quarta-feira, 30 de julho de 2014

Bateria de Lumia 930 carregada com maçãs e batatas

São várias as propostas amigas do ambiente que de vez em quando surgem como alternativa para carregar baterias de diferentes gadgets. A sugestão mais recente parte da Microsoft para o Lumia 930 e envolve maças e batatas.


A gigante da informática "encomendou" ao artista multimédia Caleb Charland um projeto que servisse para promover o recém-lançado Lumia 930, que será vendido com um carregador sem fios.

Caleb Charland criou então um mural de metal com 800 batatas e maçãs dispostas em fila, utilizadas para gerar corrente elétrica numa média de 20mA e 6 volts, o suficiente para carregar a bateria do smartphone. 

Esta não foi a primeira vez que os Lumia são associados a fontes de energia alternativas, mais amigas do ambiente. Em setembro de 2013 cientistas da Universidade de Southampton conseguiram carregar a bateria de um Lumia 925 com a energia de um relâmpago, há uns dias atrás na Universidade de Londres foi possível gerar 5 volts a partir do som - ruídos de fundo, nomeadamente música. 

Recorde-se que o Lumia 930 já está à venda no mercado português. O smartphone topo de gama tem um preço de 599,90 euros e tem entre os seus principais argumentos uma câmara de 20 megapíxeis e um ecrã ClearBlack. 



Fonte: Tek.Sapo.pt

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Estátua descoberta por nazistas é feita de meteorito

Uma estátua antiga descoberta por uma expedição nazista na década de 1930 foi originalmente esculpida em um meteorito extremamente valioso.
Pesquisadores dizem que o objeto de mil anos, que tem uma suástica na barriga, é feito de uma forma rara de ferro com alto teor de níquel.

A descoberta apareceu na publicação científica Journal Meteoritics and Planetary Science.Eles acreditam que o material seja uma parte do meteorito Chinga, que caiu na Terra há cerca de 15 mil anos.
A estátua, de 24 centímetros de altura e 10 quilos, é chamada de Homem de Ferro.

Origem desconhecida

A história desse objeto de valor inestimável se parece mais com a de um filme de Indiana Jones do que com uma pesquisa científica.
A estátua foi descoberta no Tibete em 1938 pelo cientista alemão Erns Schafer. Sua expedição teve apoios dos nazistas, em particular de Heinrich Himmler, o chefe da SS. Himmler, dizem, acreditava que a raça ariana havia se originado no Tibete e gostava de recuperar objetos da área.
Levada para a Alemanha, a estátua se tornou parte de uma coleção privada e ficou fora de vista até 2007. Um novo dono, então, procurou saber cientificamente as origens da aquisição e, para isso, procurou Elmar Buchner, da Universidade de Stuttgart.
"Eu tinha certeza absoluta de que era um meteorito quando vi, mesmo a dez metros de distância", diz Buchner.
A pista, segundo ele, eram pequenas marcas semelhantes a impressões digitais causadas pelo derretimento da superfície.
"É rico em níquel e em cobalto. Menos de 0,1% de todos os meteoritos e menos de 1% dos meteoritos de ferro são ataxites, então é o tipo mais raro de meteorito que você pode achar."
Meteoritos são um sinal de atividade divina em muitas culturas desde o início dos tempos. Facas e joias eram feitas de meteoritos de ferro pelo povo inuíte antigo. Mas detectar suas origens exatas é, muitas vezes, extremamente difícil.
Os cientistas alemães e austríacos que trabalharam no Homem de Ferro com Buchner se surpreenderam por poder situar a estátua em um evento específico na história dos meteoritos.

Valor inestimável

Os pesquisadores acreditam que a estátua foi esculpida de um pedaço de meteorito Chinga que caiu na fronteira da região da Sibéria oriental e da Mongólia há cerca de 15 mil anos.
Os escombros da queda só foram descobertos em 1913 por caçadores de ouro, mas o fragmento individual de que a estátua foi feita foi coletado muitos séculos antes.
"Ficamos surpresos com o resultado", disse Buchner.
"Ok, é um meteorito, mas o que me surpreendeu foi que pudemos também constatar que era de Chinga, descobrir a procedência".
Acredita-se que a estátua retrata o deus Vaisravana. Os pesquisadores acreditam que pertença à cultura pré-budista Bon, que existiu na Ásia há cerca de mil anos.
"Se estivermos certo e a estátua tiver sido feita pela cultura Bon no século XI, ela tem um valor absolutamente inestimável e é absolutamente única no mundo", observa Buchner.
Nem a pessoa que esculpiu a peça nem os nazistas tinham qualquer ideia de que o material era uma substância rara, disse ele.
Para manter o elemento hollywoodiano da história, Buchner disse que a estátua tem uma certa aura.
"É extremamente impressionante. Antes estava quase toda dourada, e isso representa um grande mistério."

