Valor recorde é três vezes superior ao anterior máximo, fixado em 2012. Montante pago por cadeia de sushi colocaria cada refeição nos 260 euros, mas o dono dos restaurantes promete preço mais baixo.
Um atum rabilho gigante foi arrematado neste sábado por um valor recorde de 155,4 milhões de ienes (1,38 milhões de euros), naquele que foi o primeiro leilão do ano do mercado de peixe Tsukiji, no Japão.
O atum de 222 quilogramas, capturado ao largo da cidade de Oma, no Norte, foi vendido por um valor quase três vezes superior ao do anterior recorde, registado no ano passado.
No leilão inaugural de 2012, a proposta mais alta registada no enorme mercado de peixe de Tsukij – que é paragem incontornável de muitos turistas que visitam Tóquio –, tinha sido de 56,49 milhões de ienes (493 mil euros).
O atum rabilho foi arrematado por Kiyoshi Kimura, presidente da empresa que gere a popular cadeia Sushi-Zanmai, o qual também tinha sido o licitante vencedor do leilão inaugural do ano passado.
“Eu queria ir ao encontro das expectativas dos meus clientes que afirmaram querer comer o melhor atum do Japão novamente este ano”, afirmou Kimura, citado pela Jiji Press.
Com base no preço pago em leilão – cerca de 700 mil ienes (6.000 euros) por cada quilograma –, um pedaço de sushi do atum rabilho poderá fazer com que uma refeição custe até 30 mil ienes (260 euros).
Contudo, segundo a imprensa local, Kimura pretende colocar o preço a um nível mais realista de 398 ienes (3,45 euros) por cada porção.
Normalmente, o atum rabilho é o peixe mais caro disponível no mercado de Tsukiji.
Décadas de sobrepesca tiveram impacto nas reservas globais de atum, levando mesmo nações do Ocidente a pedir a proibição de captura do atum rabilho do Atlântico, cuja espécie está sob ameaça.
O Japão consome aproximadamente três quartos do volume de atum rabilho capturado em todo o mundo.
Fonte: PUBLICO
Curiosidades e fenómenos sobre o nosso Mundo. Um setor informativo do Grupo Galeriacores
sábado, 5 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Meteorito NWA 7034 de Marte é diferente de todos os outros
Tem mais água, é constituído por basalto e tem 2100 milhões de anos. A rocha marciana descrita na Science é uma representante única da geologia do planeta.
Bem-vindos os calhaus de Marte, ou pelo menos os 319,8 gramas chegados de lá - o peso do meteorito proveniente do planeta vermelho que agora foi estudado. Enquanto uma missão de ida e volta não trouxer material do quarto planeta do sistema solar, os meteoritos marcianos que caem na Terra são os melhores objectos para se conhecer as profundezas geológicas do planeta. O NWA 7034 é diferente das rochas marcianas que se observaram até agora. É um pedaço de material vulcânico com mais água do que o normal, proveniente da crosta marciana e tem 2100 milhões de anos, revela um artigo na edição de hoje da revista norte-americana Science.
Até agora, eram conhecidos 110 meteoritos marcianos. Mas só na década passada é que se confirmou que esta população de rochas vinha mesmo de Marte. Apesar da sua constituição corresponder àquele planeta, foi preciso a informação recolhida pelas sondas Viking, que aterraram em Marte em 1976, e décadas de investigação para termos a confirmação.
A viagem de um pedaço de rocha arrancado de Marte até à Terra começa com um forte impacto de um grande asteróide ou de um cometa contra o planeta vermelho. Depois, é uma questão de sorte o material cair na Terra.
Os meteoritos que cá chegaram são todos de uma só classe dividida em três grupos, consoante a sua composição química, chamados Shergotty, Nakhla e Chassign (SNC). O NWA 7034 não se encaixa em nenhuma dos tipos. O pedaço de rocha foi encontrado no Noroeste de África. Em 2011 foi adquirido pela Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, onde foi estudado.
