Os cientistas estão a vigiar um asteróide que pode vir a ser uma ameaça para a Terra daqui a três décadas. A rocha espacial, de seu nome 2011 GA5, mede 140 metros de diâmetro e é possível que se aproxime demasiado do nosso planeta em 2040. Apesar de só se ter a certeza dos perigos reais daqui a uns anos, os investigadores estão, com tempo, a pensar em formas de desviar o asteróide.
O assunto foi debatido na sessão 49 do Subcomité de Assuntos Científicos e Técnicos da Comissão das Nações Unidos sobre a Utilização Pacífica do Espaço Exterior (COPUOS), que decorreu no início do mês em Viena de Áustria.
O objecto foi descoberto em Janeiro de 2011 por observadores do Mount Lemmon Survey, em Tucson, Arizona (EUA). Apesar de conhecerem o seu tamanho, os cientistas não sabem ainda qual a sua massa nem composição. “Só observámos aproximadamente metade de uma das suas órbitas, pelo que a confiança nestes cálculos não é ainda muito elevada”, explica Detlef Koschny, da Agência Espacial Europeia ao siteSpace.com.
O cientista diz que não é ainda possível dizer que o asteróide é uma ameaça real, já que para isso será necessário observar pelo menos uma ou duas órbitas completas. Sugere, no entanto, que se fique de olho nele.
Segundo Donald Yeomans, director do programa de Observações de Objectos Próximos da Terra, (Laboratório de Propulsão a Jacto, Califórnia), com os dados que existem agora, a probabilidade de impacto é de 1 em 625, no dia 5 de Fevereiro de 2040.
Esta probabilidade de impacto não é fixa, visto que os números podem mudar após novas observações. O objecto será observável da Terra entre 2013 e 2016.
No cenário pouco provável das possibilidades de impacto não diminuírem significativamente depois desse período, haverá ainda tempo suficiente para enviar uma missão que altere o curso do asteróide através de efeitos gravitacionais.
Fonte: CH
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