Fonte: BBC Brasil

Bactéria pode produzir ouro em instantes

De acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade McMaster de Hamilton, no Canadá, a bactéria Delftia acidovorans é capaz de solidificar íons de ouro e criar estruturas sólidas semelhantes à pepitas, com o objetivo de se protegerem do próprio ouro, metal que é letal para sua sobrevivência. O ouro produzido pelas bactérias acaba ganhando uma forma não-tóxica para elas.

Uma bactéria chamada Cupriavidus metallidurans também vive nas mesmas pepitas de ouro, e o metaboliza no interior de suas células, o que também acaba as protegendo contra o metal.

Diferentemente dessas bactérias, a D. acidovorans ejeta uma molécula que precipita os íons de ouro em suspensão na água, criando estruturas sólidas, similares à pepitas. Esse processo leva somente alguns segundos para ser concluído, e ocorre somente quando a bactéria está em temperatura ambiente e em condições de acidez neutra.

Segundo os cientistas, isso é uma prova de que microrganismos têm uma importante função no acúmulo e depósito de ouro na origem de pepitas.

Fonte:  [HuffingtonPost)

domingo, 20 de julho de 2014

Chuva de meteoritos incentivou evolução da vida na Terra

Enormes fragmentos de asteroides, que caíram na Terra num passado longínquo, não só destruíram os seres vivos no nosso planeta, mas ajudaram também a fazer aparecer novos. E, talvez, precisamente graças a tal “bombardeios”, apareceram os antepassados da maioria das espécies atuais.

Confirmou-se uma das hipóteses que explica o aumento brusco da variedade na Terra de plantas e animais num período de tempo comparativamente curto de 470 milhões de anos atrás. Os paleontólogos chamam “Ordovician radiation” a esse pequeno período em que nasceram as atuais classes de seres vivos. Agora, foi descoberto o elo que faltava na explicação das causas desses acontecimentos distantes, e ele foi apontado pelo meteorito.
O viajante celestial com um diâmetro de vários centímetros foi encontrado numa pedreira perto de Estocolmo, onde extraem mármore cor de rosa. Em 20 anos, aí foram descobertos mais de cem meteoritos de um mesmo tipo. A idade das camadas coincide com o “Ordovician radiation”. Mas esta descoberta celestial obrigou a pensar, porque pertencia a outro tipo completamente desconhecido da ciência.
Segundo a hipótese, inspirada, a propósito pelas descobertas na pedreira, há 470 milhões de anos atrás caiu na Terra uma verdadeira chuva de bolas de fogo que durou dez milhões de anos. Supõe-se que a medida das rochas podiam chegar até um quilômetro. Isso é tanto que ode provocar consequências globais para a flora e a fauna, do que são capazes, por exemplo, choques de visitantes espaciais de dez quilômetros. Ao mesmo tempo, o “bombardeio” permanente alterou a superfície da Terra e criou numerosos novos nichos ecológicos. Estes abrira caminho para a pluralidade de espécies: na nova situação, os organismos vivos foram obrigados a adaptar-se às condições em mutação. Os que não conseguiam, morriam.
É lógico pressupor que a chuva de bolas de fogo foi uma consequência do embate, a grande velocidade, de dois grandes corpos espaciais, comparáveis, pela sua massa total, à Lua. O mais provável é que isso ocoreu entre as órbitas de Marte e Júpiter, onde se movimenta uma massa de grandes objetos. Em teoria, se um corpo do par que choca é maior, eles desfazem-se quase todos em pedaços. Devido à energia do choque, o corpo mais pequeno evapora-se, deixando apenas alguns pedaços. Durante milhões de anos, o pó, as pedras e fragmentos maiores chegaram à órbita da Terra e começaram a cair no nosso planeta.
A ciência sabe que, na natureza, não se encontra asteroides com uma constituição completamente igual. A semelhança dos meteoritos antes encontrados na pedreira apontou para que esses fragmentos pertenciam a um corpo celeste. Mas como provar que o cataclismo interplanetário aconteceu (nele baseia-se a hipótese da explosão evolucionista), se não há fragmentos do segundo corpo do par?
Parece que a atual descoberta é, por enquanto, o seu único fragmento que se encontra nas mãos dos cientistas. Coincidiu a ideia e o tempo da queda livre no Espaço, mas a constituição química é outra. Por isso, houve choque.
Significa que é alta a probabilidade de a explosão de espécies ter sido provocada por asteroides? Alexandre Markov, professor de biologia, duvida:
"Claro que não se pode excluir isso, mas são necessários argumentos de peso. Parece-me que os argumentos existentes são insuficientes para afirmar que a queda dos asteroides foi a principal causa da “Ordovician radiation”. Talvez tivessem influído outras causas internas, biológicas”.
O problema é que, afirma Alexander Markov, há outras explicações para a explosão evolutiva. Elas estão ligadas à atividade vulcânica, à alteração da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e a outros fatores.
Saltos evolucionistas tão sérios foram sempre provocados por todo um conjunto de causas, contnua o cientista:
“Não se pode reduzir acontecimentos evolucionistas a apenas quaisquer ações externas. Porque é que apareceu o homem? Porque começou o período glaciar. Porque é que morreram os dinossauros? Porque caiu um asteroide. Porque é que ocorreu a explosão de uma variedade de espécies? Porque durante dez milhões de anos caíram asteroides... Isso é uma abordagem simplista”.
O enviado pré-histórico já provocou discussões no mundo científico. Os cientistas querem verificar nos rastros de meteoritos camadas dessa época de outras regiões do planeta. Semelhantes tipos há na China, Rússia, Escócia e América do Sul. O estudo deve esclarecer não só a catástrofe planetária, talvez a maior não só no último bilião de anos, mas também em toda a história do Sistema Solar.



