terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cheliabinsk terá monumento ao meteorito


Concurso definirá projeto sobre a queda do corpo celeste


As autoridades da cidade russa de Cheliabinsk decidiram erigir um monumento para lembrar o meteorito que atingiu a região dos Urais no último dia 15, causou estragos e feriu centenas de pessoas. O corpo celeste ficará na memória dos russos por muito tempo.
Segundo um comunicado do governo regional de Cheliabinsk, é por ter sido um evento único de repercussão global que “as autoridades e os cidadãos proativos estavam pensando em imortalizar a visita interplanetária”.
As autoridades locais decidiram realizar um concurso para escolher a melhor proposta de desenho para o monumento a ser erguido e também para elaborar um logotipo para os souvenirs do meteorito, como calendários, cadernos e ímãs de geladeira. Uma banca de juízes, com a participação de algum artista, escultor ou arquiteto de renome, escolherá o projeto vencedor, que será submetido a uma votação online.
Mais de mil pessoas ficaram feridas quando o meteorito flamejante sobrevoou a região dos Urais em 15 de fevereiro. A Nasa estima que o corpo celeste tinha, aproximadamente, 15 metros de diâmetro quando atingiu a atmosfera da Terra. A maioria das vítimas se feriu por conta do vidro das janelas que se quebraram com a onda de choque causada pelo impacto.

Fonte: diariodarussia

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Descobertos novos fragmentos de meteorito de Chelyabinsk


Segundo fonte na Universidade Federal dos Urais, uma expedição que acaba de voltar da província de Chelyabinsk, encontrara novos detritos do meteorito que são muito superiores aos encontrados antes.
Alguns desses fragmentos têm aproximadamente o tamanho de um punho.

Os estilhaços foram encontrados em áreas ao sul de Chelyabinsk, isto é, não em proximidades do lago Chebarkul. Os cientistas não revelam as coordenadas exatas do local.

A universidade está preparando uma nova expedição em busca do meteorito.


Fonte: http://portuguese.ruvr.ru

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cientistas encontram fragmentos do meteorito da Rússia

Meteorito principal continua por encontrar no fundo de um lago, mas dezenas de partículas foram recuperadas por investigadores da Universidade dos Urais.


Cientistas russos recuperaram vários fragmentos do meteoro russo que se desintegrou sexta-feira sobre a região de Cheliabinsk, 1800 quilómetros a Leste de Moscovo, deixando quase 1500 feridos.

No domingo, o Governo russo suspendera as buscas para encontrar um meteorito que caiu sobre um lago congelado, recortando um círculo perfeito de vários metros de diâmetro sobre o gelo. A Universidade dos Urais, no entanto, enviou para a região uma equipa de investigadores, que recuperou cerca de meia centena de pequenos meteoritos. Fotos divulgadas pela universidade mostram uma série de pequenos fragmentos, o maior dos quais parece ter o diâmetro de um dedo.

“Confirmamos que as partículas de uma substância encontrada pela nossa expedição perto do lago de Tchebarkoul têm a composição de um meteorito”, disse Viktor Grokhovski, investigador da Universidade dos Urais e membro da Academia Russa de Ciências, citado pela agência AFP.

Segundo os cientistas, as partículas encontradas serão fragmentos de um meteorito maior que terá caído no lago de Tchebakoul. Mergulhadores tentaram encontrá-lo, mas a operação foi abandonada, dada a existência de uma camada de um metro e meio de lodo no fundo.

Meteorito é a designação que se dá aos fragmentos de um meteoro – um corpo celeste quando entra na atmosfera ­– que chegam ao solo. O meteoro da Rússia teria 17 metros de diâmetro e 10.000 toneladas de massa quando entrou na atmosfera, desintegrando-se num rasto incandescente devido ao atrito com o ar.

Várias ondas de choque, provocadas sobretudo pela explosão sónica da desaceleração do meteoro até ao limite da velocidade do som, provocaram danos em milhares de edifícios, sobretudo vidros partidos.

O último balanço do Ministério da Saúde russo fala em 1491 feridos, dos quais 311 são crianças. Ainda há 46 pessoas hospitalizadas.