"A textura do meteorito NWA não é como a dos SNC. É feito de fragmentos cimentados de basalto, uma rocha que se forma quando a lava arrefece rapidamente, e contém principalmente feldspato e piroxena. A composição é comum nas amostras de material lunar, mas não noutros meteoritos", explica Andrew Steele, um dos autores, que trabalha na Instituição Carnegie, em Washington.
As análises feitas ao solo de Marte pelos sucessivos robôs que foram enviados ao planeta nunca encontraram uma química parecida com a do material marciano que viajou até à Terra. Mas o NWA 7034 parece inverter a situação. "O basalto da rocha é consistente com o que existe na crosta ou no manto superior de Marte, segundo as descobertas recentes feitas pelos robôs em Marte e pelos satélites. A química [do NWA 7034] parece ter uma origem superficial e ter sofrido uma interacção com a atmosfera do planeta", explica Carl Agee, outro autor do artigo, da Universidade do Novo México.
Rocha hidratada
A datação do NWA 7034 indica que esta rocha é, segundo os cientistas, do início da época amazoniana - a mais recente época do registo geológico de Marte. Segundo a análise feita pelos cientistas, o meteorito contém 6000 partes de água por um milhão de partes, o que é cerca de dez vezes mais do que a que se encontra, em média, nos outros meteoritos marcianos. "Esta abundância de água sugere que o meteorito interagiu com a superfície marciana há cerca de 2100 milhões de anos", diz Agee.
É impossível saber a que região do planeta pertence este representante do mundo mineral de Marte. Apesar de o robô Curiosity da NASA, que chegou ao planeta em Agosto de 2012, estar programado para estudar a geologia de Marte - tem um braço capaz de apanhar amostras de solo para analisar -, será preciso uma viagem mais arrojada de ida e volta para as mãos humanas poderem analisar rochas de Marte trazidas de propósito. A NASA e a Agência Espacial Europeia tinham um projecto destes, só que nunca saiu do papel.
Fonte: PUBLICO
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Guarde a noite de quinta-feira: vem aí uma chuva de meteoritos
Os especialistas consideram que será possível observar no céu entre 60 e 200 fragmentos de meteorito por hora
Já é um ritual anual. Nos primeiros meses de janeiro surge a chuva de meteoritos Quadrantid que pode ser observados no hemisfério norte, por isso obviamente também em Portugal.
O espetáculo deste ano realiza-se de quinta para sexta-feira, com melhor visibilidade entre as 21h de dia 3 e as 4:30 da madrugada de dia 4. Talvez não haja tantas luzes no céu por causa da lua, segundo diz a NASA, mas só será possível saber o real impacto nessa noite.
Os especialistas consideram que será possível observar no céu entre 60 e 200 fragmentos de meteorito por hora
Os Quadrantids foram vistos pela primeira vez em 1825 e receberam o nome da constelação de Quadrans Muralis, que entretanto já não é considerada uma constelação pelos astrónomos. O material que entra na atmosfera durante os Quadrantids deverá ser resultado de fragmentos partidos de um cometa que explodiu há centenas de anos.
«Após centenas de anos a orbitar o sol, entrarão na atmosfera a milhares de quilómetros por hora, queimando-se a cerca de 80 quilómetros da face da Terra», explicou a NASA.
O espetáculo deste ano realiza-se de quinta para sexta-feira, com melhor visibilidade entre as 21h de dia 3 e as 4:30 da madrugada de dia 4. Talvez não haja tantas luzes no céu por causa da lua, segundo diz a NASA, mas só será possível saber o real impacto nessa noite.
Os especialistas consideram que será possível observar no céu entre 60 e 200 fragmentos de meteorito por hora
Os Quadrantids foram vistos pela primeira vez em 1825 e receberam o nome da constelação de Quadrans Muralis, que entretanto já não é considerada uma constelação pelos astrónomos. O material que entra na atmosfera durante os Quadrantids deverá ser resultado de fragmentos partidos de um cometa que explodiu há centenas de anos.
«Após centenas de anos a orbitar o sol, entrarão na atmosfera a milhares de quilómetros por hora, queimando-se a cerca de 80 quilómetros da face da Terra», explicou a NASA.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt
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