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Mais de 600 mil livros por apenas 12 euros

Sempre sonhou poder ler a quantidade de livros que quisesse sem ter de comprar uma segunda casa para armazená-los? Agora já vai ser possível.
A Amazon está testar um serviço de subscrição de e-books e audiolivros, de nome ‘Kindle Unlimited’, que dá acesso ilimitado a mais de 600 mil livros e milhares de audiolivros por apenas 9,99 libras (12,60 euros) por mês.
Este serviço deverá estar disponível por todos os aparelhos, incluindo iPhone eiPad, através da aplicação Kindle da Amazon, apesar desta informação ainda não ter sido confirmada.
Os ‘livrólicos’ terão de aguardar uma vez que ainda não há data prevista para o lançamento desta ‘overdose’ de leitura.





Fonte: sol.pt

Comer chocolate todos os dias protege a pele do sol

Cientistas norte-americanos concluíram que o consumo diário de cerca de 20 gramas de chocolate pode tornar as pessoas mais resistentes aos efeitos das radiações ultravioletas.

"A nossa investigação demonstrou que o regular consumo de chocolate rico em flavonóides confere uma fotoproteção significativa e que pode ser efetiva na proteção da pele humana contra os efeitos ultravioletas", refere a investigação National Institutes of Health.

O chocolate negro é o que concentra o maior nível de flavonóides, de acordo com a Associação dos Industriais de Chocolates e Confeitaria.

Os cientistas chamam, no entanto, à atenção para o facto de os grãos de cacau perderem, durante o processo produtivo, uma parte significativa da capacidade antioxidante garantida pelos flavonóides. "O chocolate convencional não tem esse efeito", assegura o NIH.

No estudo, foram constituídos dois grupos, de 15 pessoas cada um. Um dos grupos consumiu chocolate rico em flavonóides durante 12 semanas, enquanto o outro ingeriu chocolate com baixo nível de flavonóides.

O grupo que ingeriu uma alta dose de flavonóides duplicou a proteção face aos raios ultravioletas, enquanto o outro grupo manteve os níveis que tinha no início do estudo.



Fonte: JN

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Menina de três anos "morre" duas vezes

O extraordinário aconteceu nas Filipinas: uma menina de três anos "morreu" duas vezes. Veja o vídeo.




Depois de ter sido declarada clinicamente morta, na sequência de vários dias com febres altas, a criança, natural de Zamboanga, região a sul do país, acordou no próprio funeral, para espanto de familiares e amigos. Levada para o hospital, foi declarada morta pela segunda vez.