Na região de Cheliabinsk, equipas de emergência continuam a trabalhar para reparar os estragos, sobretudo pela substituição de vidros partidos. As temperaturas na região nesta altura do ano chegam perto dos 20 graus Celsius negativos.


Fonte: PUBLICO

Russos param de procurar meteorito no lago Tchebarkoul

NASA actualiza dados sobre meteoro que caiu na sexta-feira perto da cidade russa de Cheliabinsk. Cientistas pensam em estratégias futuras para antecipar desastres futuros.

O diãmetro do buraco feito pelo meteorito no lago Chebarkul é de seis metros


Oficiais russos abandonaram as buscas de um dos fragmentos do meteoro que terá caído na sexta-feira no lago Tchebarkoul, que fica perto dos Uais.

Testemunhas viram na altura que o lago tinha sido atingido por um dos fragmentos. Depois, encontrou-se um buraco de seis metros de diâmetro no gelo que cobre a superfície do lago, mas não há sinal do meteorito. “Tomámos a decisão de parar as prospecções. Não continuamos mais hoje”, explicou à AFP Viatcheslav Ladonkin, porta-voz do Ministério das Situações de Urgência.

No sábado, mergulhadores tentaram encontrar no fundo do lago o meteorito. De acordo com a agência noticiosa francesa, Vladimir Poutchkov, ministro das Situações de Urgência, esteve no sábado nos Urais e explicou que a existência de uma camada 1,5 metros de lodo que cobre o fundo do lago dificultou as buscas.

Milhares de pessoas viajaram para a cidade de Cheliabinsk para consertar os estragos, numa região junto dos Urais onde as temperaturas no Inverno descem até aos 20 graus negativos e a protecção das casas é vital.
Na sexta-feira ao amanhecer, a Rússia sentiu na pele o que deixou o resto do mundo de boca aberta: os meteoros caem e podem ter consequências dramáticas. Por volta das 7h20 daquela manhã (3h20 em Lisboa), na cidade de Cheliabinsk, com mais de um milhão de habitantes, a 1800 quilómetros a leste de Moscovo, um meteoro passou pelo céu a velocidades sónicas, afectando 300 edifícios e fazendo estragos de 25 milhões de euros. Ao todo, 1200 pessoas ficaram feridas, não houve mortos, e a grande maioria dos feridos não são graves.

A NASA, a agência espacial norte-americana, actualizou entretanto os números sobre o meteoro. Com a ajuda das observações feitas por mais cinco estações de infra-sons que seguiram a chegada da rocha, a agência espacial norte-americana calcula que o seu tamanho à entrada da atmosfera era de 17 metros de diâmetro e não de 15. O cálculo da massa do meteoro também subiu de 7000 para 10.000 toneladas.

Na mais inacreditável das coincidências, sexta-feira foi também o dia em que passou muito perto da Terra um asteróide com 45 metros de diâmetro. O 2012 DA14 ficou apenas a 27.600 quilómetros de distância da Terra, a menos de um décimo da Lua. Se, por acaso, tivesse colidido com a Terra, os danos provocados poderiam ser terríveis. A conjugação destes dois fenómenos pôs autoridades políticas, agências espaciais e cientistas a discutir sobre a urgência de um sistema eficaz que avise, com antecedência, da chegada de asteróides que representem perigo.

A ocorrência de sexta-feira "é uma forte lembrança da razão por que necessitamos de um esforço continuado em rastrear e identificar os objectos que existem na proximidade da Terra”, disse Thomas Reiter, o director do programa de missões espaciais tripuladas da Agência Espacial Europeia. “O nosso programa Space Situational Awareness [programa para o estado de alerta dos perigos espaciais] está a desenvolver um sistema de telescópios ópticos automáticos que podem detectar asteróides e outros objectos em órbitas solares”.

Segundo o comunicado da ESA, a agência espacial europeia, o objectivo é conseguir encontrar os objectos com mais de 40 metros de diâmetro que se aproximem da Terra com pelo menos três semanas de antecedência.


