segunda-feira, 21 de abril de 2014

CASO AURORA, UM MISTÉRIO UFOLÓGICO COM 117 ANOS

Caso mais antigo de queda de um UFO (Ovni) ainda alimenta muita polêmica e perguntas sem resposta

No último 17 de abril completaram-se 117 anos de um dos mistérios mais duradouros da Ufologia Mundial. Nessa data, em 1897, de acordo com testemunhas da época, um objeto desconhecido caiu do céu, atingindo a torre de um moinho na propriedade do juiz J. S. Proctor e explodindo. Os residentes da pequena Aurora ficaram alarmados, e um oficial do Exército norte-americano que era morador local foi investigar e encontrou o corpo do tripulante do objeto.

De acordo com esse oficial, T. J. Weems, o ser aparentemente era um marciano, e foi submetido a um enterro cristão no cemitério local. Os restos da nave foram atirados em um poço sob o local onde ficava o moinho, e a história foi publicada no jornal The Dallas Morning News de 19 de abril de 1897. No texto, o autor S. E. Haydon descrevia sucintamente o incidente, descrevendo que apesar do cadáver do aparentemente único tripulante ter ficado em más condições, claramente não era de um habitante deste mundo. Haydon escreveu também a respeito de papéis encontrados com o ser, preenchidos por algum tipo de escrita hieroglífica que não pôde ser decifrada.

Esse caso foi o ápice do fenômeno das airships, misteriosas naves aéreas cujas aparições foram fartamente exploradas pela imprensa da época, gerando inúmeras especulações a respeito de sua origem. Quanto ao alienígena enterrado no cemitério local, as informações descreviam a existência de uma lápide, onde estava descrita parte da história e registrados alguns dos caracteres encontrados com o desafortunado extraterrestre. Nos anos 70 aconteceram vários ufólogos visitaram Aurora e constataram a existência dessa lápide, que depois desapareceu inexplicavelmente.

PROCURANDO RESPOSTAS APÓS UM SÉCULO
CRÉDITO: WIKIPEDIA
A reportagem no The Dallas Morning News assinada por S. E. Haydon
A reportagem no The Dallas Morning News assinada por S. E. Haydon
 Um dos poucos fatos concretos que existem sobre o caso é a história de Brawley Oates, que adquiriu a antiga propriedade de Proctor em 1945 e limpou o poço dos destroços, para depois desenvolver um grave caso de artrite. Alguns atribuem esse fato à radiação ou algum agente contaminador das peças da nave. Nos anos 70 houve um esforço para tentar exumar o cadáver alienígena, mas com o desaparecimento da lápide a localização da tumba não pôde mais ser feita.

Além disso, a população local encarou com muita hostilidade a hipótese de se fazerem pesquisas desse tipo no cemitério local onde repousam seus antepassados. O pesquisador Jim Marrs, entrevistado nas edições 171 e 172 da Revista UFO, foi um dos que visitaram Aurora em 1973, investigando pessoalmente o caso. Ele conversou com Charlie Stephens, testemunha original do caso que confirmou toda a história, e revelou interesses inconfessáveis em manter tudo em segredo: "Mas creio que a verdade é que existe muita pressão do governo para que não seja autorizada qualquer exumação".

Assista abaixo à parte 1 do episódio de Arquivos Extraterrestres sobre o Caso Aurora:







Fonte: ufo.com.br

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Há insectos em que ela tem um pénis e ele tem uma vagina

No livro em que explicava a teoria da evolução, Charles Darwin falava sobre a grandeza da vida ao criar “infinitas formas”, referindo-se à capacidade da natureza de forçar o aparecimento das mais distintas e estranhas espécies. Quando se analisa a vida sexual dos insectos, o resultado da evolução pode ser desconcertante. Há fêmeas de aranhas que comem o macho depois da cópula, o macho do carneiro-do-feijão fere a fêmea no acto sexual. No caso das espécies cavernícolas do género Neotrogla, a fêmea tem um pénis e penetra o macho, que, por sua vez, tem uma vagina. A descoberta vem explicada num artigo publicado nesta quinta-feira na revista Current Biology.

“Apesar de já ter sido identificada a inversão do papel sexual em diferentes animais, o Neotrogla é o único exemplo em que o órgão que penetra está também invertido” explica Kazunori Yoshizawa, um dos autores do artigo, da Universidade Hokkaido, em Sapporo, no Japão.