Foi durante as cerimónias fúnebres, no sábado passado, que um familiar se apercebeu de que a criança estava a mexer a cabeça.

Prontamente retirada do caixão pelo pai, foi levada para o hospital. Mais tarde, a criança viria a ser declarada morta novamente. Mary Silyne Asor-Cabahug, delegado de saúde municipal de Aurora, recorreu a um monitor cardíaco para se assegurar de que a criança não apresentava sinais vitais.

Citadas pelo "Philippine Star", as autoridades médicas admitem que a criança possa ter permanecido num qualquer estado comatoso.



Fonte: JN

terça-feira, 15 de julho de 2014

Espinhas de bacalhau estão a ser usadas para criar um protector solar

As espinhas do peixe que os portugueses tanto gostam podem ser muito mais do que os restos que ficam no prato. No Porto, uma equipa de cientistas procura dar-lhes uma roupagem completamente nova.


Nos dias de grande calor, não nos contentamos com uma bebida fresca ou um belo gelado. De chinelo no pé, quer vamos até à praia ou à piscina, todos gostamos de estender a toalha e apanhar banhos de sol e o protector solar não pode ficar em casa. E se lhe disserem agora que as espinhas de bacalhau o podem proteger dos raios ultravioletas? Ora é isso que está a fazer uma equipa de investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

Por ano, produzem-se milhares de toneladas de espinhas, que costumam ser aproveitadas no fabrico de rações e farinha de peixe. A ideia de valorizar ainda mais as espinhas de bacalhau remonta a 2010, quando a equipa coordenada por Manuela Pintado, da Escola Superior de Biotecnologia do Porto, começou a tentar obter um composto de cálcio a partir de espinhas de bacalhau. Esse composto é a hidroxiapatite e poderia servir, por exemplo, para fabricar próteses ósseas e dentárias.

Agora, utilizando esse mesmo composto, surgiu uma possível nova aplicação: obter um produto que tivesse a capacidade de proteger dos raios ultravioleta (UV).

Antes de mais, uma breve explicação sobre a radiação ultravioleta. Está dividida em três regiões, consoante o seu comprimento de onda: os raios UVC (200-290 nanómetros), os UVB (290-320 nanómetros) e os UVA (320-400 nanómetros). Enquanto a radiação UVC é essencialmente bloqueada pela camada de ozono, na atmosfera superior, isso não acontece com os raios UVB e UVA. Por isso, estes dois tipos de raios ultravioletas podem ser perigosos para a saúde humana, causando grandes danos na pele, como eritemas e queimaduras solares, e cancros de pele a longo prazo.

Os protectores solares são uma das maneiras mais fáceis e eficazes de evitar os problemas na saúde provocados pelas radiações UVA e UVB. Idealmente, devem proteger a pele tanto dos UVA como UVB. E os UVC, tendo em conta que a camada de ozono não tem estado na sua melhor forma? “Este não é um parâmetro muito importante, porque estes raios são bloqueados pela camada de ozono na alta atmosfera. Quase não chegam aqui à superfície da Terra, por isso não é preciso os protectores solares terem efeito com raios UVC”, responde ao PÚBLICO Clara Piccirillo, cientista de materiais na Escola Superior de Biotecnologia do Porto e que está a trabalhar no desenvolvimento destes novos protectores solares.

O que foi feito então para que as espinhas de bacalhau tivessem capacidade de absorção da radiação ultravioleta? “Basicamente, modificámos a composição das espinhas, que foram deixadas numa solução de ferro. Com esse tratamento, o ferro entrou na estrutura das espinhas”, explica Clara Piccirillo. E é o ferro que lhes confere as propriedades de absorção dos raios ultravioletas.

“Depois, as espinhas foram aquecidas a temperaturas elevadas: a 700 graus Celsius. Desta maneira, foram eliminadas todas as partes orgânicas presentes nas espinhas e o que ficou foi a parte mineral”, continua Clara Piccirillo.

Restou então o principal material constituinte das espinhas em forma de pó: a hidroxiapatite, que é um fosfato de cálcio. Este pó castanho-avermelhado é, aliás, o principal componente dos ossos humanos e dos animais.

“A hidroxiapatite sozinha não é um produto que pode ser usado como filtro solar, porque não absorve a luz ultravioleta. Mas, introduzindo o ferro, há uma modificação na estrutura. Portanto, o material torna-se um protector solar”, explica a investigadora italiana, há cinco anos em Portugal. “Esse pó é o material-base e pode ser usado de muitas maneiras.”

