levaram a Llorca para estudo.
Allepuz assegurou que a comunidade científica pediu manter em segredo a descoberta, com a esperança de encontrar mais fragmentos.
Denominado KG-002, este meteorito pertence ao tipo Shergottite, é o décimo sétimo mais pesado das rochas marcianas encontradas e o que procede de uma maior profundidade do manto do chamado Planeta Vermelho.
Dos pouco mais de 57 mil meteoritos encontrados, unicamente 117 provem de Marte, e o KG-002 é o único de cuja descoberta existe constância audiovisual.
A elevada proporção de masquelinita, mineral formado durante o choque que o desprendeu, faz crer a Llorda que KG-002 vem da maior catástrofe cósmica da que possui evidência física.
A zona de Ksar Ghillane, onde encontraram o KG-002, ao sul de Tunísia, é reconhecida pelaMeteoritical Society como uma das 40 áreas de coleta densa de meteoritos no mundo.
Jessica A., Redatora/Revisora freelance
Fonte: bulhufas.com
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