Fonte: Publico

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Queda de meteorito na Rússia fez mais de 900 feridos

Cerca de 950 pessoas ficaram feridas, esta sexta-feira, devido à queda de um meteorito na região dos Montes Urais, na Rússia. Pelo menos 110 feridos foram hospitalizados, dois estão em estado grave. Entre os feridos há 159 crianças.


Um meteorito caiu, esta sexta-feira de manhã, a cerca de 80 quilómetros da cidade de Tcheliabinsk, na região com o mesmo nome, explicou um porta-voz governamental à agência Interfax.

Segundo a fonte, a queda de pedaços do meteorito, que se partiu ao atravessar a atmosfera, provocaram prejuízos em muitos edifícios de seis cidades dos Urais, sobretudo vidros partidos. "A polícia continua a estudar a situação e está a vistoriar os locais onde caíram pedaços de meteorito", acrescentou.

Um balanço do Ministério para Situações de Emergência apontava a existência de 514 feridos mas, os dados mais recentes indicam cerca de 950 pessoas feridas, segundo o governador de Tcheliabinsk, Mikhail Yurevich. Pelo menos 110 tiveram de ser hospitalizadas, duas das quais estão em estado considerado grave. Entre os feridos há 159 crianças.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, declarou, no Fórum Económico Internacional de Krasnoiarsk, esperar que as consequências da chuva de meteoritos "não sejam graves". "Não obstante, é uma prova de que não é só a economia que é vulnerável, mas todo o nosso planeta", frisou.

Serguei Smirnov, cientista do Observatório de Pulkovski (São Petersburgo), afirmou que o peso do meteorito devia ser de várias toneladas. "Tratou-se de uma bola muito brilhante, muito visível no céu da manhã, um objeto com uma massa bastante grande, de muitas dezenas de toneladas", precisou o cientista, numa entrevista à televisão russa.


Fonte: JN

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Asteróide de 50 metros de diâmetro vai passar perto da Terra

Pode ser observado na Europa com telescópio ou binóculos. O asteróide 2012 DA14 vai passar “ao lado” da Terra, a 28 mil quilómetros, na próxima sexta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2013.

De acordo com a NASA a passagem do asteróide está prevista para as 19h24 e de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA) a hora marcada para este breve encontro é 19h40. Assim, se está interessado em tentar acompanhar este fenómeno o melhor é colocar-se a postos por volta das 19h00. De acordo com as previsões, o pedaço de rocha vai passar a apenas 28 mil quilómetros do nosso planeta a uma velocidade de 7,8Km por segundo.

“Não são conhecidos muitos detalhes do velho asteróide, 2012 DA14 – não estão disponíveis medidas directas das suas dimensões. Pelo seu brilho os cientistas estimam que tenha um diâmetro de 50-80 metros. A sua composição é desconhecida e pensa-se que a sua massa esteja na ordem das 130 mil toneladas”, avança o comunicado divulgado pela ESA, que esclarece que este asteróide foi descoberto no ano passado por um astrónomo amador, em Espanha.

O que os cientistas são capazes de garantir é que a rocha não vai colidir com a Terra... “nos próximos tempos”. “Os resultados computacionais mostram que uma colisão com a Terra pode ser excluída com segurança, pelo menos neste século”. diz Detlef Koschny, responsável por objectos próximos da Terra, no gabinete da ESA Space Situational Awareness, acrescentando que “a sua órbita pode ser muito bem calculada recorrendo à base de dados europeia de asteróides, NEODyS ”.

Assim, segundo os cálculos, o grande pedaço de rocha vai estar mais perto da terra do que estão os muitos satélites de telecomunicações (posicionados cerca de 800 km acima da rota desta rocha). “Não há perigo para estes satélites, como o asteróide ‘virá de baixo’ não irá intersectar o cinto geostacionário”, assegura Detlef. De acordo com o comunicado da ESA, este asteróide “embora pequeno, comparado com a vastidão do nosso Sistema Solar, deve ser visível na Europa para qualquer pessoa com um bom par de binóculos e uma ideia do local onde procurar”. Apesar de tudo, este será um dos encontros mais “íntimos” entre a Terra e um asteróide dos últimos 15 anos.