Os insectos foram encontrados no Brasil. O Neotrogla brasiliensis vive em grutas no Norte do estado de Minas Gerais, o Neotrogla aurora aparece em grutas no Leste do estado de Tocantins e o Neotrogla truncata foi encontrado em três grutas na Baía. Estas três espécies foram descritas em 2010. Passados três anos, revelava-se a existência do Neotrogla curvata, a quarta espécie, descoberta na Baía.

Os indivíduos adultos deste género têm entre 2,7 e 3,7 milímetros de comprimento. São pequenos insectos com asas, que se alimentam das fezes e das carcaças dos morcegos que vivem nas grutas. O investigador Rodrigo Ferreira, da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, tentava descrever estas espécies e enviou-as ao entomólogo Charles Lienhard, do Museu de História Natural de Genebra, Suíça, para o ajudar.

Este especialista acabou por descobrir a estrutura no aparelho sexual feminino que funciona como pénis, e que foi designada por ginossoma. “O pénis só foi descoberto quando fizemos a dissecação do abdómen da fêmea. Só quando o pénis fica erecto é que se torna visível externamente”, explica Charles Lienhard ao PÚBLICO. Mais tarde, Kazunori Yoshizawa estudou a cópula destas espécies e compreendeu o seu funcionamento.

Nos Neotrogla, o macho tem, em vez do pénis, uma abertura que funciona como a vagina, penetrada pela fêmea, que fica por cima do macho. “A ponta do ginossoma (...) penetra profundamente no macho e encaixa na abertura do ducto seminal. A parte membranosa [do ginossoma] incha dentro da câmara genital do macho e numerosas espinhas da membrana ancoram a fêmea ao macho”, lê-se no artigo.

Durante a cópula, a fêmea recolhe o espermatóforo do macho, uma espécie de cápsula cujo conteúdo é produzido por machos de várias espécies de insectos. Nesta cápsula, além dos espermatozóides, há uma substância nutritiva que funciona como um dote, que o macho dá à fêmea durante o acto sexual.

No caso dos Neotrogla, este dote é especialmente importante. Devido à falta de nutrientes nas grutas onde estes insectos habitam, a equipa de cientistas acredita que as fêmeas desenvolveram este pénis para irem buscar nutrientes ao macho.

“Durante a sua vida, as fêmeas Neotrogla podem adquirir vários espermatóforos. Observámos também que as fêmeas consumiram o conteúdo dos espermatóforos após o primeiro acto sexual, mas antes de produzirem ovócitos maduros, o que sugere que provavelmente o conteúdo dos espermatóforos é usado tanto para a nutrição como para a fertilização”, lê-se no artigo.

A duração da cópula nestes insectos poderia vir no Livro Guinness dos Recordes, já que se prolonga durante 40 a 70 horas. “Ainda não sabemos por que é que a cópula demora tanto tempo. Talvez o transporte da massa de esperma seja demasiado lento, ou a fêmea tenha de ‘convencer’ o macho a descarregar o máximo de material nutritivo”, sugere Charles Lienhard. “Com os genitais invertidos, a fêmea tem provavelmente mais ‘poder’ sobre o macho, ela pode segurar o macho com o seu pénis espinhoso durante o tempo que quiser.”

Os investigadores querem agora procurar espécies próximas para tentar descobrir quais as condições ambientais que forçaram o aparecimento deste órgão único. Ao compreender-se esta evolução específica, talvez seja possível perceber os mecanismos que produzem as “infinitas formas” da natureza que tanto impressionaram Charles Darwin. Ou, como diz Charles Lienhard: “Se analisarmos as circunstâncias em que evoluiu este pénis, talvez seja possível compreender melhor as forças evolutivas que provocam a ‘invenção’ de novidades.”




Fonte: Publico

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Já é permitido andar nu em Munique

A cidade alemã de Munique legalizou a nudez pública em determinadas áreas da cidade. Seis locais foram destinados exclusivamente a quem quer andar sem roupa.
 
foto DR
Já é permitido andar nu em Munique
Praia naturista na Alemanha
 
Munique deu a permissão aos residentes e aos turistas para se despirem em público, desde que o façam nas áreas para isso destinadas. As seis zonas definidas são chamadas de "Urban Naked Zones" e situam-se em áreas de parques sem estarem vedadas ou isoladas.