Uma das maneiras é precisamente desenvolver um creme que funcione como protector solar. Numa primeira fase, este pó de hidroxiapatite foi testado sozinho, em laboratório, e os resultados foram positivos, segundo a investigadora. Posteriormente, o pó foi incorporado num creme e também submetido a testes em laboratório. Consoante a percentagem de pó introduzida, o creme adquiriu um tom mais ou menos castanho-avermelhado.

Mais tarde, o creme com 15% de pó foi testado em 20 pessoas sem problemas de saúde e de pele. Esses resultados foram publicados pela equipa na revistaJournal of Materials Chemistry B, no início de Julho. “Este material mostrou boa absorção a toda a gama de UV”, diz o artigo científico, acrescentando-se que “cremes criados com este material podem ser usados como um protector solar de largo espectro”. “O creme também é fotoestável e não causa irritação ou eritemas em contacto com a pele humana”, lê-se ainda.



Fonte: PUBLICO

sábado, 5 de julho de 2014

Graciosense emigrada nos Estados Unidos da América atinge o SONHO AMERICANO

Elisia Teles Saab percorre os corredores da Vention Medical, uma empresa dedicada à produção de componentes para a indústria médica, como quem está em casa. Conhece todos os cantos. E todos os funcionários. Apesar de já estar afastada da gestão da firma sedeada em New Hampshire, nos Estados Unidos, continua a ser acolhida como se fosse da família, não fosse ela uma das fundadoras de um grupo que reuniu três das mais inovadoras companhias do ramo: a TDC Medical, a The MedTech Group e a Advanced Polymers. Enquanto vai fazendo uma visita guiada às instalações, é inevitável trocar algumas palavras em português com os funcionários que encontra pelo caminho. A maioria originários da ilha Graciosa, nos Açores. Tal como ela. 

Chegou aos Estados Unidos na década de 1960. Tinha quatro anos. Cresceu, estudou e durante um casamento conheceu aquele que seria o amor da sua vida: Mark Saab, um norte-americano de origem libanesa licenciado em engenharia plástica. Os dois acabaram por se casar no início da década de 1980. Cada um mantinha o seu emprego. Ela geria a contabilidade e os recursos humanos de uma companhia que produzia placas para computadores. Ele era o principal engenheiro da empresa que o tinha contratado e onde tinha desenvolvido um dos primeiros balões para cateteres angiográficos, usado para desentupir artérias. O produto foi um sucesso. Mas pela patente, Mark recebeu apenas um dólar. 

Durante dois anos tentou convencer a mulher a aventurarem-se por conta própria. Ela resistiu. Até ao dia em que ele lhe disse que os responsáveis do marketing é que estavam a ganhar dinheiro com a sua invenção. “Dá-me um ano e se não resultar acabou-se”, pediu-lhe. Ela concordou. Em 1989 criaram a Advanced Polymers. Elisia abdicou de fins-de-semana e feriados, acumulou o emprego que já tinha com o trabalho na nova empresa e criou as duas filhas. “Aos sete dias a primeira foi comigo para o trabalho. Tínhamos lá o berço e tudo”, conta Elísia. Enquanto isso, Mark dedicava-se exclusivamente à criação de novos produtos para a indústria médica. Sobretudo um, que ninguém estava a fazer: um tubo médico ultra-fino e altamente resistente que encolhia quando exposto ao calor.

É um produto difícil de explicar. Imaginem uma palhinha ultrafina que encolhe com o calor e serve para apertar aquilo que está no interior. “Temos um que é mais fino do que um cabelo mas com um buraco no interior e ultraresistente”, diz Elisia. Fazem todos os tamanhos. Alguns só por encomenda. Ao contrário de muitos outros produtos – como os balões médicos, cateteres, etc – nunca o patentearam. Teriam de revelar o segredo. “Mais ninguém no mundo produz este tubo. Só o Mark conhece exactamente todo o processo”, conta Elisia. 

Os primeiros funcionários chegaram dos Açores. Da Graciosa, claro. Tiveram formação e muitos ainda hoje se mantém na empresa. Em poucos anos a firma estava a dar lucro. Mark criou inúmeras soluções para problemas médicos e tem mais de 30 patentes em seu nome. Elisia era a gestora da companhia. O sucesso foi tão grande que rapidamente começaram a ser cobiçados. Resistiram sempre. Até que há quatro anos receberam uma proposta irrecusável e foram comprados pela Vention Capital. 