Os cientistas adiantam ainda que se esta rocha fosse de ferro atingisse o nosso planeta seria capaz de criar uma cratera de 1,5 quilómetros.


Fonte: Publico

Renúncia do Papa remete à profecia de São Malaquias

De acordo com a Profecia dos Papas o próximo papa vai ser o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica


O anúncio da renúncia do papa Bento 16 fez relembrar a famosa "Profecia de São Malaquias", que anuncia o fim da Igreja e do mundo. A profecia de São Malaquias, ou "Profecia dos Papas", é um elenco de 112 frases curtas em latim que indicariam o número de papas, considerada uma premonição atribuída a São Malaquias, bispo de Armagh, que viveu no século 12. A obra prevê que o próximo papa vai ser o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica.

Segundo a tradição, em 1139 Malaquias foi chamado a Roma pelo papa Inocêncio 2º para ser nomeado bispo e próprio na Cidade Eterna ele teria tido um sonho sobre os futuros papas.

Malaquias relatou sobre a visão através de uma longa sequência de frases obscuras, em um manuscrito intitulado "Prophetia de Summis Pontificibus" [Profecia sobre Supremos Pontífices, na tradução livre].


As frases descrevem as características mais marcantes de todos os papas a partir de Celestino 2º, eleito em 1143. O manuscrito foi então depositado nos arquivos do Vaticano, onde permaneceu esquecido até sua redescoberta em 1590.
De acordo com algumas interpretações da lista, o papa Bento 16 seria o penúltimo pontífice da historia da igreja, que terminaria com um papa descrito como Petrus Romanus [Pedro de Roma, ou Pedro Romano, na tradução livre] cujo pontificado, de acordo com a profecia, vai terminar com a destruição da cidade de Roma, e com o simultâneo fim da igreja e do mundo.


Fonte: http://www.tnonline.com.br

Raio atingiu Vaticano no dia em que Papa resignou

Um raio atingiu a Basílica de S. Pedro, no Vaticano, no dia em que o Papa Bento XVI surpreendeu o mundo, na segunda-feira, anunciando que iria abandonar o pontificado. Pode tratar-se de uma mera coincidência, ou talvez não, ficando ao critério de cada um fazer a sua leitura dos factos.

Nada faria prever que Bento XVI resignasse ao magistério papal. A notícia apanhou de surpresa, não só a comunidade católica, mas também o resto do Mundo, e as reacções não se fizeram esperar. Como se não bastasse, curiosamente, no mesmo dia em que foi conhecida a decisão do Santo Pontífice, de 85 anos, um fenómeno da natureza ‘abateu-se’ sobre a Basílica de S. Pedro, no Vaticano, fazendo cair um raio no 'coração' da Igreja Católica.


O momento, que poderá ser classificado de insólito, dando azo às mais diversas interpretações, não escapou à mira das objectivas dos fotógrafos que se aquietavam na Praça de S. Pedro, na tentativa de captar alguma imagem que servisse para documentar o dia histórico.

“Foi um golpe de sorte. Tirei a foto na Praça de S. Pedro, abrigado nas colunas. Estava frio e chovia muito. Quando a tempestade começou, pensei que talvez um relâmpago pudesse cair sobre o pára-raios da Basílica e tentei captar esse momento com uma objectiva de 50 milímetros”, comentou o repórter Filippo Monteforte, da AFP, citado pela própria agência.

“Levei cerca de duas horas para fazer a foto. Acho que o raio atingiu a Basílica três vezes. O primeiro clarão foi enorme, iluminou tudo, mas infelizmente falhei-o. Tive mais sorte da segunda vez. Tirei duas fotos do raio a cair sobre a cúpula iluminada”, assinalou ainda o fotógrafo.

Refira-se que várias imagens têm vindo a ser partilhadas nas redes sociais, sobretudo no Facebook, nomeadamente algumas cuja autoria pertence ao fotógrafo Alessandro Di Meo.

Também a estação pública britânica, BBC, conseguiu filmar o momento simbólico.

Veja aqui o vídeo.