Uma das zonas urbanas de nudez fica, por exemplo, a dez minutos a pé de Marienplatz, a principal praça da cidade alemã.

A nudez é uma prática comum em Munique mas que não era autorizada publicamente. A partir de agora em Flaucher, Brudermuhlbrucke, Mittlere-Isar-Straße, Eisbach, Schwabinger Bucht e Feldmonchinger See é permitido fazê-lo.

Esta nova lei surge depois de ter expirado, em 2013, a legislação que impedia banhos de sol a pessoas nuas em locais públicos na Baviera, apesar de se ter mantido um debate aceso sobre o assunto entre os alemães.


Fonte:  JN

terça-feira, 15 de abril de 2014

Como Inglaterra conseguiu reduzir em mais de 40% as mortes por enfarte e AVC

Uma queda de 15% no consumo de sal entre 2003 e 2011 ajudou a diminuir consideravelmente os casos de mortes por ataques cardíacos e derrames cerebrais em Inglaterra, informa hoje a revista "British Medical Journal" (BMJ).

Segundo um estudo de especialistas britânicos, o menor uso de sal foi determinante na queda de 42% de mortes por derrames cerebrais e de 40% no caso dos ataques cardíacos.

Os investigadores, entre os quais grupos que lutam contra o consumo de sal e médicos de hospitais londrinos, sublinharam a importância de a diminuição de sal ajudar também a reduzir os casos de hipertensão.

Estima-se que as mortes por doenças cardiovasculares tenham caído para metade desde 1971, ao diminuir de 335.000 para 161.000 em 2012, acrescenta o estudo, centrado em Inglaterra.

Entre 2003 e 2011, o índice de mortalidade por derrames cerebrais diminuiu de 134 casos para 78 (42%) por cada 100.000 habitantes, e no caso dos ataques cardíacos o número passou de 232 a 139 (40%) por cada 100.000 pessoas.

O estudo acrescenta que o consumo de sal desceu de 9,5 gramas por dia para 8,1 gramas (15%) diários entre 2003 e 2011, devido sobretudo aos esforços da Agência da Qualidade Alimentar (FSA, em inglês) para convencer os fabricantes de alimentos a reduzirem a quantidade de sal nos alimentos preparados.



Fonte: Lusa/SOL

terça-feira, 8 de abril de 2014

Guiness: «A Morte esqueceu-se de mim», diz indiano de 179 anos

Um sapateiro reformado da Índia alega ter nascido em Janeiro de 1835, o que faz de Mahashta Mûrasi não só o ser humano mais velho do mundo, mas também o homem que mais anos viveu na História, de acordo com o Guiness World Records.


As autoridades indianas avançaram que o homem nasceu numa casa em Bangalore no dia 6 de Janeiro de 1835. A partir de 1903 passou a viver em Varanasi.
Trabalhou nessa cidade até 1957, altura em que se reformou... aos 122 anos.
«Estou vivo há tanto tempo que os meus bisnetos já morreram há anos», explicou Mûrasi. «De algum modo, a Morte esqueceu-se de mim. E agora já não tenho esperança. Ao olhar para as estatísticas, ninguém morre com mais de 150 anos, muito menos com mais de 170. Neste ponto acho que sou imortal ou algo assim», considerou, citado pela imprensa internacional.
Segundo o WorldNewsDailyReport.com, todos os documentos de identificação do homem confirmam a sua versão, mas até ao momento, nenhum exame médico confirmou a veracidade da sua alegação. O último profissional de saúde que Mûrasi visitou morreu em 1971, de modo que são escassas as informações sobre o seu historial médico.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Meteorito quase atinge pára-quedista

Um pára-quedista norueguês quase foi atingido por um meteorito a quase 500 km/h. O caso passou-se em 2012, mas só agora foram divulgadas imagens do incidente.


Anders Helstrup realizava um salto em Hedmark quando o meteorito passou a curta distância do seu pára-quedas.

Um vídeo captado a partir de duas câmaras no capacete de Anders mostra a rocha passar perto do pára-quedas.

Anders só se apercebeu do sucedido quando reviu as imagens e levou-as a peritos, que comprovaram que se tratava de um meteorito no chamado «dark flight», momento em que já não está incandescente.

Os investigadores referem que esta foi a primeira vez que foi filmado um meteorito a cruzar os ares já sem estar incandescente.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/