Esta companhia adquiriu várias outras firmas e foi criado o conglomerado Vention Medical. Para além de ficarem na administração da nova empresa, que tem uma facturação de várias centenas de milhões de dólares, Mark e Elísia mantiveram a propriedade do edifício onde a companhia está instalada. Ou seja, recebem uma renda mensal. Hoje, Mark continua a dedicar-se à criação de novos produtos. “Conseguimos ter um protótipo cá fora em seis semanas”, diz Elísia. Ela dedica-se à família e à solidariedade social. Criaram a Fundação da Família Saab – gerida pela sua filha, Analise – que apoia organizações de caridade e distribui bolsas de estudo a pessoas carenciadas. 

Em 2012 o casal tornou-se o maior doador individual da Universidade de Lowell no Massachusetts (onde Mark se licenciou) e em reconhecimento desse compromisso de vários milhões, a instituição baptizou o edifício de 80 milhões onde está instalado o centro de novas tecnologias e inovação de Mark and Elisia Saab Center. Ainda assim, mantém a simplicidade e simpatia. Guia o próprio carro pelas ruas de Lowell, fala com os vizinhos que encontra, continua a dar-se com a comunidade portuguesa e emprega várias pessoas da Graciosa. Tem uma casa na ilha, que faz questão de mostrar na fotografia que tem no enorme salão da sua vivenda com vista para o mar. “Vamos lá todos os anos. É casa”, diz. 


Nuno Tiago Pinto



Fonte: sabado.pt

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O novo meio de transporte que irá revolucionar o mundo

Há uma nova invenção que muitos ainda desconhecem e isso sem dúvida que só pode ser a coisa mais fixe que você vai descobrir.

Uma empresa no Reino Unido, desenvolveu um novo modo de transporte que todos vão querer ter em suas mãos. Poderia mudar a forma como viajamos diariamente, bem como diminuir a quantia de dinheiro que vamos ter que gastar em combustíveis. Imagine o Segway, só que este é muuuuito mais fixe!

Você pode comprar aqui. Mas, primeiro, você deve descobrir o que é!


É o chamado "AirWheel".




















Repare, nem precisa usar os dois pés.


Se o emprego fica a uma curta distância, tão curta que se torna quase ridículo conduzir o carro? Isso não é problema, o AirWheel resolve isso!





















É bastante útil em atividades normais no dia a dia.



Não só é eficiente e amigo do ambiente, mas tem capacidade também para andar em todo o terreno!






















Ver aqui o vídeo de apresentação do AirWheel:

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Frigorífico indiano funciona sem eletricidade

O artesão indiano Mansukhbai Prajapati criou um frigorífico original, feito de barro, que não necessita de eletricidade para manter os alimentos frescos.


O Mitticool funciona segundo o princípio da evaporação. Ou seja, a água é armazenada no andar de cima do frigorífico, escorre pelos lados e evapora-se através do calor concentrado pelo barro do Mittcool. O resultado é que o calor é libertado e os dois andares inferiores, onde os alimentos são colocados, ficam frescos.


O frigorífico tem ainda uma pequena torneira na parte da frente de onde é possível retirar água para uso potável.

A temperatura no interior do Mitticool pode chegar aos 8° C. e o preço de venda anda à roda dos 45 euros. O produto é ideal para as populações mais carenciadas e aquelas que vivem em zonas rurais sem eletricidade.

Além da vantagem de não precisar de eletricidade para funcionar, o Mittcool não liberta gazes tóxicos que afetam a camada de ozono como os frigoríficos tradicionais.


Prajapati já foi distinguido pela Forbes


Manshuk Prajapati começou por trabalhar como supervisor de uma empresa que produzia telhas de barro. Nos anos 90 acabou por lançar a sua própria empresa de produtos de cerâmica, produzindo frigideiras e filtros de água que tiveram uma excelente aceitação.


Em 2002, o artesão criou este frigorifico simples mas eficiente que já foi premiado pelo governo indiano. O sucesso deste sistema fez com que, em 2010, a prestigiada revista Forbes considerasse Prajapati um dos mais importantes empreendedores rurais da Índia.


Segundo o site oficial da empresa Miticool, os produtos de barro criados por Prajapati recebem encomendas do mundo inteiro.


Fonte:  boasnoticias.pt/